Na cultura da soja, as plantas daninhas são fatores de grande preocupação quando o assunto é produtividade. Quando não controladas, elas podem levar a danos diretos na rentabilidade, trazendo dificuldade na colheita e favorecendo a hospedagem de patógenos e pragas, além de prejudicar a qualidade do grão em desenvolvimento.
Estudos apontam que há cerca de 250 espécies de plantas daninhas nas lavouras. Como têm a característica de se reproduzirem rapidamente devido ao grande número de sementes que produzem, elas podem se desenvolver em diferentes tipos de solo e cultura, com capacidade de resistência à aplicação de herbicidas.
Entre as plantas daninhas que geram transtornos para os sojicultores, o capim-amargoso (Digitaria insularis) e o capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) são duas espécies com grande incidência nas lavouras de soja.
Resistência das plantas daninhas: como evitar?
O manejo pré-emergente é uma das ações eficazes para controlar a incidência das plantas daninhas antes do desenvolvimento da soja. Essa ação é extremamente importante para uma lavoura saudável, já que o problema de resistência é frequente no campo, e o controle antecipado contribui para a diminuição do banco de sementes.
Duas espécies resistentes que aparecem com frequência nas lavouras são:
Capim-amargoso (Digitaria insularis)
Uma planta perene – com ciclo que pode durar mais de 2 anos –, adaptável e que possui um rápido crescimento. Cada vez mais, o número de casos de resistência ao glifosato aumenta no Brasil, o que impacta nos custos para o seu controle. Estudos apontam que em áreas com capim-amargoso resistente a glifosato já em estádio de desenvolvimento avançado, os gastos com controle podem aumentar em até 290%.
Essa planta daninha tem grande capacidade de crescer e se desenvolver em lavouras de grãos, ocasionando grandes prejuízos à produtividade.
O capim-amargoso se reproduz através de sementes e gera estruturas de reserva subterrâneas (rizomas), o que lhe confere uma grande capacidade de recuperação da parte aérea após danos causados por corte mecânico ou ação de grupos de herbicidas específicos.
Essa daninha é adaptada a quase todo o território nacional, e sua ampla dispersão está associada à capacidade de produzir uma grande quantidade de sementes (mais de 100 mil sementes por inflorescência), que são facilmente disseminadas pelo vento.
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica)
O capim-pé-de-galinha infesta lavouras anualmente e seu ciclo pode ter entre 120 a 180 dias, dependendo da região. Tem capacidade de produzir mais de 120 mil sementes por planta, que são facilmente disseminadas pelo vento durante todo o ano.
Suas sementes possuem maior capacidade de germinação em temperaturas entre 35 a 20°C. Essa daninha pode ser “ponte verde” para doenças que afetam plantas cultivadas, como ser hospedeira, por exemplo, do vírus do mosaico listrado do milho, de alguns fungos e do nematoide das galhas.
O problema da resistência do capim-pé-de-galinha no Brasil teve início em 2003. No entanto, em 2016, devido ao uso indiscriminado do glifosato, ocorreu a seleção de populações de capim-pé-de-galinha resistentes no centro-oeste do estado do Paraná.
Atualmente, essa daninha tem resistência aos herbicidas glifosato, fenoxaprop e haloxyfop. Além dos casos registrados no Brasil, foram relatados 30 casos de resistência em outros 10 países.
Pré-emergente: controle os piores problemas
Para inibir a presença do capim-amargoso, do capim-pé-de-galinha e de outras plantas daninhas na lavoura, a Syngenta conta em seu portfólio com Dual Gold, considerado o melhor herbicida pré-emergente para os piores problemas da soja.
Sua formulação é eficiente e sensível contra as plantas daninhas, principalmente as que já apresentaram resistência ao glifosato. Entre os destaques de sua performance como pré-emergente, estão:
- apresenta controle superior, pois seu modo de ação tem efeito residual prolongado, levando proteção por mais tempo ao campo;
- proporciona flexibilidade ao produtor em uma solução de amplo espectro, controlando diversas espécies de plantas daninhas;
- tem alta seletividade, ou seja, menor perda de produtividade causada pela fitotoxicidade.
O manejo eficaz da lavoura deve ser colocado em prática em todas as fases do ciclo produtivo – do pré-emergente ao pós-emergente. Atenta às necessidades do produtor rural, a Syngenta conta com um portfólio completo de produtos com tecnologias que favorecem a produtividade e mantém a lavoura saudável.
Syngenta e você: conectados dentro e fora do campo.
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