Segundo a Embrapa, as doenças do milho ganharam importância no Brasil após o fim da década de 1990. Mudanças na forma de produção, no aumento do tempo de plantio relacionado às safras de verão e inverno (safra e safrinha) e a falta da rotatividade de culturas modificaram a dinâmica populacional das doenças e dificultaram cada vez mais o controle.
Saiba mais sobre essas doenças do milho:
A Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) e a Mancha-Branca (Mancha-de-Phaeosphaeria) são duas das principais doenças que acometem as duas safras do milho no Brasil. Em 2000, por exemplo, o sudoeste do estado de Goiás viveu um surto de Cercosporiose que chegou a causar até 80% de perdas de produtividade em lavouras da região e dizimou a participação de mercado de alguns dos híbridos mais semeados.
Saiba mais sobre essas doenças e veja como prevenir seus investimentos:
Cercosporiose ( Cercospora zeae-maydis )
Os sintomas apresentados pela presença da Cercosporiose são vistos na folha: aparecem manchas de coloração cinza, majoritariamente retangulares, com lesões paralelas às nervuras da folha. Se não for tratada, toda a folha pode necrosar e, em casos graves, a lavoura sofre com maior incidência de acamamento das plantas. A doença ocorre em praticamente todas as áreas de plantio de milho nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
A Cercosporiose pode ser disseminada através dos seus esporos, pelo vento, ou por meio de restos culturais, mantendo a fonte de inóculo por várias safras. Maiores severidades são causadas em regiões de clima quente, entre 25 e 30°C, e umidade relativa do ar acima de 90%.
Mancha branca (mancha-de-Phaeosphaeria)
As maiores severidades de Mancha-Branca ocorrem em ambientes com temperaturas noturnas amenas (15 a 20°C), umidade e chuva em abundância. Em geral, os plantios tardios são mais suscetíveis pelo fato de o florescimento normalmente coincidir com as condições ótimas para o desenvolvimento da doença, conforme descrição acima. Além disso, durante o período de florescimento a cultura encontra-se mais sensível ao ataque dos patógenos.
A doença está presente em praticamente todas as regiões produtoras do Brasil e as perdas de produção podem chegar a 60%.
Os sintomas iniciais da Mancha-Branca caracterizam-se por lesões circulares, aquosas e verde-claras – as quais evoluem para a cor de palha. As lesões começam a aparecer nas pontas das folhas, mas rapidamente espalham-se por todo o limbo foliar, diminuindo a área fotossintética da cultura e resultando em diminuição da produtividade.
Doenças do Milho: Como proteger sua lavoura
Para proteger suas safras das principais doenças do milho, conte com a solução que é referência no mercado: Priori Xtra® é o fungicida especialista no combate às doenças do milho, contendo em sua composição um triazol (Ciproconazol) e uma estrobilurina (Azoxistrobina) com altíssima mobilidade e eficácia, entregando a melhor performance no complexo de manchas, além de um efeito residual mais prolongado.
O produto deve ser aplicado preventivamente, geralmente no estágio fenológico V8 (entre 30-40 dias após a emergência). Em regiões de alta pressão de doenças ou em híbridos sensíveis, recomenda-se uma nova aplicação no pré-pendoamento do milho (VT), protegendo a cultura em suas fases mais sensíveis.
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