Capaz de reduzir em até 30% a produtividade da lavoura de soja, os percevejos estão entre as pragas que merecem atenção especial do sojicultor. Considerados até poucos anos atrás de valor secundário, hoje eles são apontados como uma das principais pragas da cultura, já tendo provocado milhões em prejuízos em todo o Brasil.
A demora em detectar a infestação, já que os danos geralmente são percebidos no momento da colheita, estão entre os motivos da perda acentuada.
A época do ano, condições ambientais e presença de inimigos naturais estão entre os fatores determinantes para a ocorrência dessa espécie na lavoura. Por isso mesmo, é importante conhecer as diferentes espécies para garantir o manejo mais adequado no seu combate.
Comum nas regiões mais quentes do país, o período considerado crítico para a incidência dos percevejos é na fase de enchimento dos grãos. Por isso mesmo, o monitoramento da lavoura deve começar no início do período de pré-floração, se estendendo até a maturação fisiológica.
Percevejos: conhecendo mais sobre a praga
Os percevejos são considerados polífagos, ou seja, se alimentam de uma grande gama de hospedeiros estando, dessa maneira, presentes em várias culturas.
Entre as espécies que merecem maior atenção do sojicultor está o percevejo-marrom (Euschistus heros), percevejo-verde (Nezara viridula) e percevejo-pequeno-verde (Piezodorus guildinii), que atacam a folha e a vagem do grão, onde encontram maior teor nutricional.
Os percevejos têm algumas características que favorecem sua sobrevivência, desenvolvimento e multiplicação:
- Passam um período do ano, chamado de diapausa, hibernando, o que permite que sobrevivam a um intervalo adverso;
- Se desenvolvem melhor em temperaturas mais elevadas;
- Sobrevivem e se multiplicam em culturas de coberturas, com presença de restos culturais e plantas daninhas.
Pesquisas indicam que, quando atingem a lavoura na fase inicial, os ataques de percevejos podem causar abortamento de vagens e o retardamento da maturação dos grãos. Já nos períodos finais, atacam as vagens, reduzindo o peso e tamanho de grãos, que ficam enrugados e apresentam coloração arroxeada a enegrecida.
Durante o ataque, os percevejos inserem os estiletes e sugam os nutrientes diretamente das vagens, afetando seu rendimento, qualidade fisiológica e sanitária da semente.
Entre os estragos causados na lavoura de soja estão:
- Má formação dos grãos;
- Grãos chochos;
- Retenção foliar;
- Redução da produtividade.
Tais danos afetam diretamente a produtividade, prejudicando economicamente a cadeia produtora.
Como manter os percevejos longe da lavoura de soja
O MIP (Manejo Integrado de Pragas) está entre as estratégias de controle indicadas para combater os percevejos. Como o próprio nome indica, seu objetivo é evitar o crescimento da população para que a planta tenha um bom desenvolvimento durante todo o ciclo obtendo, assim, uma maior produtividade.
Pensando nos vários problemas que os sojicultores vêm enfrentando para manejar os percevejos e outras pragas, a Syngenta apresenta as mais eficientes técnicas para proteção da lavoura nas diferentes etapas.
Entre as soluções de seu portfólio, apresenta o Engeo Pleno® S, desenvolvido com a tecnologia Zeon, que preserva o ingrediente ativo, controlando a liberação e fazendo com que o defensivo tenha melhor aderência às plantas.
Com os princípios ativos Tiametoxam e Lambda-cialotrina, Engeo Pleno® S possibilita a mortalidade e efeito residual prolongado, possibilitando um controle de nível superior de ninfas e adultos.
Seu amplo espectro controla os percevejos e praticamente todas as pragas sugadoras e mastigadoras de diversas culturas e seu efeito de choque superior.
A Syngenta conta, ainda, com uma importante iniciativa para orientar os produtores sobre as melhores práticas no manejo das pragas. Afinal são inúmeros os desafios que o sojicultor enfrenta para elevar a produtividade da sua lavoura.
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