A Spodoptera frugiperda, também conhecida como “lagarta-militar”, é uma praga agressiva, que se multiplica rapidamente e possui alto potencial destrutivo, principalmente quando se trata da cultura do algodão.
Com fácil adaptação nas áreas de sucessão de culturas, a lagarta-militar é um problema constante nas lavouras, que precisam ser monitoradas e cuidadas com o manejo ideal desde o início do plantio.
Desde os anos 2000, a produção de algodão e o investimento na cultura tiveram crescimento de mais de 38% e, segundo a Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), entre os principais produtores de algodão no mundo, estão:
- Índia;
- China;
- Paquistão;
- EUA e
- Brasil.
A posição do país é promissora, mas a incidência das pragas, facilitadas pelo clima quente e úmido das áreas produtoras, pode ser um problema.
Características da lagarta-militar
O ciclo biológico da lagarta dura em média 30 dias. Os ovos, com coloração amarelada e depois alaranjada, duram entre dois e três dias. Quando a lagarta eclode, se alimenta inicialmente da casca dos ovos, depois o alvo passa a ser a planta. Durante o período de crescimento, ela pode atingir até 2,5 cm.
A lagarta-militar, como o nome popular diz, tem a estrutura do corpo entre tons verdes e marrons, daí a confusão com a lagarta verde, e quatro pontos pretos que formam um quadrado na cabeça, além disso, a região frontal é marcada por um Y, marca característica da praga. Um inseto polífago, ela é capaz se de alimentar de diversos tipos de plantas, por isso é comum em diversas culturas.
Conforme crescem, dependendo da contribuição climática, buscam as estruturas reprodutivas das plantas, geralmente causando perfurações nas folhas e até mesmo nas bases. No estágio mais crítico da formação do algodão, o surgimento dos botões florais, as lagartas atuam da parte mediana até o ponteiro da planta.
Ataque ao plantio e formas de contê-lo
Durante o seu desenvolvimento, a lagarta-militar ataca as folhas, flores e frutos da planta. Sua ação se torna mais severa no período mais crítico para o desenvolvimento da cultura, que ocorre entre 40 e 60 dias, sendo o momento do nascimento dos botões florais até o surgimento dos primeiros capulhos.
As lagartas já instaladas atacam as folhas, realizando uma espécie de raspagem enquanto se alimentam e até perfurações, quando estão mais desenvolvidas. Em casos mais graves da infestação, a praga ataca o colmo, resultando na queda da planta.
O monitoramento da lavoura é o primeiro passo para compreender a praga e buscar formas de eliminá-la, assim como a rotação de culturas também pode agir de forma efetiva no combate a praga.
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Sempre junto ao cotonicultor no combate às pragas e doenças que ameaçam a lavoura, a Syngenta oferece um portfólio completo para o manejo integrado de pragas com soluções e tecnologias para todas as fases de sua cultura.
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