Causada por oomicetos do gênero Phytophthora e considerada uma das doenças mais importantes e destrutivas das culturas de hortifrúti, a requeima foi um dos assuntos-chave do quarto episódio do nosso Reality do Tomate, com destaque para duas características principais:

  1. Agressividade: em apenas três dias a requeima pode comprometer significativamente toda a produção.
  2. Epidemia em clima favorável: em ambientes com alta umidade proveniente das chuvas ou irrigações e orvalho, a pressão e agressividade da requeima é favorecida. 

Pega a dica: se você não tem acompanhado o Reality do Tomate, projeto inédito que mostra os desafios da produção do plantio à mesa, vamos deixar o link da playlist ao final desse artigo!

Você sabe por que a requeima é uma doença tão temida para além do campo?

A requeima é uma das ameaças fitopatológicas mais temidas, não só pela questão econômica da produção agrícola e da rentabilidade dos produtores de HF, mas também pelo impacto na segurança alimentar mundial. 

Junto com outras preocupações, como míldio e manchas foliares, essas doenças são grandes responsáveis por limitar o potencial produtivo de frutas, legumes e hortaliças. 

Historicamente, a requeima causada pelo oomiceto Phytophthora infestans representou um marco para a fitopatologia e para a humanidade. Isso porque, entre 1845 e 1850, uma epidemia de requeima afetou em larga escala a produção de batatas em toda a Europa. 

Como a batata era a base da alimentação europeia e cerca de um terço de toda a população da Irlanda dependia unicamente de batatas para sobreviver, os impactos foram muito além dos produtores.

A requeima foi considerada a doença responsável pela Grande Fome da Irlanda, que causou vulnerabilidade alimentar e morte de quase 2 milhões de pessoas e levou mais de 1 milhão de irlandeses à emigração, alterando de forma definitiva o plano demográfico, político e cultural do país.

Escultura de bronze dedicada aos irlandeses forçados a emigrar durante a Grande Fome da Irlanda do século XIX. Famine Memorial, em Docklands.

No Brasil, a requeima foi identificada pela primeira vez em 1898, trazida justamente com batatas-semente importadas da Europa. Hoje, o patógeno está amplamente presente em todas as regiões produtoras de HF. 

Por aqui, a doença é especialmente devastadora nas regiões Sul e Sudeste, mas também pode causar danos significativos em áreas de clima mais quente, como o Nordeste, especialmente quando as noites são frias e a umidade do ar é elevada. 

Segundo estudos, as perdas na produção podem variar de 10% a 70% em poucos dias, podendo chegar a 100% em casos graves.

Para vencer esse desafio histórico, a evolução de moléculas é a resposta (e o manejo preventivo também!)

Ao longo dos anos, os avanços na ciência e na tecnologia agrícola têm desempenhado um papel crucial no combate à requeima e outras doenças devastadoras que afetam as culturas de hortifrúti. A introdução de novas moléculas e a melhoria contínua das estratégias de manejo têm sido fundamentais para ajudar os produtores a romperem as barreiras de produtividade e rentabilidade.

Enfrentar a requeima e outras doenças, como míldio e manchas foliares, requer uma abordagem proativa. O manejo preventivo é essencial, porque:

  • Velocidade de propagação: como a história mostra e os produtores confirmam em campo, uma vez estabelecida, doenças como a requeima podem se espalhar e causar danos severos rapidamente. Nesse cenário, métodos curativos não conseguem acompanhar a taxa de infecção.
  • Impacto econômico: o controle reativo tende a ser mais caro e menos eficaz, resultando em perdas econômicas substanciais para o produtor.
  • Danos irreversíveis: quando a doença se manifesta, os danos causados às plantas muitas vezes são irreversíveis, afetando a qualidade e a quantidade da produção, o que tem grande impacto principalmente se tratando de produtos de HF.

Utilizar fungicidas preventivos e implementar práticas de manejo integrado de doenças (MID) são estratégias chave para manter as doenças sob controle. 

Nova molécula, novo modo de ação: ORONDIS® Flexi

Recentemente, a Syngenta lançou o ORONDIS® Flexi, uma evolução no manejo de doenças que traz um avanço significativo no controle de requeima, míldios e manchas foliares em cultivos de hortifrúti (HF). Esse fungicida combina duas tecnologias de ponta:

  • Tecnologia ORONDIS®: uma nova molécula com um modo de ação com eficácia incomparável, proporcionando performance nunca vista contra requeimas e míldios.
  • Tecnologia AMISTAR®: estrobilurina mais sistêmica do mercado, que combate eficazmente manchas foliares e promove o “efeito verde”, benéfico para o desenvolvimento saudável das plantas.

As principais características de ORONDIS® Flexi são: 

A performance dessa nova solução é reconhecida e endossada pelos principais pesquisadores e recomendantes no Brasil e no mundo. ORONDIS® Flexi entra em campo para revolucionar a base do manejo preventivo contra requeima e míldios, tornando aquilo que o produtor de HF já fazia bem, algo muito melhor, resultando em novos patamares de produtividade e qualidade.

Outra características importante a ser destacada é que ORONDIS® Flexi não possui restrições de fitotoxidade, sendo um produto que pode ser utilizado em qualquer momento das culturas. 

Isso é fundamental pensando nas questões climáticas cada vez mais incertas e no fato de que patógenos como o da requeima podem sofrer uma explosão de pressão e agressividade em épocas chuvosas e de maior umidade.

ORONDIS® Flexi possui uma formulação moderna à base água (formulação SC) que contém ingredientes ativos altamente seletivos e que dispensam o uso de adjuvantes – conferindo ainda mais conveniência para o produtor.

E sobre o efeito verde?

Esse efeito “stay-green”, atribuído pela tecnologia AMISTAR®, é responsável pela permanência da estrutura verde da planta por um período mais prolongado de tempo, possibilitando maior fotossíntese e efeitos benéficos para o desenvolvimento das plantas.

Portfólio robusto para o manejo preventivo: retorno da grande aliada dos produtores contra míldio e requeima 

Recentemente, publicamos uma matéria importante para o hortifrúti aqui na Central de Conteúdos Mais Agro: o retorno da mandipropamida como ferramenta essencial contra míldio e requeima. Após um período de ausência no mercado, essa molécula está novamente disponível para fortalecer a luta contra os oomicetos. 

Por que a mandipropamida é importante?

  • Proteção abrangente: atua diretamente na parede celular dos oomicetos, enfraquecendo os patógenos e impedindo sua propagação.
  • Flexibilidade de aplicação: pode ser integrada a diferentes programas de manejo, adaptando-se às necessidades específicas de cada cultivo e região.
  • Confiança comprovada: produtos como REVUS® têm uma longa história de sucesso, proporcionando aos produtores a confiança de que seus cultivos estão bem protegidos.

Dentro do nosso portfólio robusto contra doenças no HF que contam com a molécula mandipropamida, os produtores podem contar com a eficácia de: 

  • REVUS®: um fungicida estabelecido que oferece controle eficaz da requeima e do míldio com ação translaminar.
  • REVUS OPTI®: combina a mandipropamida com clorotalonil, proporcionando uma dupla camada de proteção e maior resistência à lavagem pela chuva.
  • PERGADO MZ®: combina mandipropamida e mancozebe, especialmente eficaz no controle do míldio na uva.

Para conferir o artigo na íntegra com mais detalhes sobre esse tema e soluções, é só clicar aqui: Produtores de HF recuperam força contra míldio e requeima. 

Ah, e para conferir os episódios do Reality do Tomate, com cada desafio, manejo e protocolo utilizado pelo time Syngenta junto ao produtor Ricardo, da Santa Bárbara Tomates, é só clicar aqui: quero assistir o Reality do Tomate!

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.

Confira a central de conteúdos Mais Agro para ficar por dentro de tudo o que está acontecendo no campo.

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