O Brasil é consolidado um dos maiores produtores mundiais de grandes culturas, como soja, milho, algodão e feijão.

Tal vanguarda produtiva pode ser atribuída ao aprimoramento técnico de nossos produtores rurais ao longo das últimas décadas, mas também ao clima tropical, favorável à instalação de uma diversidade de culturas em todo o território nacional.

Contudo, as condições climáticas que possibilitam tamanha abundância são as mesmas que favorecem o aparecimento, a disseminação e o desenvolvimento de diversas pragas em nossos sistemas produtivos.

Essas pragas são favorecidas ainda pelos sistemas comumente adotados na maioria das regiões produtoras do país que, ao implementar cultivos sucessivos, disponibilizam alimento o ano inteiro, fazendo com que as problemáticas migrem de cultivo para cultivo e não sejam eliminadas das lavouras. 

As perdas causadas pelo ataque de pragas nessas culturas aumentam a cada safra, aumentando os custos produtivos e comprimindo as margens de lucro dos produtores brasileiros.

Por isso, a pesquisa e o desenvolvimento de novos produtos inseticidas é essencial para sustentar a viabilidade dos cultivos no país, com sustentabilidade ambiental e responsabilidade econômica.

Nesse artigo, você irá conhecer o mais novo lançamento do mercado, pois, para um controle eficiente, não basta ser esperto, tem que ser inteligente.

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Dentre as pragas mais comuns nas regiões produtoras no Brasil, o percevejo-marrom (Euschistus heros) é uma das mais prevalentes, com ocorrência em mais de 80% das áreas cultivadas com soja. Presente ao longo de todo o ciclo de cultivo da cultura, essa praga causa danos consideráveis desde o início da formação das vagens até a maturação dos grãos. 

Sua alimentação ocorre por meio da sucção das vagens, resultando em grãos vazios e deformados, o que impacta negativamente a produção e a produtividade da cultura, podendo reduzir a safra de soja em até 30%. O clima quente favorece a reprodução dessa praga, apresentando maior atividade durante a primavera e o verão, quando podem ocorrer até três gerações de percevejos. Após a colheita da soja, o percevejo-marrom pode se alimentar de outras plantas, como o feijão

Outra praga amplamente presente em cultivos comerciais no Brasil, como soja, algodão e feijão, é a mosca-branca (Bemisia tabaci). Embora sua presença no Brasil tenha sido registrada pela primeira vez há mais de um século, foi a partir dos anos 1990 que começou a se tornar uma preocupação significativa, devido às condições climáticas propícias e à ocorrência de diferentes biótipos.

No Brasil, são conhecidos três biótipos da mosca-branca: A, B e Q, com os biótipos B e, especialmente, Q sendo os mais preocupantes. Estima-se que o controle desse inseto pode custar de 3 a 4 sacas de soja por hectare

O biótipo Q foi identificado inicialmente no Rio Grande do Sul em 2013 e, atualmente, está amplamente distribuído nas regiões produtoras do país. Esse biótipo merece atenção especial, pois possui uma notável capacidade de sobreviver em uma ampla gama de temperaturas, desde as mais altas até as mais baixas.

No milho, uma praga que tem se tornado cada vez mais relevante é a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis). Os danos diretos incluem o enfraquecimento das plantas, a redução no peso e na qualidade dos grãos, além de deformações em espigas e inflorescências. Essa praga também é inseto-vetor de doenças, como enfezamento pálido (CSS) e enfezamento vermelho (MBSP), além do vírus chamado rayado fino (MRFV).

O pulgão-do-milho (Rhopalosiphum maidis), por sua vez, é uma praga polífaga que pode afetar diversas culturas, sendo particularmente problemático em sistemas de cultivo de sucessão soja-milho ou milho-trigo-soja.

Esse pulgão infesta principalmente o milho, atacando o cartucho nas fases iniciais da planta, mas também pode infestar o pendão e as gemas florais. Além de formar fumagina, esse inseto também é um vetor de viroses, como o mosaico-comum-do-milho, que causa sintomas no limbo foliar, manifestando-se como um mosaico de cor verde-claro sobre um fundo verde-escuro.

Na cultura do algodão, além da mosca-branca, o bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis) também tem sido grande motivo de preocupação. Detectado pela primeira vez no Brasil em 1983, é atualmente considerado uma praga de grande impacto econômico devido à sua rápida disseminação e aos danos que causa às lavouras.

Para identificar o ataque dessa praga no campo, é preciso observar a separação dos botões florais das brácteas, pois as larvas se alimentam internamente, o que pode levar ao aborto ou à queda precoce das flores e das maçãs.

Também considerado uma das pragas mais importantes do algodoeiro, o pulgão-da-inflorescência (Aphis gossypii) pode atacar a planta durante todo o seu ciclo, com os danos sendo mais graves nas fases iniciais de desenvolvimento das lavouras e, no final do ciclo, também pode reduzir o valor comercial da fibra de forma indireta, devido à formação de fumagina. Além disso, essa espécie pode ser vetor de viroses, como o vermelhão e o mosaico das nervuras no algodoeiro.

O infográfico abaixo visa ajudar o produtor brasileiro a identificar essas pragas de importância para grandes culturas do Brasil:

INZAK® Zeon: raio de ação que elimina as pragas da lavoura

INZAK® Zeon é o mais recente lançamento da Syngenta.

Um inseticida inovador desenvolvido para proteger as lavouras de soja, milho, algodão e feijão, que se destaca pelo controle eficaz do percevejo-marrom e da mosca-branca, duas pragas que causam significativos prejuízos na agricultura brasileira.

O segredo de INZAK® Zeon está em sua formulação moderna e inteligente: composto por uma combinação de ativos de alta performance para ação de choque e residual – acetamiprido e lambda-cialotrina –, esse inseticida atua de maneira sistêmica, tanto por contato quanto por ingestão, preservando o potencial produtivo da lavoura. 

Além disso, INZAK® Zeon conta também com a já consagrada tecnologia ZEON®, que envolve os ingredientes ativos em microcápsulas, garantindo uma liberação gradual e prolongada, proporcionando um efeito de choque inteligente e um controle residual prolongado, mantendo as lavouras protegidas por mais tempo.

INZAK® Zeon é o inseticida com o raio de ação que elimina as pragas da lavoura, fazendo dele a escolha ideal, pois oferece:

  • amplo espectro: seu aliado no controle de percevejo-marrom e mosca-branca, além de outras pragas, como bicudo-do-algodoeiro, cigarrinha-do-milho e pulgões;
  • alta performance na ação de choque; 
  • versatilidade, com proteção em multiculturas.

INZAK® Zeon: choque inteligente para um controle eficiente.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.

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