A soja é a principal cultura do cenário agronômico brasileiro, responsável por grande parte das exportações, e as expectativas para a safra 21/22 são positivas: segundo publicação do portal Notícias Agrícolas, estima-se que a produção brasileira gire em torno de 144 milhões de toneladas, sendo 93 milhões delas destinadas ao mercado externo. No entanto, um dos principais pontos de atenção dos produtores nesse primeiro momento é proteger a lavoura contra o ataque de pragas iniciais, que podem trazer sérios prejuízos à produtividade.
As pragas iniciais, aquelas que aparecem até 30 dias após a semeadura, atacam as plantas no início do ciclo da cultura, causando redução de estande e problemas ao desenvolvimento saudável da planta. Além disso, o cenário dinâmico de pragas impossibilita prever qual delas terá maior importância ou poderá causar os maiores danos, já que, de um ano para o outro, há variação nos sistemas de produção e nas condições climáticas, entre outros fatores.
Dentro do MIP (Manejo Integrado de Pragas), o tratamento de sementes é uma prática fundamental para proteger a lavoura contra o ataque de pragas iniciais, acima e abaixo do solo, evitando que o produtor tenha prejuízos que comprometam a rentabilidade da cultura na hora da colheita.
Quais são as principais pragas iniciais?
O complexo de pragas iniciais da soja é grande, e o uso de sementes tratadas faz com que elas germinem com mais resistência contra possíveis interferências no crescimento, proporcionando a manutenção do estande por meio da uniformidade das plantas.
Há diversas espécies de pragas iniciais que atacam a lavoura e, já que podem ocorrer em condições de causar danos expressivos nesta safra, é fundamental conhecer as principais características de cada uma delas.
Coró (Liogenys fuscus)
As larvas do coró, presentes nas camadas mais superficiais do solo, se alimentam das raízes e danificam as sementes de soja, reduzindo a capacidade de absorção de nutrientes que são importantes para o seu desenvolvimento. Com isso, pode haver o definhamento das plantas e uma grande redução de produtividade.
Complexo de lagartas
Entre as mais temidas pragas da lavoura de soja, as diversas espécies de lagartas podem atacar a cultura durante todas as fases de desenvolvimento, inclusive nos estádios iniciais.
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Helicoverpa (Helicoverpa armigera): grande conhecida dos sojicultores, a Helicoverpa pode se alimentar de folhas no período inicial, causando a desfolha precoce e a diminuição da área foliar, o que reduz a taxa fotossintética das plantas.
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Lagarta-das-folhas (Spodoptera eridania): essa espécie ocasiona a desfolha severa da lavoura. Isso impede o desenvolvimento saudável das plantas e abre caminho para a entrada de fungos que podem promover o apodrecimento das vagens da soja.
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Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis): é considerada a principal desfolhadora das Américas e ataca outras culturas além da soja. As lagartas mais novas raspam e perfuram as folhas, deixando manchas claras e nervuras centrais intactas. Quando adultas, podem causar a desfolha severa, provocando grandes perdas de produtividade se não forem controladas.
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Lagarta falsa-medideira (Chrysodeixis includens): outra velha conhecida das lavouras, a falsa-medideira é uma espécie que se locomove como se estivesse medindo palmos. Nos estádios iniciais, a praga é uma voraz consumidora de folhas, mas deixa as nervuras intactas, fazendo com que a folha fique com aspecto rendilhado, prejudicando inclusive as hastes mais finas. Apresenta grande potencial de danos à soja.
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Lagarta elasmo (Elasmopalpus lignosellus): a incidência dessa espécie de lagarta ocorre, principalmente, em regiões com solo arenoso e em períodos de estiagem prolongada. Quando se alimenta da soja, pode provocar a morte imediata das plantas ao perfurar as plântulas da região do colo, o que gera falhas de estande.
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Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon): essa lagarta ataca as plântulas, cortando o caule acima do nível do solo, o que ocasiona o tombamento. Em grandes infestações, pode reduzir significativamente a população de plantas, ao ponto de levar ao replantio do campo.
Mosca-branca (Bemisia tabaci)
Os danos podem ser gerados tanto por ninfas como adultos, que sugam a seiva das plantas, podendo provocar manchas cloróticas, murchamento e até queda das folhas, comprometendo a qualidade dos grãos e a produtividade.
Além disso, durante a alimentação, a mosca-branca pode excretar uma substância que favorece a formação de fumagina, causada por um fungo que cresce sobre as folhas, deixando-as escuras e com dificuldade em realizar a fotossíntese da planta.
Tamanduá-da-soja (Sternechus subsignatus)
Nos estádios iniciais da cultura, os adultos raspam o caule das plantas e desfiam os tecidos, o que pode resultar em grande perda de produtividade. Em ataques mais tardios, as larvas se desenvolvem na haste principal, formando galhas em que a planta pode quebrar devido à ação do vento e das chuvas.
Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa)
É uma praga que pode atacar tanto no estágio de larva como no estágio adulto. Na fase larval, alimenta-se das raízes e interfere na absorção de nutrientes e água, o que também pode reduzir a sustentação das plantas. Já o adulto se alimenta das folhas, prejudicando o processo de fotossíntese.
Por isso, a proteção da lavoura deve começar antes mesmo do plantio, com o tratamento de sementes. Nesse processo, a aplicação de defensivos químicos é aplicado diretamente nas sementes, promovendo o controle de pragas iniciais no período mais crítico da lavoura, além de reforçar a proteção, evitando gastos adicionais no decorrer do desenvolvimento da cultura.
Conheça o mais poderoso tratamento de sementes inseticida
No momento do plantio, o sojicultor pode aliar bons índices de produtividade e rentabilidade a partir da escolha de sementes de qualidade, tratadas com soluções da Syngenta.
O Seedcare Institute, localizado em Holambra/SP, é um renomado centro de pesquisa, desenvolvimento, capacitação e difusão tecnológica que colabora com sementeiras, produtores e comunidade científica no desenvolvimento de soluções que protegem a lavoura nos estádios iniciais, fazendo com que as plantas expressem o seu máximo potencial produtivo.
Para a proteção da soja nesse período mais crítico do campo, a Syngenta desenvolveu Fortenza® Duo, o mais poderoso tratamento de sementes inseticidas, com amplo espectro de manejo de pragas iniciais.
A solução é composta pela combinação dos produtos Fortenza®, que protege o estabelecimento da cultura da soja, e Cruiser, que amplia ainda mais o espectro de controle de pragas, acima e abaixo do solo.
A formulação conta com o Ciantraniliprole, princípio ativo essencial em situações de alta pressão de corós e lagartas. Já o Tiametoxam aumenta o controle de insetos sugadores na lavoura.
Veja no infográfico a ação destrutiva das pragas iniciais em uma lavoura sem tratamento de sementes em relação a uma lavoura que recebeu sementes tratadas com solução inseticida:
Os diferenciais que Fortenza® Duo apresenta para o tratamento de sementes são:
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Controle: inseticida com amplo espectro de controle de pragas;
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Residual: tratamento de sementes com efeito residual prolongado;
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Proteção: maximiza o potencial produtivo, contribuindo para a rentabilidade da safra.
Nunca se sabe qual praga será a grande vilã dos estádios iniciais da lavoura. Por isso, ao escolher uma solução de amplo espectro para o tratamento de sementes, como Fortenza® Duo, você protege o seu investimento e a sua produtividade.
A Syngenta tem o conceito de inovação em seu DNA e está constantemente promovendo o lançamento de novas tecnologias que contribuam para o manejo do produtor durante todas as fases de desenvolvimento da lavoura. Conheça o portfólio de produtos Syngenta e veja com quais soluções você pode contar no dia a dia do campo.
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