O Brasil ocupa a primeira posição no ranking mundial de produção de cana-de-açúcar. Trata-se de uma cultura de extrema importância para o desenvolvimento do país, uma vez que se configura como fonte de energia renovável, sendo responsável pela produção de etanol, açúcar e bio-energia.
Na safra 2020/2021, o Brasil produziu 654,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, mas, embora as impressões iniciais indicassem a possibilidade da atual safra superar a temporada passada, a última projeção revela uma produtividade abaixo do esperado.
De acordo com a terceira estimativa da safra 2021/2022, divulgada pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) em novembro, o Brasil deve colher 583 milhões de toneladas da gramínea, – volume 13,2% inferior comparado à temporada anterior.
Segundo o órgão, essa projeção de queda da produção está relacionada às baixas precipitações que se prolongaram desde 2020 e fizeram com que os canaviais sofressem danos significativos, provocados também pelas geadas intensas ocorridas em junho e julho deste ano nos Estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.
Diante desse cenário, Nilceu Cardozo, consultor da Canaplan, elucida que “a safra 2021/2022 não tem sido fácil. Viemos de uma seca intensa e prolongada, que deixou marcas na formação do canavial que está sendo colhido na atual temporada. Depois, tivemos seca já no ano de 2021, além de problemas com geadas e incêndios”.
Conforme aponta Cardozo, “todos esses problemas não só afetaram a safra atual, como deixaram algumas marcas para a próxima safra. Os canaviais estão muito atrasados. Diria até que este é o maior atraso que vimos nos últimos 10 ou 15 anos”.
Nessa perspectiva, Hilário Gonçalves, consultor em estratégias de produtividade agrícola, reforça que o ano foi bastante complexo para a produção de cana-de-açúcar e confirma que as dificuldades não cessarão com o início do período das chuvas.
Ele esclarece que fatores como secas, incêndios e geadas fizeram com que os “canaviais fossem nivelados, entre os meses de julho e agosto, criando uma condição muito diferente da idade fisiológica da cronológica”.
Apesar do cenário, os produtores de cana e as usinas buscam constantemente aumentar a produtividade na safra. Para isso, é fundamental cuidar de diversos detalhes, a fim de proporcionar a proteção da lavoura e criar condições para que ela expresse ao máximo seu potencial produtivo.
Canavicultores na busca de maiores produtividades
O ideal é que os produtores adotem estratégias que envolvam várias práticas integradas, como planejamento da área, preparo do solo, tratos culturais e prevenção e controle de pragas, doenças e ervas daninhas.
Dentre as ameaças à cultura da cana-de-açúcar, algumas são:
- Pragas: cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata), bicudo-da-cana (Sphenophorus levis) e broca-da-cana (Diatraea saccharalis).
- Doenças foliares: mancha-parda (Cercospora longipes), mancha-anelar (Leptosphaeria sacchari) e ferrugem-alaranjada (Puccinia kuehnni).
- Plantas daninhas: capim-brachiaria (Brachiaria decumbens), braquiarão (Brachiaria brizantha), capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), capim-colchão (Digitaria horizontalis), capim-colonião (Panicum maximum), capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) e Guanxuma (Sida rhombifolia) e corda-de-viola (Ipomoea sp.).
Para uma boa relação com o cultivo, é crucial que os canavicultores conheçam as características da cultura, bem como os aspectos de cada uma das pragas, doenças e plantas daninhas que apresentam-se como ameaças.
Por esse motivo, oferecemos diversos conteúdos especializados sobre a cana-de-açúcar, bem como sobre outras culturas, a fim de contribuir para o aumento da produtividade.
Além disso, é importante contar com tecnologias eficientes, que proporcionam incrementos de produtividade por meio de moléculas que melhoram os processos fisiológicos das plantas, fazendo com que tenham um desenvolvimento superior.
Gonçalves aponta que, diante do atual contexto da cultura de cana no Brasil, “torna-se importante, na busca do aumento da produtividade, a proteção e o estímulo ao crescimento do sistema radicular, a proteção do sistema foliar com o uso de fungicidas, o manejo de ervas daninhas com produtos de baixo impacto à planta e o manejo adequado de maturadores”.
Para isso, a Syngenta apresenta a “Arrancada de Produtividade” que consiste no manejo com ferramentas que proporcionem incremento na produtividade.
Arrancada de produtividade: soluções para uma safra de sucesso
Adotar as melhores estratégias, com o uso de ferramentas eficientes, é essencial para conduzir o canavial. Além de garantir a proteção necessária para que a cultura consiga se desenvolver, é possível contar com soluções que entregam resultados superiores em produtividade.
Actara® é um inseticida sistêmico, composto pelo ingrediente ativo Tiametoxam, que confere eficiência para o controle da cigarrinha-das-raízes, além de promover efeitos fitotônicos nas plantas, fazendo com que ganhem mais vigor, ao melhorar a germinação e o desenvolvimento das raízes.
Ademais, o produto possui flexibilidade, sendo permitido em aplicações terrestres e aéreas, e com residual prolongado após a aplicação.
Já Moddus® é um regulador de crescimento e maturador, pertencente ao grupo químico ácido dioxociclohaxano carboxílico, bastante seletivo e reconhecido no mercado em virtude da eficácia que apresenta na aceleração dos processos de maturação da planta e de acúmulo de açúcar no colmo.
Priori Xtra®, por sua vez, tem em sua composição a azoxistrobina, um ingrediente que proporciona efeitos fisiológicos benéficos às plantas, além de contar com efeito curativo e preventivo, possuir sistemicidade e rápida translocação, permitindo folhas mais ativas.
Confira o que alguns especialistas afirmam sobre testes com Priori Xtra®.
Manoel Lima, Gerente Agrícola da Usina Rio Verde, explica que, com a chegada do período chuvoso durante o processo de desenvolvimento da planta, “há a interferência de fungos e bactérias que fazem com que apareçam doenças foliares, na parte aérea das plantas”.
Segundo ele, com a aplicação de Priori Xtra®, percebeu-se que, “utilizado como preventivo, o produto se destacou muito e os resultados foram muito interessantes e positivos, chegando em média a um incremento de seis toneladas safra por hectare”.
Ele ainda explica como essa ação foi desenvolvida:
“Com 500 ml do produto, mais adição de óleo mineral, no final de novembro e início de dezembro – a primeira aplicação –, tendo intervalo de 30 a 35 dias para a segunda aplicação – fim de janeiro e início de fevereiro”.
Renato Rosa, Gerente de Planejamento e Desenvolvimento Técnico do Vale do Verdão, discorre que a aplicação de Priori Xtra nas usinas do grupo teve início em 2017. O objetivo da ação, segundo ele, era verificar o comportamento do produto da Syngenta em variedades em que não ocorriam ferrugem.
De acordo com Rosa, nos três experimentos realizados com a utilização do produto, os ganhos foram de 10 toneladas por hectare, o que chamou a atenção da empresa e fez com que adotassem o produto comercialmente em 2018. Desde então, em média, houve “8 toneladas de ganho de produtividade agrícola”, afirma.
Confira os depoimentos dos especialistas sobre a arrancada de produtividade no canal da Syngenta no Youtube:
Uma grande arrancada de produtividade começa com a aplicação de tecnologias eficazes. Por isso, conte com o nosso portfólio completo de produtos e obtenha ganhos significativos de produtividade.
Mantenha-se informado sobre o mundo do agronegócio
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.
Deixe um comentário