No último ano, o fenômeno climático El Niño causou impactos importantes na agricultura, especialmente devido às mudanças no regime de chuvas e às temperaturas extremas. Esses eventos agravam as condições de estresses abióticos, aumentando o risco de perdas, principalmente em plantas com maior vulnerabilidade às instabilidades climáticas.
Estima-se que, dependendo da duração e da intensidade, os estresses abióticos possam causar perdas de rendimento de 51% a 82% nas principais culturas. Essas perdas são resultantes de alterações fisiológicas e bioquímicas nas plantas, como a redução da fotossíntese, o fechamento dos estômatos para retenção da água e o acúmulo de espécies reativas de oxigênio (EROs), que danificam as células vegetais.
Diante desse cenário, tem-se buscado desenvolver soluções eficientes e sustentáveis para mitigar esses impactos e contribuir para que as plantas suportem os efeitos dos estresses e mantenham seu potencial produtivo, mesmo sob condições adversas.
Entre essas soluções, estão os produtos bioativadores, substâncias de origem vegetal ou microbiológica, que melhoram o metabolismo vegetal, promovem a síntese de osmoprotetores, antioxidantes e hormônios, estimulando o crescimento e a resistência das plantas aos estresses abióticos.
Saiba como esses produtos, que vêm ganhando cada vez mais espaço no mercado agrícola, podem ser uma ferramenta eficaz para minimizar os impactos que os estresses abióticos causam, além de contribuírem para a produtividade das culturas.
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Como os estresses abióticos afetam a produção vegetal?
Os estresses abióticos são causados por condições ambientais adversas como seca, encharcamento, temperaturas extremas, salinidade e fitotoxicidade. Esses fatores comprometem o desenvolvimento da planta, podendo limitar também o potencial produtivo.
A resposta da planta a esses estresses e como isso afeta a produtividade varia de acordo com o tipo e a intensidade do fator desencadeante, mas, em geral, envolvem alterações celulares, metabólicas e fisiológicas, prejudicando processos vitais como a fotossíntese, a absorção de nutrientes e a retenção de água. Confira alguns dos efeitos causados pelos estresses abióticos nas plantas:
- Escassez hídrica: a seca leva à redução do conteúdo de água nas células, então as plantas fecham os estômatos para reduzir a perda hídrica, limitando também as trocas gasosas e por consequência a produção de energia.
- Alagamento: o acúmulo hídrico no solo diminui o aporte de oxigênio radicular, podendo causar a morte das raízes, prejudicando a absorção de nutrientes.
- Salinidade e toxicidade: o excesso de sal no solo cria um ambiente que dificulta a absorção de água e causa toxicidade. Isso provoca um desequilíbrio de íons, prejudicando funções essenciais das células.
- Temperaturas extremas: altas temperaturas causam danos às membranas e promovem o acúmulo de radicais livres; enquanto o frio pode congelar o conteúdo celular e limitar o metabolismo.
Os efeitos desses estresses levam a planta a ativar seus mecanismos de defesa. Ela pode, por exemplo, ajustar seu ciclo de vida para escapar de períodos críticos. Em alguns casos, a planta altera a produção de fitormônios: o ácido abscísico (ABA) regula a resposta ao estresse hídrico, fechando os estômatos para conservar água, enquanto o etileno acelera o envelhecimento das plantas sob estresse.
Outro mecanismo é a ativação de respostas antioxidantes, que protegem as células dos danos causados pelo acúmulo de espécies reativas de oxigênio (EROs), formadas em situações de estresse.
Os mecanismos de defesa permitem que as plantas resistam e se adaptem às condições ambientais desfavoráveis, porém alguns deles podem afetar a fisiologia da produção, tornando necessário associar a esses mecanismos técnicas de manejo que auxiliem e mantenham o potencial produtivo da cultura.
O papel dos bioativadores na mitigação dos estresses abióticos
Os bioativadores são bioinsumos de origem vegetal ou microbiológica que desempenham um papel fundamental na mitigação dos efeitos dos estresses abióticos nas plantas, atuando nos processos fisiológicos que ficam comprometidos em situações adversas.
Esses produtos induzem a produção de osmoprotetores, que colaboram para a retenção de água pelas células, mantendo sua estrutura. Isso regula a pressão osmótica e permite que as plantas suportem déficits hídricos ou alta salinidade, evitando a desidratação e a perda de turgidez celular.
Além disso, aumentam a produção de antioxidantes naturais, como as enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT), que neutralizam espécies reativas de oxigênio (EROs), moléculas produzidas em condições de estresse e que podem causar danos oxidativos às membranas celulares, proteínas e DNA.
Os bioativadores também regulam a sinalização hormonal, como a produção de auxinas e citocininas, hormônios que promovem o crescimento e a recuperação das plantas após os estresses.
Esses efeitos combinados mostram que o uso desses produtos pode ser uma prática eficaz para fortalecer os mecanismos de defesas naturais das plantas e promover a absorção eficiente de nutrientes, contribuindo para que a produtividade se mantenha mesmo em condições adversas.
MEGAFOL®: o bioativador para um crescimento vigoroso em qualquer situação
O mercado de bioinsumos tem crescido nas últimas safras, refletindo que o produtor está em busca de práticas agrícolas eficientes e sustentáveis para complementar o manejo no campo.Pensando nisso, a Syngenta Biologicals traz MEGAFOL®, um bioativador formulado para auxiliar as plantas a alcançarem seu máximo potencial produtivo, tanto em situações de estresse quanto em condições normais de cultivo.
MEGAFOL® age como um regulador dos processos metabólicos e fisiológicos, além de mitigador de estresses abióticos. É composto por extratos vegetais e algas marinhas (Ascophyllum nodosum) biologicamente ativos e derivados da tecnologia GEAPOWER, que atua na ativação de genes específicos relacionados ao metabolismo da planta e à sua capacidade de responder ao estresse.
MEGAFOL® também conta com compostos como:
- aminoácidos: atuam na síntese de proteínas, são precursores de hormônios vegetais e enzimas e agem como promotores de crescimento;
- betaínas: atuam como osmoprotetores, ajudando a planta a regular a pressão osmótica durante períodos de estresse hídrico ou salino;
- vitaminas: têm papel no metabolismo antioxidante das plantas;
- biomoléculas: auxiliam no estímulo e melhoria do metabolismo das plantas.
MEGAFOL® também funciona como um ativador fotossintético e promotor de crescimento. Ao promover a abertura estomática e aumentar a eficiência do uso de luz pelas plantas, ele melhora a captação de CO₂ e a produção de açúcares. Isso resulta em um crescimento vegetativo mais vigoroso e maior acúmulo de biomassa, refletindo na produção.
Benefícios do uso de Megafol® para um potencial máximo, todo o tempo
- Consistência na produtividade: contribui para que as plantas alcancem todo o seu potencial produtivo, mesmo em cenários de estresse.
- Prevenção e recuperação de estresses e fitotoxicidade: prepara a planta para enfrentar as adversidades, reduzindo os danos causados e promovendo uma recuperação rápida.
- Promoção de desenvolvimento vegetativo: atua no metabolismo vegetal, estimulando o crescimento de raízes, folhas e a capacidade de absorção de nutrientes.
Sua compatibilidade com misturas de tanque também é uma vantagem importante. Isso significa que ele pode ser utilizado juntamente com outros produtos, otimizando o manejo e reduzindo a necessidade de múltiplas aplicações.
MEGAFOL® possui atuação multiculturas, podendo ser usado em cultivos como soja, milho, algodão, café, cana-de-açúcar, citrus, hortaliças, frutíferas e mais. Sua aplicação em qualquer situação, é uma ferramenta estratégica para manter a produtividade mesmo diante das intercorrências climáticas.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.
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