Apesar da cultura da soja ter-se posicionado como uma das mais importantes do mundo, com uma vasta cadeia produtiva que movimenta grandes economias nacionais e internacionais, os sojicultores ainda sofrem com alguns entraves em manejos fitossanitários.
O crescimento de casos registrados de fungos causadores de doenças, criando resistência a determinados produtos químicos de controle, faz com que cada vez mais sojicultores adotem tratamentos preventivos para manejar as doenças desde o início, garantindo maior eficiência dos produtos utilizados ao longo do ciclo.
O manejo preventivo de doenças na cultura da soja é de vital importância para todo o sucesso da lavoura. Vale lembrar que alguns patógenos podem permanecer na palhada de uma safra para outra, atingindo a planta logo no início do seu desenvolvimento.
Diante disso, é extremamente importante adotar uma estratégia de manejo que proteja o potencial produtivo da cultura ao longo de todo o ciclo. É fato que o controle químico é crucial nesse processo e deve ser empregado desde cedo, aproximadamente entre 25 – 30 dias após a emergência, com a chamada aplicação zero.
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Septoriose (Septoria glycines)
A septoriose é conhecida por ser uma das primeiras doenças a serem identificadas nos campos de cultivo. Também chamada de mancha-parda, ela ataca a lavoura de soja logo no estádio vegetativo, intensificando os danos quando a formação das vagens se inicia.
Principalmente diante das situações citadas acima, é indicado desenvolver o manejo bem no início do ciclo da cultura, de forma preventiva, para proteger a sanidade da lavoura o quanto antes, visto que os patógenos podem estar presentes na palhada e nos restos dos cultivos anteriores.
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Antracnose (Colletotrichum truncatum)
Antracnose é uma doença que pode afetar a formação das vagens em suas fases iniciais e se fortalece em biomas de altas temperaturas e precipitações elevadas, impactando diretamente no rendimento dos grãos e na qualidade da semente.
Apesar de afetar a cultura em qualquer fase de desenvolvimento, a doença é mais frequente no período de floração e de enchimento de grãos, sendo favorecida pelo excesso de chuvas.
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Oídio (Microsphaera diffusa)
Oídio é uma doença que vem ganhando força em regiões altas dos cerrados. Ela afeta, principalmente, toda a parte aérea da planta, caracterizando-se pela presença de uma fina camada de micélio e esporos (conídios) pulverulentos do fungo. Em casos de evolução da doença, os pequenos pontos brancos podem cobrir totalmente as folhas.
- Cercosporiose (Cercospora kikuchii)
Cercospora é considerado um fungo cosmopolita que pode ser encontrado em praticamente todas as regiões produtoras de soja no Brasil. O principal dano causado por ele é o crestamento foliar, que se manifesta com maior intensidade nas regiões quentes e chuvosas dos cerrados.
Qual a real eficiência da aplicação de fungicidas no estádio vegetativo?
O controle químico é uma das estratégias de manejo mais eficientes para evitar os impactos do complexo de doenças durante todo o ciclo da soja.
A aplicação de fungicidas nos primeiros estádios de desenvolvimento da cultura justifica-se como indispensável, pois as plantas jovens têm maior suscetibilidade ao ataque dos patógenos, que podem infectar e colonizar a lavoura sem apresentar sintomas em um primeiro momento. As doenças, principalmente as manchas, acometem a planta desde a fase inicial até o final do ciclo, apresentando alto potencial de danos.
Nesse sentido, o controle de doenças no estádio vegetativo (conceito de aplicação zero) se mostra extremamente eficaz, sendo considerado a melhor forma de iniciar o manejo preventivo e eficiente de doenças, uma vez que protege ao máximo o potencial produtivo da lavoura.
Após o plantio, a aplicação zero é a primeira aplicação foliar realizada na cultura da soja, aproximadamente 25 – 30 dias após a emergência. Essa prática de manejo reverbera em uma planta mais limpa e saudável para as aplicações seguintes, como as recomendadas no estádio reprodutivo, reduzindo significativamente a evolução das doenças ao longo do ciclo.
O controle de doenças iniciado através da aplicação zero é uma medida que reflete diretamente na produtividade. O manejo no estádio vegetativo é de grande eficiência, visto que os trifólios mais novos absorvem facilmente os produtos utilizados, e garante uma maior proteção das folhas do baixeiro, local onde se iniciam as infecções.
Garantir maior proteção das folhas do baixeiro das plantas é fundamental, pois elas têm grande participação no processo de enchimento de grãos e, por isso, o controle no vegetativo proporciona maior produtividade nesse terço inferior das plantas.
O fungicida efetivo para o estádio vegetativo da soja
Considerando o cenário da soja, o qual descrevemos anteriormente, e as dificuldades no manejo de doenças ainda no estádio vegetativo, a Syngenta adicionou Score Flexi em seu portfólio. Um fungicida composto por dois ingredientes ativos especializados no controle de manchas e com amplo espectro de ação, que possuem propriedades sistêmicas de alta eficiência na proteção contra as doenças do início da cultura da soja.
Quando feita a aplicação até 30 dias após a emergência da cultura, a ação preventiva de Score Flexi apresenta excelentes resultados de performance, uma vez que o produto é a combinação exclusiva de dois reconhecidos triazóis: Difenoconazol e Propiconazol. Esses ingredientes ativos possuem excelente ação de controle sobre os principais fungos necrotróficos, causadores de doenças como: septoriose, antracnose, oídio e cercosporiose.
Confira os benefícios e diferenciais de Score Flexi na aplicação zero:
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Soja mais limpa e saudável do início ao fim do ciclo da cultura;
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Amplo espectro com controle superior das doenças no vegetativo;
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Maior proteção do potencial produtivo sendo uma ferramenta com excelente retorno sobre o investimento.
Manter baixo o inóculo das doenças da soja é fundamental para um programa de sucesso no controle de doenças. Por isso, Score Flexi é importante: diminui significativamente a evolução das doenças, contribuindo para melhor construção da sanidade da lavoura desde o início, sendo, assim, uma ferramenta essencial em qualquer programa de manejo.
Eficácia comprovada de Score Flexi no vegetativo da soja
Após ensaios realizados em diferentes regiões produtoras brasileiras, em parceria com diversas instituições, registrou-se um ganho produtivo médio de mais de 2 sacas por hectare onde houve a utilização de Score Flexi, em comparação com locais onde não houve aplicação no vegetativo.
Nesse comparativo entre plantas tratadas e não tratadas com Score Flexi, é possível notar o aprimoramento da sanidade foliar, especialmente do baixeiro das plantas. Tal proteção das folhas no baixeiro promove maiores ganhos produtivos, especialmente do terço inferior das plantas.
Conte com a Syngenta
Em qualquer fase de desenvolvimento da lavoura, conte com o portfólio completo e robusto de produtos Syngenta, que desenvolve tecnologias eficientes para o controle e a prevenção de doenças, assim como está presente em todos os cuidados necessários para manter a sanidade do campo, extraindo o máximo potencial produtivo da cultura.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.
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