O controle de pragas do feijão sempre se mostrou um desafio para os produtores brasileiros. Mais de 15 espécies são consideradas pragas de importância econômica para a cultura no país, com potencial para causar perdas de produção acima dos 80%.

Além de comprometer diretamente a estrutura da planta, as pragas do feijão são vetores de doenças que também impactam negativamente a produtividade e a qualidade da cultura. Por isso, contar com soluções eficazes e eficientes para o seu controle é imprescindível.

Tendo isso em vista, a Syngenta desenvolveu VERDAVIS®, um inseticida e acaricida de amplo espectro que proporciona uma série de benefícios para o controle das principais pragas do feijão, oferecendo + mais choque, + mais espectro e + mais dias de controle.

Conheça neste texto mais sobre as principais pragas do feijão, suas características e impactos na cultura, e como controlá-las através do uso de soluções de alta performance, como VERDAVIS®, que proporciona um controle sem precedentes das principais pragas do feijão. Veja a seguir!

Principais pragas do feijão: quais são e como afetam a cultura?

O feijão é uma cultura amplamente cultivada em diversas regiões do Brasil, ocupando uma área de quase 3 milhões de hectares. Porém, manter a produção nessas áreas está se mostrando cada vez mais um desafio para os produtores, uma vez que a cultura é suscetível ao ataque de diversas pragas que podem comprometer os seus plenos crescimento e produção.

Devido à grande diversidade de pragas, elas acabam afetando diferentes partes da planta, causando danos a raízes, hastes, folhas e vagens do feijão, que, por sua vez, perdem em qualidade e produtividade da lavoura. Algumas dessas pragas sugam a seiva das plantas, enfraquecendo a lavoura, enquanto outras se alimentam diretamente dos tecidos foliares ou dos grãos em formação. 

Dentre as principais pragas do feijão, podemos destacar algumas espécies-chave para a cultura.

Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa)

A vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa) está entre as principais pragas do feijão, atacando as raízes das plantas em sua fase larval e as folhas e hastes quando se torna adulta, além de ser vetor de viroses e doenças bacterianas.

Ela pode ser facilmente identificada através das suas características marcantes: coloração verde, três manchas amarelas no dorso e cabeça escura, que varia do pardo-avermelhado a negro.

Características da vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa), umas das principais pragas do feijão. Fonte: Embrapa

Durante a sua fase larval, a vaquinha-verde-amarela é conhecida como larva-alfinete. Ela é uma pequena larva esbranquiçada de apenas 10 milímetros de comprimento, que se alimenta das raízes do feijão e de outras culturas, reduzindo a capacidade de absorção de água e nutrientes e prejudicando a sustentação da planta.

Ao atingir a fase adulta, a vaquinha-verde-amarela passa a se alimentar de folhas e hastes do feijão, podendo causar perdas de produção acima dos 50% em decorrência da desfolha precoce, além de comprometimento do processo de fotossíntese das plantas.

Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens)

A lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens) é outra praga desfolhadora que merece destaque entre as principais pragas do feijão. De coloração esverdeada e medindo apenas 30 milímetros de comprimento, esse inseto é capaz de consumir rapidamente as folhas das plantas.

Quando mais jovem, a lagarta-falsa-medideira consegue fazer apenas a raspagem do limbo foliar, causando pequenas manchas claras nas folhas. Porém, conforme vai crescendo, ela passa a destruir completamente os tecidos atacados, deixando apenas as nervuras. Isso faz com que o seu ataque cause um padrão rendilhado nas folhas, um dos sintomas que caracterizam a sua presença na lavoura.

Em casos de alta infestação, o nível de desfolha no feijão pode chegar aos 100%, comprometendo severamente a produtividade da cultura. E, em muitos casos, situações de altas infestações são recorrentes, já que uma única fêmea pode colocar até 700 ovos durante o ciclo de vida.

Tripes (Caliothrips phaseoli e Thrips palmi)

O tripes, assim como a lagarta-falsa-medideira, causa danos à cultura do feijão realizando a raspagem dos tecidos das plantas. Porém, diferentemente da primeira, ele não chega a consumir uma grande parte dos tecidos, sendo seus danos mais associados à queda prematura das folhas, das flores e das vagens e à transmissão de doenças, que comprometem a produção da lavoura.

Plantas de feijão atacadas pelo tripes geralmente apresentam um aspecto mais murcho e áreas com colorações prateadas, resultado das lesões causadas por ele. Também é possível verificar a presença das ninfas e adultos nas plantas, especialmente na face inferior das folhas e em folíolos que ainda não se abriram.

As espécies Caliothrips phaseoli e Thrips palmi são as mais recorrentes nas lavouras de feijão e apresentam colorações variadas e tamanho reduzido, chegando a apenas 1,5 milímetro.

Tripes das espécies Caliothrips phaseoli (esquerda) e Thrips palmi (direita). Fonte: Thysanoptera

Larva-minadora (Liriomyza huidobrensis)

Outra praga do feijão que também ataca as folhas da cultura é a larva-minadora (Liriomyza huidobrensis). Ela é o estágio inicial de desenvolvimento da mosca-minadora e se alimenta do mesófilo foliar, ou seja, do tecido interno da folha, formando galerias nas áreas entre as nervuras primárias, geralmente na base das folhas.

Apesar do seu ataque durar apenas aproximadamente 5 dias, que é o tempo que a larva-minadora leva até atingir o seu próximo estágio de desenvolvimento, os danos que ela causa na cultura do feijão são significativos, podendo causar perdas econômicas de até 100%.

Além disso, ao atingir a fase adulta, a mosca-minadora passa a se alimentar da seiva das plantas, fazendo perfurações nas folhas. E essas perfurações acabam sendo uma porta de entrada para bactérias e fungos fitopatogênicos.

Mesmo sendo possível identificar a mosca-minadora por sua aparência – cor escura com brilho metálico e manchas amarelas laterais no dorso e na cabeça –, devido ao seu tamanho diminuto, a identificação dessa praga é feita principalmente por meio da avaliação das folhas, observando se existe a presença de galerias criadas pelas larvas.

Percevejo-marrom (Euschistus heros)

Já o percevejo-marrom (Euschistus heros) é uma praga que se alimenta exclusivamente da seiva das plantas de diversas culturas. Como o seu próprio nome sugere, ele é um inseto de coloração marrom-escuro que possui dois prolongamentos laterais em formato de espinho.

O percevejo-marrom possui uma alta capacidade de causar danos na cultura do feijão, já que ataca diretamente os grãos desde o início da sua formação nas vagens. Os grãos atacados ficam mais escuros, menores, enrugados e chochos, também reduzindo o seu poder germinativo. 

Além da perda de produtividade do feijão, essa praga também pode depreciar a classificação comercial dos grãos, por ser vetor do fungo causador da mancha de levedura.

Ácaro-rajado (Tetranychus urticae)

Por fim, também vale destacar o ácaro-rajado (Tetranychus urticae), outra praga do feijão com grande relevância econômica. Caracterizado por sua coloração avermelhada ou esverdeada, com manchas escuras no dorso, essa praga se alimenta da seiva das folhas das plantas, resultando na sua queda precoce.

Características do adulto do Ácaro-rajado (Tetranychus urticae). Fonte: LEON, 2016.

As folhas atacadas pelo ácaro-rajado apresentam áreas amareladas na face superior e manchas prateadas na face inferior, que progridem para necrose até a queda prematura das folhas. Além disso, em áreas de altas infestações, também é possível observar folhas encobertas por fios de teia, que são usadas para proteção e deposição dos ovos do ácaro-rajado.

Quais são as melhores soluções para o controle das principais pragas do feijão

Para controlar as principais pragas do feijão e proteger a sua lavoura, o produtor precisa adotar um conjunto de estratégias de manejo que devem contemplar todo o ciclo de produção da cultura, iniciando com a adoção de medidas preventivas, como a escolha de cultivares tolerantes e o manejo correto de plantas voluntárias e daninhas; como também a adoção de medidas de controle, com a aplicação de produtos recomendados para a cultura, quando necessário.

Pensando nisso, a Syngenta desenvolveu o inseticida e acaricida VERDAVIS®, que oferece um controle sem precedentes das principais pragas do feijão.

VERDAVIS®: o inseticida e acaricida com + mais choque, + mais espectro e + mais dias de controle

O inseticida e acaricida VERDAVIS® representa uma verdadeira revolução no controle das principais pragas do feijão e inaugura um novo conceito: vaquinha+, apresentando alta performance no controle da vaquinha-verde-amarela e oferecendo um controle sem precedentes das principais pragas do feijão, incluindo lagartas, percevejos, tripes, ácaros e a mosca-minadora.

Isso se torna possível porque a solução está equipada com a inovadora PLINAZOLIN® technology, uma tecnologia que reúne múltiplas características em uma só molécula, oferecendo + mais choque, + mais espectro e + mais dias de controle.

+ mais choque 

VERDAVIS® promove o desejado efeito conhecido como knockdown, isso é, o efeito de choque que gera a paralisação da praga antes da sua morte. Isso acontece porque VERDAVIS® atua no sistema nervoso, impedindo o relaxamento muscular das pragas.

Tal efeito também gera a paralisação imediata da alimentação assim que as pragas entram em contato ou fazem a ingestão do produto, promovendo alta mortalidade e rápido controle, sendo que esse controle também se estende para outras fases de desenvolvimento das pragas. VERDAVIS® possui também efeito ovi-ninficida, que promove a quebra do ciclo de vida das pragas.

Resultados demonstrando o poder de choque de VERDAVIS® para o controle da vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa). Fonte: Syngenta

+ mais espectro

Além de apresentar uma excelente performance para o controle da vaquinha-verde-amarela, VERDAVIS® também controla com excelência um amplo espectro de pragas do feijão, incluindo:

  • tripes;
  • ácaros;
  • lagartas;
  • percevejos;
  • mosca-minadora.

Tal benefício se traduz em contar com uma solução única para o controle das principais pragas do feijão.

+ mais dias de controle

VERDAVIS® também apresenta alta persistência e estabilidade nas folhas, possuindo baixa volatibilidade, excelente estabilidade UV e resistência à lavagem por chuvas, que proporcionam um loooongo período de controle sem causar fitotoxicidade às plantas.

Resultados demonstrando os benefícios dos +mais dias de controle proporcionados pela aplicação de VERDAVIS® para o controle da vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa). Fonte: Syngenta

Como posicionar VERDAVIS® para o controle das principais pragas do feijão?

Para posicionar corretamente VERDAVIS® para o controle das principais pragas do feijão e assegurar que todos os benefícios do produto sejam alcançados, a Syngenta recomenda fazer a aplicação de VERDAVIS® durante o período de fechamento das linhas da cultura, assim que for identificado o início da infestação de pragas. 

A cada hectare, devem ser aplicados 250 ml de VERDAVIS® no feijão sem a necessidade do uso de adjuvantes, realizando no máximo duas aplicações durante o ciclo da cultura em um intervalo de até 14 dias, caso haja necessidade.

Posicionamento de VERDAVIS® para controle das principais pragas do feijão. Bateria de até duas aplicações, com intervalo de até 14 dias, iniciando no período de fechamento de linhas da cultura.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.

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