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04/09/2024

Experiências

Cafeterias e selos de qualidade impulsionam aumento no consumo de café 

Transformação do setor evidencia mudança do café brasileiro Há mais de 300 anos, o cafezinho diário faz parte da rotina do brasileiro. O grão, que tem raízes fortes no país, é um dos poucos produtos que ainda encontra espaço para crescer comercialmente, tanto em consumo quanto em exportação. Segundo os últimos dados do IBGE, referentes […]

Mercado e safra

Café: peneira baixa impacta mercado

Volume menor na colheita de café sinaliza quebra no Brasil O rendimento e a peneira baixa na atual safra de café no Brasil reafirmam uma quebra significativa em comparação com o ano anterior. A colheita segue em andamento e, segundo o último relatório de Safras e Mercado, atingiu 58%. Na maioria das fazendas esse avanço  […]
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Grandes desafios aguardam o setor cafeeiro em 2024

Os cafeicultores devem enfrentar alguns desafios em 2024, o primeiro deles é o clima, com o fenômeno El Niño em ação, além do preço.

05/01/2024 • Mercado e safra

Café Conilon especial muda vida de produtores

Produtores investem em manejo sustentável e origem para mais qualidade do café robusta no Brasil O crescimento da produção do café robusta reafirma a busca pela qualidade da bebida nos últimos anos. Famoso por seu sabor marcante e forte, o café Conilon – também conhecido como café robusta – tem sido a oportunidade para o […]

18/12/2023 • Mercado e safra

Mercado e safra

Barter, a ferramenta de redução de custos?  

O Barter é uma ferramenta que auxilia o produtor rural na comercialização do café. No entanto existem alguns pontos que podem tornar a ferramenta mais atrativa e assertiva nesse quesito e, é sobre isso que o Head de Barter Syngenta, explica.
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Dia a dia do campo

Tendências na colheita antecipada do café: desafios, mudanças e inovações

O início da colheita de café sempre foi um marco aguardado ansiosamente pelos produtores.  Mas, neste ano, há uma alta possibilidade dos cafeicultores iniciarem as colheitas em algumas regiões antes do que ocorre tradicionalmente. Com isso, algumas mudanças precisam ser feitas, acompanhando a antecipação da colheita.  Sem tempo para ler? Clique no play abaixo para […]
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Mercado e safra

Barter na safra 24: oportunidades para o cafeicultor

O momento de Barter para a safra 2024, tem apontado boas oportunidades para o cafeicultor.
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Prática de fermentação controlada cresce entre os cafeicultores brasileiros Os cafés fermentados não são novidade, há muito tempo a fermentação natural ocorre na cafeicultura. A grande novidade têm sido as possibilidades a partir da fermentação controlada de café. Nos últimos anos, os cafeicultores brasileiros têm investido cada vez mais tempo na busca por aromas e […]

Entenda a importância do preparo da fazenda para o pós-colheita do café

O trabalho de pós-colheita se tornou uma realidade na maioria das fazendas brasileiras. No entanto, alguns pontos são importantes para que ele aconteça de forma adequada e precisa nas propriedades.

Colheita do café: teremos quebra na safra 24/25? 

A colheita de café avançou nas regiões produtoras de Minas Gerais, confirmando peneira e rendimento baixo. Além disso, a quebra já é uma realidade na maioria das propriedades.

A jornada do café até a sua mesa

Até chegar na xícara, o café passa por vários processos. Entenda cada um deles o impacto na bebida.

Inovações tecnológicas revolucionam a cafeicultura brasileira

Ciência e tecnologia marcam um novo momento do café brasileiro A cafeicultura brasileira passou por uma evolução significativa nos últimos anos. Novas tendências e métodos de consumo contribuíram para essa transformação. Atualmente existem muitos sabores e variedades de café, com técnicas distintas que promovem uma cafeicultura cada vez mais diversa. Um dos principais fatores dessa […]

Mercado e safra

26/06/2024

Safra brasileira de café começa com baixo rendimento

A colheita de café no Brasil segue avançando e apesar das boas perspectivas de preços, existe uma insegurança entre os produtores quanto ao rendimento e peneira baixa, principalmente nas áreas de arábica. ...

Brasil se reafirma como importante fornecedor de café robusta

Uma das grandes surpresas desta safra tem sido o protagonismo do café robusta no mercado global. O setor fechou o mês de maio em Nova York com contratos ativos a 221,25 centavos de dólar por libra peso, representando um incremento de 645 pontos ou 3% ao longo do mês. Em Londres, os preços também avançaram 2,5%, resultando em 99 dólares por tonelada.

No Brasil, o indicador CPI para o café arábica cresceu 3,1%, alcançando pouco mais de R$1.286,00 por saca. Já o café robusta fechou com o indicador avançando 1,3%, para quase R$1.150,00 por saca. 

O rendimento desta safra tem chamado atenção e preocupado muitos produtores 

Os indicadores Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq/USP apontaram ainda mais incrementos do arábica, que fechou com o indicador a R$1.302,29, um aumento de 5,8% nos últimos sete dias do mês.

Os preços estão em patamares historicamente elevados e para o café robusta estamos próximos das máximas históricas”, ressalta o Gerente de Inteligência de Mercado de Café da StoneX, Fernando Maximiliano.

Vários fatores explicam o cenário. Um deles é o adiantamento da colheita em algumas regiões: em Rondônia, já chegou a 60%, e no Espírito Santo, a 50%. Nas regiões de arábica, cerca de 30% já foram colhidos. O choque de oferta do café robusta na Ásia foi o principal fator por trás desse cenário.

Na Indonésia, por exemplo, a produção desta safra caiu 35% em comparação com a última. O Vietnã também registrou uma queda drástica e similar, com muitos players do mercado acreditando que a produção no país tenha sido ainda menor.

Fernando ressalta que o contexto coloca o café brasileiro em destaque no mercado, e o desenvolvimento da safra tem confirmado isso. Afinal, os principais países produtores de robusta enfrentam dificuldades, enquanto a safra brasileira se desenvolve sem problemas graves.

“O Brasil se tornou um grande player da variedade robusta. A gente sempre exportou muito bem café arábica, mas o robusta nem tanto. E quando a gente olha os dados de exportação do café, o aumento nas exportações de robusta foi expressivo por conta desse cenário. Então, basicamente, o Brasil é hoje a origem para o café robusta mais competitivo do mundo”, explica Fernando.

A maturação desuniforme dos grãos também têm sido ponto de preocupação

A expectativa para o mês de junho deve ser impactada pelos números recentes divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que ajustou a expectativa da safra 2023/24 do Vietnã para 29 milhões de sacas, uma queda de apenas 0,3%.

Na semana passada, o Ministério da Agricultura do Vietnã divulgou uma projeção de queda de 20% para a temporada. Esses números não representam um consenso de mercado, e muitos players apostam em uma produção ainda menor. Fernando destaca a posição confortável para a oferta de arábica neste momento.

“Quando analisamos esses dois mercados de forma individual, vemos que existe um cenário mais confortável para o café arábica, ou seja, uma oferta mais folgada. Enquanto isso, o balanço para o café robusta deve seguir com um déficit na próxima temporada. Esse é um dos fatores que têm dado suporte aos preços no mercado internacional e, consequentemente, no mercado doméstico brasileiro”.

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Rendimento baixo gera preocupação

De um modo geral, a maioria dos players no mercado apresentam boa expectativa com a safra brasileira de café neste ciclo. O USDA divulgou a estimativa de uma safra de 69,9 milhões de toneladas. A StoneX fez em fevereiro deste ano a previsão de uma safra de 67 milhões de sacas. 

Apesar da boa probabilidade, muitos produtores brasileiros têm relatado problemas no rendimento, principalmente nas áreas de arábica. A questão está diretamente associada aos impactos do fenômeno El Niño, com a ausência de chuvas no final do ano passado e início deste ano, somadas as altas temperaturas.

As lavouras brasileiras sentiram muito as altas temperaturas e a ausência de chuvas nesta safra 

Dados recentes do Cepea reforçam essa problemática. De acordo com os pesquisadores, como a colheita de arábica ainda está em fase inicial, é cedo para uma avaliação precisa sobre a estimativa de quebra em decorrência da qualidade da safra. No entanto, o clima seco tem ajudado na maturação e no andamento das atividades.

Em relação ao café robusta, os pesquisadores também pontuam um rendimento abaixo do esperado devido a questões climáticas durante o desenvolvimento da safra.

A perspectiva é que, com o avanço da safra, o mercado tenha uma pressão maior nos preços. “Deveremos ter um novo balanço sobre a oferta global de cafés, esperamos dados mais folgados. Isso pode trazer um movimento de baixa nas cotações, mas por outro lado, estamos iniciando o inverno brasileiro e qualquer onda de frio pode provocar um incremento nos preços, tendo em vista a memória da geada de 2021, e claro que isso tende a trazer volatilidade”, ressalta Fernando.

No Sul de Minas muitos produtores adiantaram o início de colheita nesta safra 

O clima no Vietnã deve continuar sendo observado pelo mercado. O retorno do fenômeno La Niña também segue como ponto de observação importante, já que em sua última ocorrência em 2020/21, ele impactou negativamente as lavouras brasileiras com o atraso das chuvas, atingindo a florada e prejudicando a produtividade. Há previsão da ocorrência da La Niña esse ano, com intensidade entre fraca e moderada.

Além de todas as preocupações acima, o produtor este ano também enfrenta dificuldades para contratar mão de obra para colheita, situação que pode afetar um pouco o ritmo nas regiões produtoras de arábica. 

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.

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