Nas últimas safras no Brasil, produtores de milho têm enfrentado um aumento preocupante na incidência de duas pragas sugadoras: a cigarrinha-do-milho e o percevejo-barriga-verde. Essa situação é particularmente alarmante nos cultivos de milho safrinha, visto que o impacto causado por essas pragas pode ser devastador.

Desde 2015, a presença da cigarrinha-do-milho tem sido registrada em diversos Estados brasileiros, representando um desafio crescente, uma vez que o inseto é vetor de doenças sistêmicas e tem o potencial de reduzir a produção de grãos em mais de 70%, provocando perdas significativas.

Paralelamente, o percevejo barriga-verde, tradicionalmente uma praga secundária da soja, tem sido cada vez mais encontrado em lavouras de milho desde a década de 1990. No Mato Grosso, por exemplo, infestações desse percevejo estão causando danos substanciais.

Diante desse cenário, torna-se crucial que os agricultores estejam alerta e preparados para implementar estratégias de controle eficazes desde o início do ciclo de cultivo, a fim de minimizar os impactos dessas pragas nas lavouras de milho safrinha.

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Cigarrinha-do-milho e percevejo-barriga-verde: sintomas, danos e controle

Práticas agrícolas, como o cultivo sucessivo de soja e milho, somadas ao cenário climático, têm favorecido a ocorrência e a proliferação de pragas como a cigarrinha e o percevejo-barriga-verde na cultura do milho.

A cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) é especialmente problemática, pois atua como vetor de doenças. Ao se alimentar da seiva das plantas, a praga transmite patógenos que causam os enfezamentos pálido e vermelho, cujos sintomas incluem estrias e amarelecimento das folhas, além de um encurtamento dos entrenós das plantas, limitando seu crescimento.

Essas doenças são especialmente nocivas porque os sintomas muitas vezes só aparecem na fase reprodutiva da planta, dificultando a detecção precoce. As infecções precoces podem ser particularmente devastadoras, com grande potencial de redução de produtividade.

O percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus), encontrado frequentemente em cultivos de soja e milho, afeta principalmente plantas nos estádios iniciais de desenvolvimento, atacando na base do caule e injetando toxinas que causam alterações fisiológicas. Os sintomas incluem lesões simétricas com bordas amareladas e, em casos graves, pode levar ao murchamento e à morte da planta de milho.

O dano causado por essa praga é especialmente significativo no início do desenvolvimento da lavoura, podendo resultar em uma redução substancial do estande e do rendimento. Os prejuízos causados pela praga podem chegar a 60% da produção e, em casos mais severos, pode ser necessário fazer o replantio da área. A dificuldade em atingir o inseto, que geralmente se localiza na parte inferior da planta ou sobre o solo, complica ainda mais o controle efetivo.

Principais pragas sugadoras do milho
Características e danos das pragas sugadoras do milho.

Além dos danos diretos, essas pragas também criam aberturas para patógenos oportunistas, agravando os problemas fitossanitários nos cultivos de milho. O manejo eficaz dessas pragas é crucial, envolvendo estratégias de monitoramento e controle, como o uso de inseticidas e a adoção de práticas agrícolas que reduzam a probabilidade de infestações.

Controle de pragas no milho

O controle da cigarrinha-do-milho e do percevejo-barriga-verde é crucial para a manutenção da produtividade do milho e da qualidade dos grãos. Essas pragas, ao atingirem altas populações, podem causar danos significativos e tornar o controle mais desafiador. Por isso, é essencial adotar uma abordagem integrada de manejo de pragas, que combine práticas culturais e químicas:

  • monitoramento constante: a observação contínua das lavouras é fundamental para detectar precocemente a presença das pragas. Ferramentas como armadilhas e aplicativos de monitoramento podem ajudar os agricultores a acompanhar a presença e a proliferação dessas pragas;
  • rotação de culturas: alternar culturas diferentes em uma mesma área pode ajudar a quebrar o ciclo de vida das pragas e reduzir sua população. Isso é particularmente importante para evitar a manutenção e o crescimento populacional da cigarrinha e do percevejo-barriga-verde;
  • controle de tigueras: a eliminação de plantas de milho tiguera é crucial, pois elas podem servir como hospedeiras para as pragas;
  • rotação de ingredientes ativos: para evitar o desenvolvimento de resistência nas populações de pragas, é importante rotacionar os inseticidas, alternando princípios ativos e modos de ação.

Além disso, utilizar inseticidas com choque e controle de fato é essencial, além de considerar seu espectro e flexibilidade de aplicação. 

Pense além no manejo de pragas sugadoras

Diante desse cenário desafiador, a Syngenta convida o produtor a pensar além quando o assunto é controle de cigarrinha-do-milho e percevejo-barriga-verde. Nos gráficos abaixo, é possível conferir a consistência dos resultados de POLYTRIN® diante do principal ingrediente ativo usado para esse fim.

Resultado de controle de percevejo-barriga-verde com uso de acefato vs POLYTRIN®
Resultado de controle de percevejo-barriga-verde com uso de acefato vs POLYTRIN®.
Resultado de controle de cigarrinha-do-milho com uso de acefato vs POLYTRIN®
Resultado de controle de cigarrinha-do-milho com uso de acefato vs POLYTRIN®.

Além da porcentagem de controle das pragas superior, POLYTRIN® também proporciona maior proteção do potencial produtivo e controle dos enfezamentos:

Resultado de controle de enfezamentos e produtividade com uso de acefato vs POLYTRIN®
Resultado de controle de enfezamentos e produtividade com uso de acefato vs POLYTRIN®.

POLYTRIN®: choque e controle de fato

Para produtores que buscam efeito de choque e eficácia, POLYTRIN® é o inseticida e acaricida polivalente que tem tradição no controle de pragas, com destaque para percevejo e cigarrinha.

Composto por ingredientes ativos – profenofós e cipermetrina – pertencentes a dois grupos químicos distintos, POLYTRIN® atua em dois modos de ação: contato e ingestão, proporcionando um amplo espectro de controle e contribuindo para um manejo antirresistência.

Além disso, POLYTRIN® entrega resultados imediatos com sua maior potência de choque, viabilizando a proteção das culturas durante todo o ciclo de sucessão soja-milho. Sua ação translaminar permite que a formulação penetre nas folhas e se redistribua rapidamente, assegurando um controle efetivo dos insetos-alvo em ambos os lados da folha.

POLYTRIN® também propicia conveniência ao produtor, pois se trata de uma solução multiculturas e com flexibilidade de aplicação, permitindo aplicação aérea. Ademais, além da sua eficácia contra percevejos e agora com a melhor dose para um controle eficiente da cigarrinha, também auxilia no controle de lagartas, tripes e pulgões. 

Posicionamento recomendado de Polytrin

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