Durante o desenvolvimento da soja, a cultura pode ser afetada por um amplo complexo de doenças capazes de comprometer a produtividade e a qualidade dos grãos e sementes. Cerca de 15 a 20% das reduções anuais de produção têm alguma doença como causa. Além disso, já foram identificadas mais de 40 patógenos que afetam a cultura no Brasil e, por conta da expansão das lavouras no país e da falta de rotação de cultura, esse número continua aumentando.

Para não ser severamente prejudicado, o produtor deve se atentar principalmente às doenças causadas por fungos, como a ferrugem asiática, manchas e DFCs (Doenças de Final de Ciclo), que são consideradas de grande importância econômica.

Para superar o desafio de controlar o complexo de doenças da soja é necessário estabelecer estratégias de manejo eficazes – como o Manejo Consciente -, bem como a utilização de produtos com alta potência e consistência de controle.

Entre as ameaças das lavouras de soja estão:

Ferrugem asiática

A ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) é uma das principais doenças da soja. Entre os seus sintomas estão o surgimento de minúsculos pontos escuros, começando pelo terço inferior da planta e a formação de urédias no lado inferior das folhas. Posteriormente, a folha atacada fica mais clara, com aspecto de seca.

É responsável pela desfolha precoce, que compromete a formação da planta, o enchimento das vagens e o peso final dos grãos. A doença é bastante agressiva, capaz de causar prejuízos de até 90% quando não são adotadas as práticas de manejo adequadas para o seu controle.

Mancha-alvo

O fungo da mancha-alvo (Corynespora cassiicola) pode causar perdas de mais de 20 sacos por hectare, afetando diretamente a rentabilidade do produtor. A doença é caracterizada por pontuações pardas com halo amarelado, que evoluem para grandes manchas circulares com coloração castanha. Normalmente, as manchas apresentam uma pontuação central e anéis concêntricos de coloração mais escura.

O fungo pode causar a redução da área fotossintética ou até mesmo a desfolha precoce, que irá comprometer o enchimento dos grãos.

Antracnose

A antracnose (Colletotrichum truncatum) é uma doença silenciosa que pode atacar diretamente os órgãos reprodutivos da planta. É capaz de causar estragos na soja sem que o produtor perceba, impactando diretamente no rendimento de grãos e na qualidade da semente. Como resultado de seu ataque, ocorre a queda das flores e das vagens ou, em alguns casos, o surgimento de vagens sem grãos.

A antracnose também causa a morte de plântulas; manchas de coloração escura nas folhas, hastes e vagens e deterioração das sementes; além de deixar as vagens infectadas retorcidas. Se não for controlada de maneira adequada, pode atingir até 30% da produtividade.

Cercospora

A cercospora (Cercospora kikuchii) desenvolve-se com mais frequência em regiões quentes e chuvosas. A doença costuma se manifestar na reta final do ciclo da soja, causando prejuízos de até 20% para o produtor. O fungo pode atacar todas as partes da planta, causando pontuações escuras nas folhas, que se aglutinam e formam grandes manchas.

Além disso, também pode ocorrer a queda prematura das folhas. Nas vagens, aparecem pontuações vermelhas que evoluem para manchas castanhas. As sementes são atingidas pelo fungo através da infecção da vagem, causando o sintoma conhecido como “mancha-púrpura da semente”, que reduz a qualidade do grão e a afeta a germinação das sementes.

Oídio

O oídio (Microsphaera diffusa) se desenvolve na parte aérea da soja, atacando folhas, hastes e vagens. Pode gerar perdas de produtividade elevadas e seu principal sintoma é o surgimento de uma fina cobertura esbranquiçada, constituída de micélio e esporos pulverulentos, que cobrem parte da planta, dificultando a fotossíntese.

A infecção acontece em qualquer estádio da planta, mas é mais perceptível no início da floração.

Septoriose

Comum no final do ciclo da soja, a septoriose (Septoria glycines) pode comprometer a qualidade dos grãos e das folhas da cultivar. É uma das primeiras doenças a aparecer nos campos de cultivo, desde o estádio vegetativo e ataca de forma mais severa no início da formação das vagens.

O ataque do fungo é percebido pelo surgimento de pontuações pardas nas folhas, que evoluem e formam manchas com halos amarelados e centros de contorno de coloração castanha na face superior da folha e rosada na face inferior. Em infecções severas, a doença causa desfolha e maturação precoce. Possíveis lesões nas plantas servem muitas vezes como porta de entrada para o fungo.

 

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Syngenta lançará fungicidas com alta potência e consistência para o controle do complexo de doenças da soja

Tendo em vista o impacto negativo que essas doenças podem desencadear sobre a produtividade e qualidade da cultura da soja, é essencial estabelecer o manejo consciente com fungicidas potentes e que apresentem consistente controle.

A sanidade da cultura de soja durante todo o seu ciclo de desenvolvimento é o que garante os bons resultados na hora da colheita, que são influenciados pelo investimento em produtos de qualidade com tecnologia de ponta desde o início do plantio. Por isso, é fundamental investir em ferramentas que possuem alta eficácia de controle do complexo de doenças.

Para um Manejo Consciente das principais doenças da soja, a Syngenta conta com dois lançamentos, que trazem um novo patamar de eficácia e produtividade para a cultura.

Endossado pelos principais pesquisadores, os novos fungicidas contam com ativos potentes, formulações modernas e performance superior, oferecendo consistência em todo o controle do complexo de doenças da soja.

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