Existem alguns fatos sobre a produção de soja no Brasil que você certamente já sabe:
- é uma atividade de extrema importância econômica;
- desempenha um papel fundamental no abastecimento de alimentos no mercado nacional e internacional;
- tem grande impacto na geração de receita para os agricultores.
- as plantas daninhas resistentes começaram a aparecer há cerca de 20 anos, e, de lá para cá, a pressão desses indivíduos tem aumentado significativamente;
- a falta de controle das daninhas pode gerar perdas de até 70% da produção agrícola, afetando direta ou indiretamente o rendimento;
- os gastos com defensivos na produção agrícola, que eram de cerca de 12,3% nas safras 2009/2010, saltaram para 21% na safra 2019/2020. Desses gastos, cerca de 25% são com herbicidas;
- levantamentos da Embrapa estimam que a resistência de plantas daninhas no Brasil, somente nas lavouras de soja, tenha um custo significativo de R$ 9 bilhões anualmente.
Não é à toa que, para grande parte dos agricultores, as plantas daninhas são um dos desafios mais preocupantes e difíceis de lidar em campo.
No cenário mercadológico atual, a oportunidade de aumentar a produção de soja nas lavouras brasileiras é uma meta real buscada pelos produtores. No entanto, esse objetivo só será alcançado quando, se tratando de plantas daninhas, a ineficiência dos herbicidas atuais for superada.
E é aqui que entra a boa notícia: com inovação, o agro se faz mais forte. O desenvolvimento de moléculas que viabilizam um manejo antirresistência e proporcionam um controle eficiente até das invasoras mais difíceis é a solução que o setor precisava para um futuro próspero.
Insumos de alta performance associados a boas práticas de manejo antirresistência ajudam os produtores a protegerem a lavoura e a tecnologia.
3 fatos importantes sobre as principais daninhas da soja
As daninhas ameaçam a produtividade da soja não só por meio da competição por água, nutrientes e luz solar, mas também por serem hospedeiras de pragas e doenças e interferirem na colheita mecânica, reduzindo a qualidade dos grãos e resultando em perdas financeiras consideráveis para os sojicultores.
Confira a seguir quais são as principais daninhas da soja e 3 curiosidades alarmantes sobre cada uma delas.
Capim-amargoso (Digitaria insularis)
- O capim-amargoso é adaptável a climas e solos variados e se desenvolve com facilidade na maioria das regiões do Brasil, principalmente no cerrado brasileiro.
- Estima-se que essa daninha esteja presente em mais de 20 milhões de hectares no Brasil.
- Pode florescer e disseminar sementes durante todo o ano. Cada planta pode produzir até 50 mil sementes que se espalham com rapidez pelo vento, por meio de maquinários e, quando entouceiradas, também se propaga por rizomas, dificultando ainda mais o seu controle.
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica)
- O capim-pé-de-galinha é uma planta daninha anual que se adapta facilmente a diferentes tipos de solo e regiões e possui um ciclo de vida que varia de 120 a 180 dias.
- Essa daninha apresenta uma dispersão ampla, pois cada planta é capaz de produzir até 120 mil sementes, que são facilmente espalhadas pelo vento.
- Pode se tornar hospedeira de pragas e doenças, além de apresentar resistência a herbicidas comumente utilizados no seu controle, podendo causar até 70% de perda na produtividade.
Buva (Conyza spp)
- A buva é a daninha que causa os maiores prejuízos na sucessão milho-soja.
- Também pode se tornar hospedeira de doenças ou fonte de alimento para pragas que migram de uma cultura para a outra.
- Cada planta pode produzir mais de 200 mil sementes, com dispersão que pode ter um alcance de 100 metros a partir da planta-mãe, chegando, em alguns casos, a 500 m.
Caruru-roxo (Amaranthus hybridus)
- O caruru-roxo tem alta variabilidade genética e pode produzir até 117 mil sementes por planta.
- Essa daninha conta com casos registrados de resistência ao glifosato, principalmente na região Sul do país.
- É um hospedeiro alternativo de nematódeos do gênero Meloidogyne. Os danos causados pelo caruru-roxo podem provocar perdas de até 79% na cultura da soja.
Resistência das plantas daninhas vs. herbicidas inovadores: como vencer a batalha do controle?
O desafio de controlar as plantas daninhas resistentes tem impulsionado a busca por novas estratégias de manejo.
Nesse contexto, surge o movimento Caçadores de Daninhas, uma iniciativa Syngenta que visa oferecer aos produtores as práticas e as ferramentas necessárias para superar a nova era das plantas invasoras.
O movimento busca conscientizar os produtores de soja sobre a importância de identificar e controlar as principais plantas daninhas presentes em suas lavouras, fazendo a utilização de herbicidas inovadores e técnicas de manejo integrado antirresistência, que visam garantir máxima produtividade e rentabilidade.
Manejo antecipado: quem começa na hora certa, acerta no controle
A Syngenta reconhece a importância do manejo antecipado durante a entressafra, a exemplo do milho-soja e, como resposta a essa necessidade, desenvolveu uma formulação herbicida especialmente projetada para o controle eficaz de plantas daninhas nesse estágio crucial da lavoura: Calaris®.
Indicado para aplicação 45 dias antes do plantio da soja, Calaris® contribui para evitar a seleção de daninhas resistentes, pois é composto por dois diferentes mecanismos de ação, os quais não são comumente utilizados na cultura da soja.
Sua exclusiva fórmula com alta tecnologia embarcada confere benefícios como:
- Amplo espectro: eficiente contra as principais espécies de plantas daninhas de folhas largas e estreitas;
- Efeito sinérgico: a associação de duas potentes moléculas – atrazina e mesotriona – faz de Calaris® uma composição única e eficiente contra plantas daninhas resistentes ao glifosato e a outros herbicidas, com destaque para a buva;
- Alta eficiência: a solução tem potência de controle tanto em ambientes com pouca umidade quanto em mais úmidos.
- Segurança: a aplicação de Calaris® 45 dias antes do plantio da soja é totalmente segura quanto à seletividade ao cultivo, permitindo que a soja expresse seu máximo potencial produtivo sem injúrias.
Assista ao vídeo a seguir e confira, de forma dinâmica, as vantagens do manejo antecipado com Calaris®:
Dessecação pré-plantio: lavoura limpa e livre para maior rentabilidade
A dessecação pré-plantio feita corretamente proporciona diversos benefícios à lavoura, como:
- maior facilidade no plantio;
- melhor distribuição de sementes;
- formação de palhada;
- evita a matocompetição inicial;
- melhor estabelecimento do estande.
Sabendo que o mecanismo de ação é fundamental para a boa performance do produto e para o manejo antirresistência no campo, a Syngenta desenvolveu Reglone®, um herbicida com ação de contato que elimina até as daninhas mais resistentes, proporciona melhor rendimento da operação e também possibilita a obtenção de uma maior produtividade.
Entre os benefícios de Reglone®, destacam-se:
- melhor opção para dessecação pré-plantio e sequencial;
- controle de plantas resistentes ao glifosato e a outros mecanismos de ação, deixando a lavoura limpa;
- rápida ação, sendo um herbicida multicultura eficiente na dessecação.
Vale ressaltar ainda que Reglone® é versátil e também pode ser usado na dessecação pré-colheita, oferecendo alta performance, rapidez e uniformidade para a soja.
Assista ao vídeo a seguir e confira, de forma dinâmica, como Reglone® te ajuda a limpar a lavoura para maiores rentabilidades:
Gostou desse conteúdo e gostaria de mais informações e recomendações para superar o desafio das daninhas resistentes? Então continue nos acompanhando por aqui. Em breve teremos mais conteúdos e novidades sobre os Caçadores de Daninhas!
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.
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