Atualizado em 12/11/2024.

O Brasil é o maior exportador e um dos maiores produtores de milho ao lado dos Estados Unidos e da China. No entanto, na safra 2023/24, devido à ocorrência de alguns fatores – como temperaturas extremas, irregularidade na precipitação e estresses bióticos – a produção brasileira de milho foi estimada em 12,3% menor que a safra 2022/23, totalizando 115,72 milhões de toneladas, segundo o mais recente Boletim de Safra divulgado pela Conab.

Nesse contexto, uma das maiores preocupações dos produtores tem sido a evolução das doenças do milho ao longo dos anos, relacionada a mudanças no sistema de produção, expansão da fronteira agrícola, ampliação das épocas de plantio, uso de sistemas de irrigação e ausência de rotação de culturas.

Nesse cenário, doenças como podridão-do-colmo (Fusarium moniliforme), bolor-azul, (Penicillium oxalicum), antracnose-do-colmo (Colletotrichum graminicola), podridão-de-diplodia (Stenocarpella maydis) e podridão-das-raízes (Pythium spp.) tornaram-se mais comuns nos estádios iniciais da lavoura, causando prejuízos no cultivo do milho.

Para evitar que isso ocorra, uma das estratégias adotadas para o manejo de doenças é o tratamento de sementes com fungicidas que protege a cultura nos estádios iniciais. Essa estratégia ajuda a prevenir os ataques de patógenos e a preservar o vigor das plantas, reduzindo o impacto desde o início do ciclo produtivo. Continue lendo e descubra os benefícios desse manejo.

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Cenário das doenças que comprometem o desenvolvimento do milho 

As doenças do milho representam uma preocupação crescente no setor agrícola, especialmente devido ao impacto na produtividade e na qualidade dos grãos. Nos últimos anos, a incidência de doenças tem aumentado consideravelmente, impulsionada por diversos fatores, como mudanças climáticas, intensificação do cultivo e uso contínuo das mesmas áreas. 

Os relatos de podridões de colmo no Brasil têm aumentado nas últimas safras, causando prejuízos de produtividade em torno de 50% quando a incidência é acima de 70% e as condições ambientais são favoráveis. A antracnose tem causado perdas de produção que podem chegar a 40% dependendo do híbrido e das condições ambientais.

Esses números alarmantes destacam a importância da construção da sanidade das lavouras de milho, reforçando a necessidade de um manejo mais eficiente das doenças e a adoção de práticas preventivas, como o uso de fungicidas no tratamento de sementes. 

Principais doenças que afetam o milho nas fases iniciais de desenvolvimento

As doenças que podem acometer o milho no início do ciclo são causadas por fungos que sobrevivem nos restos culturais e nas sementes, favorecidos por condições de alta umidade e temperaturas elevadas. De modo geral, essas infecções afetam as raízes, provocando sintomas de murcha, além de comprometerem os colmos, prejudicando a absorção de nutrientes e tornando a planta mais vulnerável ao tombamento. São elas:

Podridão-do-colmo (Fusarium moniliforme): no início, o fungo infecta raízes, causando sintomas de murcha, tombamento de plântulas e, na fase reprodutiva, causa podridão da espiga. Os sintomas, que incluem lesões necróticas na parte externa e de coloração rosada na parte interna do colmo, podem ser observados a partir da fase reprodutiva e se tornam mais proeminentes à medida que a planta entra em senescência.

Podridão do colmo causada por Fusarium spp. Fonte: Embrapa

Bolor-azul (Penicillium oxalicum): esse fungo pode comprometer as plântulas até mesmo antes de emergirem e, quando afeta as espigas, provoca o surgimento de um bolor azul entre os grãos, devido à esporulação do patógeno. Essa doença leva à redução de estande devido ao comprometimento do embrião.

Penicillium oxalicum causando o bolor-azul na espiga de milho. Fonte: Agrolink

Antracnose-do-colmo (Colletotrichum graminicola): no início do desenvolvimento da plântula, o patógeno coloniza os vasos, reduzindo a absorção de água e de nutrientes. Mais tarde, na fase reprodutiva, os sintomas se tornam mais aparentes e são caracterizados por lesões elípticas, avermelhadas a negras, de aspecto encharcado, na casca do colmo. O tecido interno do colmo fica necrosado, podendo levar à morte da planta e ao tombamento.

Sintomas da antracnose-do-colmo no milho. Fonte: Embrapa

Podridão-de-diplodia (Stenocarpella maydis): esse fungo prejudica a germinação de sementes e as que conseguem germinar dão origem a plântulas com vigor comprometido. Outros sintomas incluem lesões necróticas próximas aos nós inferiores do colmo (é possível observar, no tecido necrosado, a presença de picnídios). A medula escurece e apodrece, restando apenas os vasos lenhosos. Esse fungo pode causar também a podridão branca da espiga, trazendo risco para o consumo dessas sementes infectadas com as toxinas produzidas.

Sintomas da podridão-do-colmo do milho causada por Stenocarpela spp. Fonte: Embrapa

Podridão das raízes (Pythium spp.): esse fungo provoca podridão do tipo aquosa. Ataca sementes, plântulas e o colmo do milho, geralmente no primeiro entrenó, causando o tombamento da planta. Isso acontece porque os tecidos internos necrosados levam a torção e estrangulamento do colmo. Nas plântulas, esse fungo causa lesões necróticas e deprimidas que as levam à morte.

Sintomas da podridão-do-colmo causada por Pythium aphanidermatum. Fonte: Embrapa

Por que optar pelo Tratamento de Sementes Industrial?

Para proteger e controlar a incidência de doenças nas fases iniciais da cultura do milho, optar por um tratamento de sementes fungicida completo é a melhor ferramenta para garantir o arranque inicial das plantas, o estabelecimento do estande e o vigor logo nos primeiros estádios, o que reflete em uma maior produtividade.

No caso do TSI (Tratamento de Sementes Industrial), o produtor encontra uma técnica diferenciada no manejo preventivo, que proporciona a efetiva proteção das sementes, mantendo-as longe das ameaças. As soluções contêm aditivos que maximizam a performance do tratamento e são desenvolvidas por profissionais altamente capacitados, que respeitam todas as regulamentações, o que aumenta o desempenho das sementes desde o estádio inicial até a formação das plantas.

Além disso, o TSI proporciona outras vantagens para o produtor, tais como:

  • praticidade e segurança: o produtor adquire as sementes já tratadas e prontas para o plantio, ganhando em comodidade por não precisar realizar esse procedimento na fazenda. Assim, ele reduz uma etapa do ciclo de preparação e também a exposição de funcionários ao manuseio desses produtos.
  • dose certa: o TSI é feito em maquinários modernos, nos quais o nível de precisão das doses para cada semente é elevado, proporcionando a confiabilidade de que o produtor precisa em relação à qualidade do tratamento.
  • qualidade das sementes: as sementeiras realizam diversos testes antes de aplicar o TSI, preservando a qualidade das sementes e garantindo que o tratamento esteja dentro dos padrões recomendados, assim como a dose do produto.

Esse conjunto de cuidados que o TSI oferece para o produtor promove a confiança de que ele está adquirindo sementes de alta procedência, que carregam um excelente potencial produtivo e estão livres de interferências.

Por isso, na hora de planejar o manejo de doenças do milho, a melhor escolha é optar por uma solução fungicida para o TSI que proporcione a proteção completa da semente e viabilize melhores enraizamento e germinação, com uniformidade dos colmos.

Tratamento de Sementes Industrial com proteção 4 em 1

Sabendo da necessidade de proteger a lavoura de milho nos estádios iniciais, o Seedcare Institute, renomado centro de pesquisa da Syngenta, desenvolveu MAXIM® Quattro, poderoso tratamento de sementes fungicidas para milho que oferece maior controle e proteção para a cultura. 

Combinando a potência dos ativos fludioxonil, mefenoxam, tiabendazol e azoxistrobinaMAXIM® Quattro oferece uma performance superior no tratamento de sementes, com proteção completa contra o complexo de doenças que afetam o milho, maximizando o potencial produtivo da cultura.

Essa fórmula inovadora está disponível exclusivamente para o Tratamento de Sementes Industrial de milho e oportuniza benefícios, como:

  • maior controle de patógenos na lavoura;
  • menor incidência de doenças na parte aérea da cultura;
  • proteção superior contra doenças de solos e sementes;
  • maior sanidade dos colmos;
  • melhor estabelecimento da cultura.

MAXIM® Quattro é superior por oferecer o maior controle de patógenos do mercado, suprimindo a transmissão aérea de fungos que comprometem a produção.

Outro diferencial de MAXIM® Quattro é que sua formulação com 4 princípios ativos fungicidas em um único produto oferece maior proteção com menor dosagem. Além disso, ao proteger a semente contra os fungos presentes no solo, contribui para o estabelecimento do estande e  para a proteção do potencial genético do híbrido contra os danos causados pelos patógenos.

O fungicida da Syngenta para Tratamento de Sementes Industrial revoluciona o manejo de doenças desde a fase inicial da lavoura, resultando em um potencial produtivo elevado ao máximo. Solicite MAXIM® Quattro para o seu TSI.

Você também pode contar com a robustez das soluções que integram o portfólio de produtos Syngenta para obter o máximo em produtividade na cultura do milho.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.

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