Considerada uma das doenças mais graves para as lavouras de soja, a ferrugem-asiática sempre é um motivo de grande alerta para os agricultores. Neste ano, ainda nos primeiros dias de janeiro, o Consórcio Antiferrugem apontava 32 casos da doença em todo território nacional.
Se observarmos a grandeza da safra de grãos no Brasil, os 32 casos no país podem parecer algo pequeno. No entanto, quando comparamos o mesmo período da safra anterior, o número de ocorrências do fungo Phakopsora pachyrhizi era de apenas 10 casos – ou seja, houve um aumento de 220% da doença no mesmo período.
Considerando os dados gerais da safra, o consórcio antiferrugem registrou 573 focos de ferrugem-asiática na safra 2021/22. No ciclo anterior, 2020/21, o número de casos registrados foi 385.
Nesse cenário, a tendência de aumento do registro da doença no Brasil, safra após safra, tem gerado alerta e preocupação para o setor.
Especialistas reforçam qual deve ser a prioridade dos sojicultores nesse momento em que as chuvas e o clima contribuem para o desenvolvimento das doenças fúngicas no campo: realizar o monitoramento constante e permanente nas lavouras, encaminhando amostras para análise e agindo rápido em caso de detecção da doença na propriedade.
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Segundo a Embrapa, a ferrugem-asiática, quando não controlada, pode provocar perdas de até 90% no rendimento de grãos. Pelo grau de agressividade dessa doença, o monitoramento e o manejo devem ser seguidos com rigor, principalmente em áreas em que haja suspeita ou confirmação de plantas infectadas.
Para regiões com casos confirmados, a recomendação é de que as aplicações de fungicidas sejam reduzidas para 14 dias, com associação de multissítios e controle até 20 dias antes da colheita ou do fechamento do ciclo da cultura.
Se encontrado e confirmado o foco de ferrugem-asiática na lavoura, é essencial realizar as aplicações de fungicidas para a soja, não só para controlar a doença e reduzir as perdas, como também para evitar a disseminação e o agravamento do quadro da região.
A colaboração de todos os produtores para a identificação de mais casos é de extrema importância. Para isso, basta levar as folhas com sintomas para análise nos laboratórios que monitoram o fungo Phakopsora pachyrhizi.
O controle da ferrugem-asiática nas suas mãos: portfólio Syngenta
O caminho para controlar a ferrugem-asiática com eficiência é trabalhar com o controle químico foliar de forma preventiva, alternando diferentes grupos químicos para evitar quadros de resistência devido à alta variabilidade e adaptabilidade do fungo.
A Syngenta oferece alta performance e tecnologia no controle da ferrugem-asiática por meio de um portfólio completo de soluções. Os fungicidas para soja recomendados para o manejo dessa doença de grande importância são:
- Alade® – único fungicida composto por três ativos sinérgicos de alta eficácia: (solatenol + ciproconazol + difenoconazol,) que além da alta eficiência contra ferrugem, proporcionam o maior espectro de controle do mercado e, juntos, maximizam o controle contra doenças como a antracnose e a cercosporiose.
- Mitrion® – fungicida inovador e de alta performance, composto pelos dois ativos mais potentes do mercado: solatenol e protioconazol, proporcionando o melhor efeito preventivo e curativo, com controle superior tanto para ferrugem quanto para manchas, com grande destaque para mancha-alvo.
- Bravonil® – multissítio de grande espectro, que atua como o melhor parceiro para outros fungicidas;
- Cypress® – fungicida sistêmico multipotente de atividade preventiva e curativa, que proporciona superioridade contra o complexo de doenças no final do ciclo, sendo essencial no manejo de cercosporiose, além da ferrugem-asiática.
Com essa seleção de campeões em campo, quem ganha é o agricultor: proteção da produtividade, da rentabilidade e da qualidade dos grãos, mesmo enfrentando grandes desafios como a ferrugem-asiática.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.
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