O Brasil detém a liderança da citricultura, sendo responsável por mais de 30% de toda a produção mundial de laranja – em seguida estão Estados Unidos e China – e por mais de 80% das exportações de suco da fruta para os principais mercados (EUA, Europa, Canadá, além de países como China e Japão). Fora a laranja – cuja principal região produtora é o Estado de São Paulo, seguido por Minas Gerais, Paraná e Bahia –, o setor abrange também uma cadeia que envolve várias espécies, incluindo tangerina, lima ácida e limão.

Um levantamento feito pela Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura), publicado em maio deste ano, estimou uma produção de 294,1 milhões de caixas de laranja para a safra 21/22 do cinturão citrícola de São Paulo mais o Triângulo e o Sudoeste de Minas Gerais – valor que corresponderia a um aumento de 9,51% em relação à última safra. Entretanto, essa estimativa precisará ser revista, já que a produção foi bastante afetada por condições climáticas desfavoráveis nos meses de junho e julho, posteriores ao levantamento.

Apesar de ser uma cultura altamente produtiva, tamanha produção traz a necessidade de cuidados proporcionais – afinal, várias doenças ameaçam os pomares citrícolas, afetando não somente o desenvolvimento das plantas, mas também a qualidade dos frutos. Entre as inúmeras doenças, como melanose, leprose e cancro cítrico, o produtor tem a missão diária de prevenir uma das ameaças mais recorrentes na lavoura: a podridão floral dos citrus.

Podridão floral dos citrus: ameaça econômica e social

Importante para a economia brasileira, a citricultura é ameaçada por uma doença chamada PFC (podridão floral dos citrus), também conhecida por estrelinha. É causada por diferentes espécies de fungos do gênero Colletotrichum, como C. acutatum e C. gloeosporioides.

Os primeiros sintomas de podridão floral podem aparecer de 2 a 7 dias após a infecção. Inicialmente, formam-se lesões alaranjadas nas pétalas e negras no estigma e no estilete. Os frutinhos ainda recém-formados ficam amarelados e caem prematuramente. Após a queda dos frutos, os cálices permanecem retidos nos ramos, por vários meses, sendo popularmente conhecidos como estrelinhas.

A infecção de Colletotrichum ocorre principalmente quando os botões florais estão nas fases de exposição do tecido branco das pétalas. Fonte: Fundecitrus

A infecção de Colletotrichum ocorre principalmente quando os botões florais estão nas fases de exposição do tecido branco das pétalas. Fonte: Fundecitrus

Além da queda dos frutos, as folhas localizadas próximo aos botões florais contaminados ficam distorcidas. Em geral, as flores infectadas vão apresentar cortes no fruto e retenção do cálice.

Desafios no controle da doença

O período mais crítico para a ocorrência desse patógeno é o florescimento, principalmente quando coincide com o período chuvoso, que pode levar a surtos de infecção. Para além de monitorar a florada e o clima, o citricultor pode adotar algumas estratégias de manejo durante esse período, como:

  • Eliminação de plantas debilitadas, ajudando a reduzir a ocorrência de surtos de florescimento antes da florada principal;

  • Manutenção de uma adubação equilibrada, haja vista que, nessas condições, florescimentos desuniformes podem ser evitados;

  • Utilização de irrigação como medida para que o florescimento ocorra antes do período chuvoso e seja mais uniforme, evitando novas infecções.

No entanto, a principal estratégia no manejo da podridão floral é feita através do controle químico. A aplicação de fungicida deve ser feita no início da floração e quando há condições climáticas favoráveis à doença.

Priori Top® no controle de doenças do citrus

São diários os desafios dos citricultores na missão de produzir com qualidade. A Syngenta mostra que isso é possível ao apresentar Priori Top® como solução no controle de doenças, como a podridão floral dos citrus.

Com ação sistêmica, o produto traz a combinação de dois ingredientes ativos eficientes e complementares: Azoxistrobina e Difenoconazol. Priori Top® conta com translocação otimizada dos seus dois ativos, proporcionando eficiência superior no controle de doenças. A solução confere o melhor efeito preventivo e amplo espectro de ação, da Azoxistrobina, combinado ao poder preventivo e curativo do Difenoconazol, um triazol sistêmico.

Além de sua eficácia superior no controle de doenças, Priori Top® também favorece efeitos fisiológicos benéficos às plantas, potencializando incrementos em produtividade e qualidade do produto final, além dos seguintes diferenciais:

  • Amplo espectro, com alta eficiência no controle do complexo de doenças;

  • Controle superior sobre Colletotrichum spp.;

  • Potência aliada à rápida absorção.

Para alcançar bons resultados na produção, é fundamental que o produtor adote boas práticas agronômicas. No caso do uso de fungicidas, é necessário ter atenção principalmente ao conciliar os diferentes momentos fenológicos da planta com uma boa tecnologia de aplicação, para maximizar a performance contra as doenças que ameaçam a cultura.

A Syngenta segue inovando com você, trazendo soluções e tecnologia para auxiliar o produtor a enfrentar as dificuldades do campo e maximizar sua produtividade. Conheça esse e outros produtos acessando nosso portfólio completo, que proporciona o manejo adequado da sua lavoura.