Atualizado em 19/11/2024.

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho e na safra de 2023 alcançou o posto de maior exportador, ultrapassando os Estados Unidos. Segundo o primeiro levantamento da Conab para a safra 2024/25, a produção e a produtividade de milho no país devem aumentar 3,5% e 3,7% respectivamente, em comparação à safra anterior.

O consumo do mercado interno de milho também tem sua importância, principalmente devido a nossa alta produção de proteína animal e à expansão da produção de etanol feito de milho. Isso mostra a importância da cultura no agronegócio brasileiro e como o produtor deve se preocupar em buscar estratégias para manter boas produtividades.

Um dos principais desafios no cultivo do milho é o complexo de pragas iniciais, como percevejos e cigarrinhas, que podem causar danos irreversíveis às plantas e resultar em perdas econômicas significativas, caso não sejam controladas de forma adequada.

Nesse cenário, assegurar o bom estabelecimento inicial da cultura, pensando em um eficiente tratamento de sementes, é um fator essencial para alcançar altas produtividades na lavoura.

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Dinâmica das pragas iniciais do milho

A fase inicial de desenvolvimento do milho é um período crítico, pois as plântulas estão mais suscetíveis aos estresses abióticos e bióticos. Além disso, são nos primeiros estádios que o milho define o seu potencial produtivo, logo, nesse momento, as pragas podem comprometer consideravelmente a produtividade.

Por esse motivo, é imprescindível promover um estabelecimento rápido e saudável da lavoura, o que exige conhecimento sobre a dinâmica das principais pragas do milho e a implementação de estratégias de controle desde o início.

Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)

A cigarrinha-do-milho é uma das pragas que mais causam prejuízos no milho. Ela ataca a plântula causando danos diretos quando suga a seiva, comprometendo o desenvolvimento da planta. No entanto, a principal preocupação com essa praga está relacionada aos danos indiretos, isso porque a cigarrinha-do-milho é vetor de patógenos que causam doenças como a virose-do-mosaico-estriado-do-milho e a virose-da-risca, além do complexo de enfezamentos que pode provocar perdas superiores a 90% da produção.

Esse inseto, anteriormente classificado como uma praga secundária, passou a ganhar maior relevância a partir de 2015, impulsionado pelo cultivo intensivo de milho na primeira e segunda safras. Além disso, sua capacidade de sobreviver em outras gramíneas contribuiu para o aumento da pressão populacional, resultando em surtos em diversas regiões do país.

No Centro-Oeste e no Sudeste, os prejuízos aumentaram a partir de 2019, não só pela prática do cultivo contínuo de milho, mas também por oferecer condições climáticas favoráveis para o seu desenvolvimento: temperaturas altas e clima seco.

Na região Sul, desde a safra 2020/21 os problemas com enfezamentos têm se intensificado. Em Santa Catarina, a Epagri implementou um programa de monitoramento da cigarrinha-do-milho visando acompanhar as populações e os adultos infectados por patógenos no Estado.

Danos na folha do milho causados por cigarrinha-do-milho.

Cigarrinha-das-pastagens (Deois flavopicta)  

A cigarrinha-das-pastagens que impacta o milho é originária de pastagens próximas às áreas de cultivo ou de áreas de consórcio milho-braquiária, estando distribuídas por todo o país.

Sua proliferação é favorecida por climas quentes e secos. As ninfas geralmente não colonizam o milho, são os adultos que, ao se alimentarem, injetam toxinas que comprometem a síntese de clorofila, causando estrias cloróticas, amarelecimento, progredindo para o secamento do milho.

As plântulas, especialmente nos primeiros 20 dias após a germinação, são mais vulneráveis ao ataque. A infestação de 3 ou 4 cigarrinhas por planta pode causar danos severos, resultando no secamento completo das plântulas. Esse estádio crítico exige um monitoramento constante e ações de controle efetivas para evitar prejuízos significativos à lavoura.

Uma pesquisa realizada pela Embrapa Milho e Sorgo avaliou o impacto da praga em plantas de milho na fase V2, sob a densidade de 2 cigarrinhas adultas por planta, durante 8 dias. Os resultados mostraram que o milho teve redução no desenvolvimento e apresentou amarelecimento de mais de 70% das folhas, evidenciando a importância dessa praga.

Presença do adulto da cigarrinha Deois flavopicta e sintoma de danos em milho. Fonte: Embrapa

Percevejo-barriga-verde (Diceraeus spp.)

Com a prática de plantio de sucessão soja-milho, o percevejo-barriga-verde, que antes era problema principalmente para a sojicultura, tornou-se uma praga de relevância para a cultura do milho, especialmente na região Centro-Sul do Brasil.

Pertencente ao gênero Diceraeus, as espécies mais comuns no Brasil são: D. melacanthus, predominante em regiões com temperaturas mais elevadas, como o Centro-Oeste, e o D. furcatus em regiões de climas mais amenos, como a região Sul.

O percevejo-barriga-verde, ao sugar a planta, injeta toxinas que causam desordens fisiológicas, comprometendo o desenvolvimento e podendo causar danos significativos, especialmente quando acomete o milho nas fases iniciais, resultando em prejuízos de até 60%.

Estudos mostram que 1 percevejo por m² pode reduzir a produção de grãos de milho em cerca de 5,38% por hectare, chamando a atenção para a importância do monitoramento da praga para que o controle seja feito o mais cedo possível.

Danos causados pelo percevejo-barriga-verde no milho. Fonte: Mais Agro.

Essas pragas têm apresentado um comportamento de infestação cada vez mais precoce, impulsionado por mudanças climáticas e práticas agrícolas intensivas. Diante deste cenário, o tratamento de sementes é crucial para proteger a lavoura desde o início, quando as plantas são mais vulneráveis aos ataques.

O tratamento de sementes cria uma barreira protetora que age como a primeira linha de defesa, evitando danos severos às plântulas. Sem essa proteção inicial, as pragas podem comprometer a lavoura de forma irreversível, causando falhas no estande, redução no vigor das plantas e, por consequência, perdas econômicas significativas. 

Pensando nisso, a Syngenta desenvolveu CRUISER® Turbo, um inovador tratamento de sementes que une o melhor neonicotinoide a um bioativador, evitando a ocorrência de falhas na germinação e possibilitando o desenvolvimento de um estande mais forte e uniforme, contribuindo para o estabelecimento da plântula e para a produtividade do milho.

CRUISER® Turbo: arranque inicial sem igual

CRUISER® Turbo visa o manejo de pragas iniciais do milho e a proteção da produtividade. Essa oferta comercial consiste na combinação perfeita do inseticida CRUISER® 600FS com o bioativador EPIVIO® Vigor.

Entre os principais benefícios de CRUISER® Turbo, estão:

  • controle de alta performance contra percevejos e pragas iniciais;
  • bioativador: oferece máximo arranque inicial para a manutenção do estande de plantas;
  • seletividade para extrair o melhor da semente.

CRUISER® Turbo proporciona o manejo do estresse biótico e abiótico, com ação que controla as pragas e prepara a planta para enfrentar as dificuldades nos momentos iniciais da lavoura.

  • Benefícios no controle de pragas: é focado no manejo de pragas sugadoras, como percevejos e cigarrinhas. Também apresenta alta solubilidade e seletividade, se dissolvendo facilmente e sendo extremamente seletivo para as sementes de milho.
  • Benefícios do bioativador: potencializa os processos fisiológicos da planta, gerando melhor enraizamento e nutrição, proporcionando benefícios ao crescimento, ao desenvolvimento e à resposta aos estresses. Isso permite um bom estabelecimento da cultura e melhor uniformidade da lavoura.

A ação bioativadora de CRUISER® Turbo melhora a condutância estomática, a preservação dos cloroplastos e da clorofila, as taxas fotossintéticas, a relação fonte-dreno, o enfolhamento e o acúmulo de reservas, além de reduzir a senescência da planta.

Os resultados comprovam os benefícios de CRUISER® Turbo

Os resultados de testes e estudos realizados na ESALQ/USP para verificar a ação de CRUISER® Turbo nas plantas de milho comprovaram o efeito do melhor desenvolvimento das raízes. Veja os resultados dos tratamentos comparativos abaixo:

Sistema radicular de plantas de milho cultivadas em vaso: 21 DAS, submetidas ao TS.
Comprimento da parte aérea e das raízes (cm) e volume das raízes (mL) de plantas de milho aos 21 DAS, submetidas ao TS.

Outros trabalhos, como os conduzidos pelo Dr. Marcio Domingues (R&D Crop Physiology), mostram os benefícios do uso de EPIVIO® Vigor como bioativador no milho, aumentando o teor relativo de clorofila nas folhas, conforme mostra a tabela a seguir:

Além desses, mais estudos mostraram resultados superiores de incremento em produtividade a partir do uso de CRUISER® TURBO.

Concluindo, esses resultados de campo comprovam que plantas bem nutridas e protegidas se desenvolvem de maneira superior, expressando ao máximo seu potencial produtivo, com maiores retornos em produtividade e rentabilidade ao produtor.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.

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