Chegamos ao final da safra de soja 2022/23, e, para variar, a previsão é de mais um recorde: segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa é de um volume de produção de 155,7 milhões de toneladas, um acréscimo de 24% – 30,2 milhões de toneladas – na comparação com a temporada passada.
Quebrar recordes de produtividade já virou o novo normal nas lavouras brasileiras e o Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja que o diga: há 15 anos, os maiores produtores de soja desafiam a si mesmos a quebrar seus próprios recordes e apresentar seus resultados no evento promovido pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB).
O desafio do CESB reflete o cenário da produção de soja no Brasil: apesar da grande produtividade, ainda há muito espaço para crescimento e melhorias. É possível sim produzir mais, em um mesmo espaço, de maneira rentável e sustentável.
Mas, para isso, é imprescindível que todos os elos dessa cadeia produtiva busquem juntos por soluções efetivas para superar os desafios das lavouras, que também são crescentes.
Nas últimas safras, os agricultores têm enfrentado um sério problema que ameaça a produtividade e a qualidade das lavouras: o aumento da pressão de lagartas na soja.
Na nossa central de conteúdos, já alertamos os sojicultores quanto ao cenário de alerta para o manejo dessas pragas na safra 2023/24.
Novos comportamentos, dificuldade em identificar as espécies e resistência às tecnologias inseticidas são os pilares que estão tornando o controle das lagartas na soja ainda mais complexo.
Neste blogpost, vamos explorar a problemática do aumento da pressão de lagartas nas lavouras de soja, juntamente com os desafios associados à identificação precisa das espécies.
Mas fique tranquilo, também temos boas notícias: já é possível adotar uma estratégia comprovadamente eficaz para combater todas as lagartas na soja! Continue a leitura e confira.
O cenário de lagartas na soja está mais complexo: por que?
Basicamente, existem quatro pontos principais que estão tornando o controle de lagartas da soja mais complexo para os produtores:
- o aumento da pressão de lagartas na soja;
- a dificuldade de identificação das espécies para adotar uma estratégia assertiva de controle;
- as mudanças de comportamento das pragas; e
- a perda da eficiência das tecnologias de controle, com o aumento da pressão de pragas resistentes.
O aumento da pressão de lagartas na soja tem dificultado o manejo, não só por causar danos mais severos e mais rapidamente, como também pelo aumento da variedade de espécies, dificultando a correta identificação no campo.
A falta de conhecimento sobre qual espécie está causando os danos pode levar a escolhas inadequadas de produtos de controle, comprometendo a eficácia das medidas adotadas.
Isso é potencializado pelo fato de que as tecnologias inseticidas comumente disponíveis no mercado possuem uma limitação de ação, controlando apenas uma ou poucas espécies.
A semelhança visual entre diferentes espécies de lagartas também contribui para a complexidade da identificação. Muitas vezes, os agricultores podem confundir espécies semelhantes, o que compromete a seleção do produto de controle adequado.
É importante relembrar que cada espécie de lagarta possui características e hábitos distintos, o que significa que o controle eficaz pode variar dependendo da espécie presente. Sem a identificação correta, o uso de inseticidas direcionados a alvos específicos pode ser ineficiente, resultando em prejuízos para o produtor.
Quer saber como identificar corretamente as diferentes espécies de lagartas da soja?
Temos um artigo específico e detalhado sobre a identificação das diferentes espécies de lagartas da soja, clique aqui e confira!
Não dá para negar: as lagartas estão evoluindo!
A mudança de comportamento das lagartas da soja também é um fator que tem tornado o manejo mais complexo. Além de danos mais severos, algumas espécies estão se adaptando a diferentes estádios de desenvolvimento da cultura, sobrevivendo e comprometendo a lavoura por mais tempo.
Nos últimos anos, também temos observado um aumento preocupante da ocorrência de lagartas resistentes nas lavouras. Esse fenômeno é agravado pela capacidade das lagartas de se reproduzirem rapidamente e disseminarem geneticamente a resistência para outras populações.
Nesse cenário, produtos que antes eram altamente eficazes no controle dessas pragas, agora apresentam resultados insatisfatórios. E isso vai além dos inseticidas, se estendendo para outras tecnologias, como a soja Bt.
Nas últimas safras, por exemplo, os produtores vêm notando a presença da lagarta falsa-medideira Rachiplusia nu em lavouras de soja Bt. A notícia é alarmante pelo fato de que essa variedade até então apresentava resistência à praga, indicando que a espécie perdeu sua sensibilidade à tecnologia.
Além do fato de notarmos uma crescente exponencial da ocorrência do complexo de Spodopteras em soja, bem como helicoverpas e broca-das-axilas causando danos em algumas regiões.
A perda de eficiência das tecnologias cria a necessidade de buscar novas alternativas que possam superar a resistência e oferecer um controle eficaz dessas pragas. Ou seja, se as lagartas estão evoluindo, as soluções para combatê-las precisam ser ainda mais inovadoras!
Quer um spoiler sobre a boa notícia? Os produtores já estão conseguindo superar esses desafios, e o melhor: com uma única solução.
Várias espécies de lagarta na lavoura, como acertar no manejo de todas elas?
Como já vimos até aqui, a dificuldade em lidar com esse aumento da pressão de lagartas está intrinsecamente ligada à identificação correta das espécies.
Essa problemática é ainda agravada pela limitação do espectro de ação dos inseticidas convencionais.
Muitos produtos disponíveis no mercado são direcionados apenas a uma ou poucas espécies-alvo, o que significa que, sem a identificação correta, o controle pode ser ineficiente e os agricultores podem precisar utilizar múltiplos inseticidas para abranger as diferentes lagartas presentes.
Como superar essa situação? Como acertar nas decisões de manejo mesmo diante da dificuldade de identificar qual lagarta está causando danos na soja? Como agir em tempo hábil para evitar que as lagartas atinjam seu nível de dano econômico?
Tudo isso seria mais fácil se os inseticidas não controlassem apenas uma ou outra lagarta, mas sim todas as espécies. Se isso fosse possível, as chances de erro no manejo, compra incorreta de produto, aplicações ineficazes e prejuízos para o produtor seriam significativamente reduzidas.
E é exatamente aqui que entra a nossa dica para acabar com todas as lagartas da soja: já existe um inseticida de alta tecnologia e performance, capaz de proporcionar essa realidade aos sojicultores.
INFLUX®: tecnologia para combater todas as lagartas da soja
Como resposta para o aumento da complexidade do manejo de lagartas na soja, temos uma tecnologia inovadora de alta performance que oferece controle eficaz para diferentes espécies de lagartas da soja:
INFLUX® une dois modos de ação em um só produto: benzoato de emamectina, que atua no sistema nervoso das pragas, e lufenurom, um regulador de crescimento que age como inibidor da síntese de quitina, impedindo o crescimento e o desenvolvimento das lagartas.
Ao ser aplicado nas folhas, o benzoato de emamectina é prontamente absorvido, movendo-se através dos tecidos vegetais em um movimento translaminar. Essa característica garante rápido efeito de choque e proteção imediata às plantas, com permanência na folha mesmo diante de chuvas.
O benzoato de emamectina também possui propriedades ovi-larvicidas, controlando as larvas durante a eclosão.
A combinação desses dois princípios ativos proporciona um forte efeito contra as principais lagartas que afetam as plantações de soja, tornando o inseticida uma solução eficaz no manejo da resistência de pragas.
INFLUX® também possui a inovadora tecnologia VISIQ™, em que os ingredientes ativos são revestidos por uma camada fotoprotetora, evitando a degradação causada pela radiação UV e prolongando o seu residual.
A estabilidade prolongada na superfície das folhas também permite absorção mais eficiente e distribuição translaminar, com doses menores do produto por hectare.
Além disso, utiliza a Formulação Pepite, uma tecnologia que garante a homogeneidade das partículas ativas e reduz a produção de poeira. Assim, mesmo sendo um granulado, o produto se comporta como líquido quando entra em contato com a água.
Ao contar com INFLUX®, os agricultores podem enfrentar os desafios do aumento da pressão de lagartas com confiança, sabendo que possuem uma solução abrangente e eficaz em mãos mesmo diante da dificuldade de identificação das espécies.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos juntos um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.
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