As hortaliças folhosas fazem parte da alimentação de grande parte da população brasileira. Além de oferecer cardápios mais nutritivos e diversificados às famílias, esses alimentos têm extrema importância econômica, uma vez que a produção de alface, almeirão, chicória, couve, repolho, rúcula, entre outras, gera emprego e renda em diversas localidades do país.
No entanto, a ocorrência de doenças pode comprometer boa parte dos cultivos, afetando a produtividade, a comercialização, a rentabilidade dos produtores e, consequentemente, a oferta de alimento e emprego para a população.
Neste artigo, vamos falar sobre as principais doenças que atacam as culturas de hortaliças folhosas e sobre como realizar o manejo fitossanitário a fim de proteger as produções e a rentabilidade dos agricultores. Confira a seguir!
Principais hortaliças folhosas
O Brasil é um grande produtor de hortaliças folhosas. Estima-se que, em todo o país, cerca de 200 mil hectares sejam destinados ao cultivo dessas culturas. Entre as plantas mais produzidas, destacam-se:
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alface;
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rúcula;
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repolho;
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couve;
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espinafre;
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acelga;
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cebolinha;
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agrião;
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almeirão;
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chicória;
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hortelã;
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manjericão;
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mostarda;
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coentro.
É importante destacar que há cultivos de hortaliças folhosas distribuídos em todo o território nacional. No entanto, a maior concentração localiza-se nas regiões Sul e Sudeste. Em relação aos maiores produtores, São Paulo encontra-se na primeira posição do ranking nacional, seguido pelo Estado do Rio de Janeiro.
A seguir, as principais doenças que podem afetar os cultivos de hortaliças folhosas.
Doenças que podem comprometer o cultivo de hortaliças folhosas
Diversas doenças, causadas por fungos e bactérias, acometem as culturas de hortaliças folhosas. Confira algumas das mais recorrentes.
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Doenças causadas por fungos e oomicetos: míldio (Bremia lactucae), septoriose (Septoria lactucae), oídio (Oidium sp.), cercosporiose (Cercospora longissima), mancha-preta (Alternaria brassicae), mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum e Sclerotinia minor).
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Doenças causadas por bactérias: mancha-bacteriana (Xanthomonas axonopodis pv. vitians), mancha-cerosa (Pseudomonas cichorii), queima-Iateral-das-folhas (Pseudomonas marginalis pv. marginalis), podridão-mole (Erwinia spp).
A seguir, conheça as características de algumas dessas doenças, as que mais preocupam os produtores brasileiros: míldio, septoriose e podridão-mole.
Míldio
Causada por diversas espécies de oomicetos, a doença pode se manifestar em diferentes culturas de hortaliças, como alface, couve, almeirão e chicória, provocando manchas verdes-claras ou amareladas de diferentes tamanhos, normalmente marcadas por nervuras.
Essas lesões podem ser observadas na parte inferior da planta. Em condições de alta umidade, é possível identificar a esporulação esbranquiçada pulverosa do fungo. Já em casos de ataques mais intensos, pode-se verificar o escurecimento dos tecidos internos do caule, provocado pela disseminação do fungo.
O míldio pode se instalar nas lavouras de hortaliças como consequência das fontes de inóculos:
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sementes contaminadas;
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solo infestado de oósporos (estruturas de sobrevivência);
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disseminação pelo vento, provenientes de plantas infectadas em lavouras vizinhas;
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sobras infectadas do cultivo anterior.
Essa doença representa uma grande ameaça para os produtores de hortaliças. Avalia-se que em casos severos em plantios de alface, por exemplo, os danos podem comprometer até 80% da lavoura.
Septoriose
Provocada pela fungo Septoria lactucae, a doença afeta culturas como: alface, repolho, couve, almeirão, espinafre, coentro, cebolinha, chicória, hortelã, mostarda, acelga, agrião, manjericão, entre outras.
Normalmente, ela se inicia a partir da semente contaminada ou com inóculo oriundo de restos culturais. Os primeiros sintomas podem ser vistos em folhas mais velhas e caracterizam-se por manchas inicialmente claras, de contornos pouco delimitados, que podem se aglutinar e formar lesões maiores.
Na parte central das manchas, é possível visualizar pequenos picnídios. Nesses pontos, formam-se vários esporos, que se alastram para outras plantas e folhas por meio dos respingos de água ou pelo vento. Além disso, os picnídios, na falta da planta hospedeira, servem como estruturas de sobrevivência dos fungos.
Podridão-mole
A podridão-mole (Erwinia spp.) é uma doença bacteriana que atinge culturas de hortifrúti, entre elas alface, acelga, rúcula, repolho e couve, etc. Caracteriza-se pelo encharcamento dos tecidos acometidos, acompanhado de rápida podridão mole.
Além dessas doenças, confira outros patógenos que podem afetar os cultivos de alface clicando neste link: Alface: pragas e doenças podem prejudicar a produtividade.
Como proteger as hortaliças folhosas de doenças?
O cuidado é fundamental para manter as lavouras de hortaliças saudáveis, produtivas e protegidas contra doenças, além de outros problemas que podem impactar as culturas.
Por isso, a adoção de boas práticas agrícolas é de extrema importância e contribui para que os produtores tenham suas colheitas produtivas e rentáveis. Entre essas medidas destacam-se:
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preparação do solo;
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manutenção da nutrição equilibrada das plantas;
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manejo da irrigação;
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controle químico.
O controle químico é uma medida extremamente importante na proteção contra doenças, porém, exige uma seleção das melhores ferramentas.
Por isso, a Syngenta conta com Ridomil Gold WG®, um produto excelente para o controle de oomicetos, como míldio e requeima. A tecnologia é composta por dois ingredientes ativos: mefenoxam, que oferece ótimo efeito sistêmico, protegendo as plantas das raízes até as folhas, e mancozebe, que confere efeito protetor com seletividade à cultura.
O produto apresenta diversos benefícios, entre eles:
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consistência: resultados satisfatórios para o controle de míldio e requeima;
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maior penetração: mais velocidade de penetração nas folhas;
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efeito sistêmico: transloca o produto por toda a planta, oferecendo proteção das raízes até as folhas;
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mistura pronta: dois ativos extremamente eficientes e reconhecidos no mercado.
Além disso, a solução é altamente eficaz, mesmo em condições climáticas adversas.
Para complementar o manejo de doenças em folhosas, Timorex Gold® é uma ótima ferramenta, pois proporciona proteção contra um amplo espectro de patógenos, sendo ao mesmo tempo fungicida e bactericida com modo de ação de contato e mesostêmico, de maneira a atuar como indutor de resistência.
Outra ótima solução para o manejo de doenças como míldio, oídio e doenças causadas por bactérias é Bion® 500 WG. Sua tecnologia ativa os mecanismos naturais de defesa das plantas, aumentando a resistência a doenças.
O produto é indicado para aplicação foliar e deve ser utilizado de forma preventiva, antes dos patógenos incidirem nas lavouras. Assim que aplicado, é absorvido rapidamente e se transloca sistemicamente para as folhas e raízes, ativando a planta de forma generalizada.
Para garantir uma lavoura saudável e lucrativa, a Syngenta oferece o melhor e mais completo portfólio de produtos e soluções integradas do mercado.
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