Nas últimas safras, verificou-se um aumento da ocorrência de Spodopteras na soja, com lagartas desse gênero entrando nas lavouras cada vez mais cedo. Para evitar perdas de produção, sojicultores intensificam as medidas de controle, algo visível a partir de dois indicadores:
- grande parte das lavouras recebe de 2 a 3 aplicações por ciclo da cultura, tendo como alvo especificamente as lagartas Spodopteras;
- a área tratada com lagarticidas aumentou expressivamente entre 2021/22 e 2022/23, do total, 50% visa exclusivamente o controle do complexo de Spodoptera – em algumas regiões, essa porcentagem chega a 80%.
Diante disso, especialistas chamam a atenção para a necessidade de ter cautela na tomada de decisão sobre o manejo das lagartas Spodopteras, uma vez que tais indicadores criam alerta para a possibilidade de um aumento ainda maior da pressão dessas pragas na próxima safra.
Como alternativa, é preciso adotar práticas de manejo integrado que atuem na redução da população de Spodopteras na soja de maneira efetiva, especialmente no que diz respeito à escolha do produto a ser aplicado, cujas características devem controlar com eficiência as diversas espécies do gênero Spodoptera sem correr o risco de diminuir a vida útil dos produtos.
Por que a pressão de Spodopteras na soja está aumentando?
O primeiro ponto que chama a atenção para o assunto está relacionado ao uso de tecnologia Bt. A soja Bt já ocupa mais de 90% da área cultivada no Brasil, sendo efetiva na construção de lavouras mais resilientes aos danos causados por diversas ameaças à produtividade, inclusive as lagartas da soja.
No entanto, a biotecnologia não tem efeito sobre todas as espécies, e as lagartas do gênero Spodopteras estão entre as que não são controladas com eficiência. A dificuldade de diferenciação das espécies presentes na área gera insuficiência na tomada de decisões, o que resulta no aumento de pressão dessas pragas, que estão entrando nas lavouras cada vez mais cedo e causam danos ao longo de todo o ciclo produtivo.
As espécies de Spodopteras mais preocupantes para as próximas safras
Amplamente distribuídas pelas regiões produtoras do Brasil e capazes de causar danos que reduzem a produtividade em até 30%, o complexo de Spodopteras na soja é composto principalmente por três espécies: lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda); lagarta-das-folhas (Spodoptera eridania); e lagarta-preta-da-soja (Spodoptera cosmioides).
A elas está relacionado um prejuízo econômico que pode ser superior a R$ 500 por hectare (de acordo com dados divulgados no Canal Rural), podendo condenar todo o lucro do sojicultor na safra, a depender dos preços do mercado para o grão – que, cá entre nós, não estão assim tão animadores.
Agressivas, as Spodopteras vêm gerando infestações que atingem o nível de dano econômico, o que as coloca entre as principais pragas da soja no Brasil. Seus danos são severos desde a emergência da cultura até a fase de formação de grãos, podendo diminuir a capacidade produtiva das plantas e danificar as vagens e os frutos.
Um mapeamento recente, realizado pela Syngenta, mostra que o complexo de Spodopteras está presente principalmente no estádio vegetativo da cultura, época que coincide com o verão no Brasil, condição climática que favorece o desenvolvimento e a reprodução da praga.
Apesar de muito semelhantes, cada espécie apresenta um comportamento específico, de maneira que medidas de controle que não se baseiam em monitoramento e identificação podem ser pouco efetivas, por não afetar o alvo corretamente.
7 medidas de manejo integrado para superar esses desafios
Pensando em um manejo antirresistência contra o complexo de Spodopteras na soja que seja efetivo contra todas as espécies e respeite as boas práticas agrícolas, é possível destacar as melhores medidas para serem adotadas como estratégia de Manejo Integrado de Pragas (MIP):
- verificação do histórico da área, para entender cenários anteriores da infestação de Spodopteras;
- cuidados com maquinários utilizados em outras áreas, a fim de evitar a transferência da praga e introduzi-la em uma lavoura sem histórico de ocorrência;
- uso de soja Bt, como medida que fortalece o controle de lagartas de outros gêneros;
- uso de Tratamento de Sementes inseticida, a fim de obter plantas mais vigorosas e protegidas nos estádios iniciais;
- monitoramento recorrente da área e identificação das espécies, medidas que permitirão o registro do histórico para tomadas de decisão futuras e a escolha das ferramentas de controle corretas;
- uso de área de refúgio, mantendo 20% da área com soja não Bt, como forma de evitar a pressão de seleção;
- aplicação de inseticidas com mais de um modo de ação, que entregam maior espectro de controle contra Spodopteras na soja e são efetivos no manejo antirresistência.
Entre os itens da lista, a escolha do inseticida é o mais delicado, pois é preciso avaliar a qualidade e as características do produto, a fim de entender se ele será realmente eficiente para controlar Spodopteras na soja, diante do contexto específico da infestação.
Conheça o inseticida imbatível contra Spodopteras na soja ideal para adicionar no plano de manejo
Todo o cenário aqui descrito em relação à atual realidade das três principais lagartas Spodopteras no cultivo de soja no Brasil reforça a necessidade de manejar as pragas desde o início do ciclo e do uso de inseticidas de amplo espectro e longo residual, a fim de obter bons resultados contra diversas espécies em diferentes fases da cultura.
Essas características podem ser encontradas em INSTIVO®, cuja tecnologia é conhecida por ser imbatível contra as Spodopteras. A formulação OPT intensifica a eficácia e prolonga o controle, por ser à base de água, conter partículas menores e promover uma excelente ação translaminar, com distribuição homogênea dos ativos na folha e cobertura uniforme do tecido foliar.
INSTIVO® tem ação amplo espectro devido à sua composição, que conta com dois ativos diferentes e sinérgicos entre si: clorantraniliprole + abamectina. Combinando formulação e composição, esse inseticida para lagarta da soja é o único que controla todas as espécies de Spodopteras.
O infográfico a seguir mostra a relação entre o atual cenário dessas pragas nas lavouras de soja brasileiras e o inseticida INSTIVO®:
Diante de todo o exposto, verifica-se que o complexo de Spodopteras representa um ponto de atenção para a sojicultura há alguns anos, problema que se estende também para a safra 2023/24, com possibilidade de se agravar. O manejo correto, com práticas integradas de controle, é a principal frente para declarar fim de jogo para as Spodopteras, algo plenamente possível a partir do uso de INSTIVO®.
Esse inseticida apresenta performance superior de controle, também com ação acaricida, controlando pragas que antes eram secundárias, mas apresentam ocorrência crescente em diversas regiões. INSTIVO® contribui para o manejo antirresistência, decisivo no controle de lagartas da soja.
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