O milho é uma cultura praticada em quase todas as regiões produtoras do país e assume um papel de extrema importância no agronegócio nacional, trazendo bons resultados em produtividade a cada safra, com grandes índices de exportação. No entanto, algumas ameaças podem comprometer o rendimento dessa cultura, em especial as plantas daninhas, gerando perdas que podem alcançar 70% na produtividade.

Ao disputar fatores básicos de sobrevivência, como água, luz, nutrientes e espaço, as plantas daninhas provocam a chamada matocompetição, prejudicando diretamente o desenvolvimento saudável das plantas.

Quais os prejuízos da matocompetição?

O manejo de plantas daninhas no milho deve ser pensado muito antes do início da semeadura, para que a cultura se desenvolva no limpo. Dessa forma, através do controle pós-emergente combinado a outras estratégias de manejo, o produtor pode evitar que as gramíneas e as folhas largas prejudiquem o campo, refletindo no sucesso da produção.

Entre os principais prejuízos que a matocompetição pode provocar à lavoura estão:

  • Reduzir a qualidade e gerar a má-formação dos grãos;

  • Causar maturação desuniforme;

  • Possibilitar abrigo a pragas e doenças em daninhas hospedeiras;

  • Provocar problemas com os maquinários, dificultando a operação da colheita.

Para que o controle das plantas daninhas seja efetivo, é importante que o produtor realize o monitoramento e a identificação dessas espécies no campo, a fim de estabelecer a sanidade das plantas e evitar prejuízos à produtividade.

Plantas daninhas de difícil controle no milho

Entre as espécies de plantas daninhas de difícil controle que trazem sérias ameaças à sanidade da lavoura, destacam-se as espécies:

Capim-amargoso (Digitaria insularis)

Com casos registrados de resistência a herbicidas no Brasil, o capim-amargoso é uma gramínea que apresenta agressividade, grande distribuição geográfica, propagação acentuada e perenização no ambiente produtivo (uma vez que entouceira e gera rizomas).

É adaptável a ambientes tropicais e subtropicais e pode produzir até 100 mil sementes por planta, que são disseminadas no campo através do vento.

Capim-amargoso

Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica)

É considerada uma das mais problemáticas plantas daninhas da agricultura, pois infesta quase todas as regiões do Brasil e possui histórico de resistência. Além disso, é hospedeira de diversos patógenos, deixando a lavoura de milho vulnerável a doenças.

Tem capacidade de produzir mais de 120 mil sementes por planta, facilmente disseminadas pelo vento. Em seu ciclo anual, o capim-pé-de-galinha perfilha muito cedo, o que faz com que os herbicidas tenham menor eficiência de controle a partir de três perfilhos.

Capim-pé-de-galinha

Caruru-roxo (Amaranthus hybridus)

É uma planta daninha de difícil controle que pode atingir 2,5 metros de altura. Possui folhas largas e apresenta alta variabilidade genética e grande produção de sementes (de 200 a 500 mil por planta), o que favorece a sua rápida dispersão e o aumento da população, disputando o mesmo espaço com o milho.

Caruru-roxo

Soja tiguera (Glycine max)

No sistema de sucessão dos cultivos, o milho é semeado após a colheita da soja. Nesse sentido, pode acontecer da soja tornar-se invasora na cultura seguinte e prejudicar o desenvolvimento saudável das plantas, tornando-se uma planta daninha de difícil controle.

Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia)

É uma planta daninha anual, de folhas largas, que cresce como uma trepadeira, podendo atingir 3 m de comprimento. É comum em todas as regiões do Brasil e infesta diversas culturas, disputando diretamente por recursos e prejudicando a colheita. A dispersão de suas sementes ocorre pelo vento.

Corda-de-viola

Trapoeraba (Commelina spp.)

É uma planta muito comum nas lavouras brasileiras, capaz de reproduzir 1.600 sementes por planta, o que torna a sua dispersão rápida e o controle muito difícil, além de dificultar a colheita mecânica e aumentar o teor de água nos grãos e nas sementes.

Trapoeraba

A adoção das boas práticas agrícolas e de ações como a rotação de culturas, a variação de espaçamento, de população de plantas e o sistema de plantio direto contribuem para o controle de plantas daninhas, auxiliando na redução do banco de sementes.

Além disso, como há casos registrados de espécies de daninhas resistentes ao glifosato e a outros mecanismos de ação, é fundamental que o produtor escolha um herbicida eficiente que, aliado ao manejo integrado de plantas daninhas, propicie a sanidade da lavoura e elimine a interferência dessas invasoras no campo, trazendo mais rentabilidade ao produtor na sua safra.

A evolução no controle de plantas daninhas no milho

Eliminar as plantas daninhas do milho é uma forma de proporcionar maior rentabilidade ao agricultor, visto que a matocompetição traz inúmeros prejuízos ao desenvolvimento da lavoura.

Para controlar a infestação dessas invasoras no campo, Calaris®, um herbicida sistêmico da Syngenta, é considerado a evolução das atrazinas, pois substitui as convencionais com superioridade em todas as situações e, com uso de baixas doses, realiza o controle eficiente de plantas daninhas, oferecendo praticidade, conveniência e vantagens operacionais.

Calaris® possui amplo espectro com alto nível de performance, que combate inclusive as plantas daninhas resistentes ao glifosato. O produto é indicado para a aplicação em pós-emergência das plantas daninhas e conta com dois ingredientes ativos, de diferentes mecanismos de ação, os quais atuam com sinergismo e seletividade à cultura do milho.

Calaris® apresenta um conjunto de benefícios que o torna um produto diferenciado no mercado:

  • Conveniência: a necessidade de baixas doses leva praticidade ao campo na hora da aplicação, resultando em maior rentabilidade e eficiência operacional;

  • Amplo espectro: combate com eficiência tanto folhas largas quanto gramíneas que causam prejuízos à produtividade, inclusive as espécies resistentes ao glifosato;

  • Economia: por conta das baixas doses de aplicação, utiliza três vezes menos embalagens e, consequentemente, menos espaço de armazenagem.

Confira, no infográfico abaixo, como Calaris® traz inúmeras vantagens à lavoura:

Infográfico - 5 motivos para aplicar Calaris na lavoura do milho

A tecnologia desenvolvida em Calaris® faz com que as pulverizações foliares proporcionem uma cobertura uniforme a partir da aplicação, atingindo os resultados desejados com alta performance e sustentabilidade e utilizando menos doses.

Calaris® com registro para manejo antecipado da soja

A solução Calaris® não é apenas considerada a evolução das atrazinas, é também um produto que traz inovação ao controle de plantas daninhas.

Pensando no sistema de produção em que as culturas do milho e da soja estão inseridas, a fórmula diferenciada da Syngenta ainda possui registro para o manejo antecipado, sendo uma excelente ferramenta para o controle de plantas daninhas resistentes, com alta eficácia sobre a buva (Conyza spp.). Nessa situação, a aplicação de Calaris® deve ser realizada 45 dias antes do plantio da soja.

Não deixe que as plantas daninhas acabem com a produtividade do seu milho. Conte com o portfólio completo de produtos Syngenta e veja a eficiência e a inovação das tecnologias que contribuem para a produtividade da lavoura, do início ao fim do ciclo.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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Redação Mais Agro