Cafeicultor tem possibilidades ampliadas com o instrumento de gestão para fazendas
Empreender se tornou quase uma palavra de ordem para o produtor que busca mais rentabilidade e avanços na atividade independente da cultura.
Apesar de ser um tema novo para a maioria dos produtores, o empreendedorismo em campo necessita de um olhar minucioso além da parte técnica. O Gerente de Desenvolvimento Técnico da Syngenta, Willie Cintra, pontua a gestão como a principal ferramenta para o produtor conseguir, de fato, empreender.
“No final, é a gestão que vai dar o direcionamento. Já evoluímos daquela fase em que o controle financeiro era o que gastei, o que ganhei, e o meu lucro é o que sobrou, simples assim. Temos depreciação e uma série de coisas que precisam ser monitoradas para a atividade ser rentável e duradoura”, explica.
Pensando sempre em soluções que fomentem a alta produtividade, visando à boa rentabilidade, a Syngenta trabalha colocando o produtor no centro de toda e qualquer ação. Cintra ressalta que essa foi a forma encontrada de construir uma boa proposta de manejo até soluções financeiras, como o Barter. “Toda estratégia que a gente cria, a primeira validação para essa estratégia seguir é, avaliar se ela faz sentido para o agricultor”. O Barter, em especial, é considerado hoje uma excelente ferramenta de gestão financeira para as propriedades. Um instrumento que consegue dar ao produtor um poder de decisão mais assertivo.
Porém, mesmo com tantos caminhos para o produtor conseguir empreender, a trajetória até esse passo, ainda se mostra extremamente desafiadora para a maioria. Cintra aponta que esses impasses estão sendo derrubados com as novas gerações.
“Vejo que essa nova geração já vem com essa pegada. A gente vê, por exemplo, grupos sendo criados e levando esse tipo de orientação para o agricultor. Temos o Senar que também está levando essa gestão financeira com gestão técnica. Então, acho que estamos quebrando e naturalizando assim essa conversa”.
Dentro do agronegócio de um modo geral, o produtor continua se acostumando com os novos modelos de gestão, que implicam outras necessidades que não existiam antes, para que de fato possa existir um projeto de empreendedorismo. A cafeicultura, como uma das culturas mais antigas e tradicionais do país, também enfrenta o desafio de se atualizar dentro desses novos modelos de gestão.
“São vários desafios. O produtor às vezes fala que trabalhar com a bolsa é extremamente arriscado. Arriscado é ser produtor. Tem um monte de coisa ali que ele não consegue colocar a mão. Por exemplo, desafios climáticos. Ah, eu consigo fazer uma irrigação, mas como você controla uma temperatura? Passamos ondas de calor em plena florada. Poxa, todo aquele investimento que você colocou, você tá ao ar livre. Então, essa questão climática acho que vem desafiando bastante o cafeicultor, assim como questões de mão de obra”, ressalta Cintra.
Para ele, a fase é de transição, uma transformação para a chamada cafeicultura do futuro. “Acredito muito que vai continuar sendo uma cultura de distribuição de renda. E teremos cada vez mais tecnologia para deixar o agricultor numa posição melhor”, finaliza.
Atualmente os investimentos e a atenção do produtor para o empreendedorismo têm apresentado bons resultados, e permitido a possibilidade de novos mercados serem abertos cada vez mais.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.
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