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As plantas daninhas são um problema gravíssimo no agronegócio mundial e a resistência a herbicidas registrada ao redor do mundo, inclusive no Brasil, tem causado prejuízos enormes à produtividade. No milho, por exemplo, segunda cultura de maior importância do país, pode causar perdas de até 90% se essas invasoras não forem controladas desde o início.
De acordo com um artigo publicado no site de divulgação científica Weed Science, as plantas daninhas estão presentes em mais de 80 países e existem mais de 512 tipos de espécies diferentes, sendo que 246 incidem em culturas monocotiledôneas, como o milho.
O estudo ainda afirma que 15% da produção mundial de grãos é perdida por conta da matocompetição causada por plantas daninhas, que disputam água, nutrientes, luz e espaço com a cultura instalada. Além da matocompetição, casos de resistência a herbicidas são mais um fator relevante dentro do manejo dessas invasoras.
Diante desse cenário preocupante, é importante que o produtor realize o manejo dessas invasoras durante todo o ciclo da cultura, evitando perdas de produtividade que podem impactar a lucratividade da lavoura de milho.
Resistência e matocompetição de plantas daninhas
A resistência de plantas daninhas a herbicidas é uma habilidade hereditária de sobrevivência que a planta desenvolve após a exposição a diversas doses de uma solução letal ao biótipo da planta.
Ou seja, ao utilizar muitas vezes o mesmo mecanismo de ação, a planta daninha vai sofrendo mutações genéticas que aumentam a resistência dessa invasora ao herbicida aplicado. É considerado um grande problema nas lavouras, pois essas plantas resistentes vão sobrevivendo e gerando descendentes, dificultando o manejo no campo.
Entre os problemas causados pela presença de daninhas na área de produção está a matocompetição, que pode causar:
● redução da qualidade de grãos;
● maturação desuniforme;
● liberação de toxinas altamente prejudiciais ao desenvolvimento da cultura;
● problemas com os maquinários, dificultando a operação da colheita.
Além disso, as plantas daninhas podem servir como hospedeiras de pragas e doenças. Por isso, o indicado é realizar um manejo integrado, em que boas práticas aliadas a soluções com diferentes mecanismos de ação atuem de forma conjunta e efetiva no controle dessas invasoras na lavoura.
Principais tipos de daninhas no milho
A exemplo desse fenômeno da resistência, podemos citar o uso intensivo de glifosato durante várias safras para o controle de plantas daninhas, o que causou registros de resistência em espécies como buva (Conyza bonariensis), capim-amargoso (Digitaria insularis), capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) e caruru-roxo (Amaranthus hybridus).
Confira as características de cada uma das principais espécies de daninhas do milho:
Buva (Conyza bonariensis)
Essa espécie tem um porte herbáceo e um ciclo de vida anual, infestando principalmente lavouras de grãos, como o milho. Conta com elevada produção de sementes, cerca de 100 a 200 mil por planta, podendo chegar a 300 mil sementes que são dispersadas pelo vento e por colhedoras.
Capim-amargoso (Digitaria insularis)
É considerada uma planta de difícil controle e possui casos de resistência registrados no Brasil. É uma gramínea de ciclo perene, herbácea, entouceirada e que produz até 100 mil sementes por planta.
Além disso, tem crescimento rápido e sua ocorrência já foi notada em grande parte das regiões produtoras de milho pela alta capacidade de adaptação a diversos ambientes.
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica)
Tem a capacidade de produzir até 120 mil sementes por planta e serve também como hospedeira de diversas doenças, deixando a lavoura suscetível ao ataque de patógenos.
Seu ciclo é anual e a planta perfilha muito cedo, o que dificulta a eficiência dos herbicidas. Também tem registro de resistência ao glifosato e a outros mecanismos de ação aqui no Brasil.
Caruru-roxo (Amaranthus hybridus)
É uma planta daninha de difícil controle que pode atingir 2,5 metros de altura. Possui folhas largas e tem grande produção de sementes, cerca de 200 a 500 mil por planta, com rápida dispersão pela lavoura. Já houve casos registrados de resistência ao glifosato e a outros mecanismos de ação na Região Sul.
Boas práticas para o controle de plantas daninhas no milho
Vimos como a matocompetição e a resistência podem prejudicar o controle de plantas daninhas na lavoura de milho. É importante entender em qual momento serão colocadas em ação as boas práticas agrícolas, a fim de que a presença dessas espécies invasoras não interfira no desenvolvimento da cultura, acarretando em perdas significativas na produtividade.
Além disso, a cada ano as condições climáticas se alteram e é fundamental o produtor entender como essa variação pode afetar a sua lavoura, principalmente ao favorecer o aparecimento de plantas daninhas.
Entre os principais métodos de controle de plantas infestantes na cultura do milho, podemos destacar:
● Monitoramento: monitorar constantemente a lavoura e saber identificar quais são as plantas invasoras vai contribuir para um manejo adequado de determinadas espécies, principalmente no que diz respeito à resistência, escolhendo soluções com diferentes mecanismos de ação.
● Controle cultural: a rotação de culturas, o plantio direto e a variação de espaçamento auxiliam na redução do banco de sementes de plantas daninhas, o que diminui os níveis de infestações nas safras seguintes.
● Controle pré-semeadura: aplicação de herbicidas e uso de equipamentos que eliminem plantas daninhas antes do plantio da cultura são práticas que ajudam na redução do banco de sementes, deixando a lavoura limpa para a emergência das plantas.
● Controle químico pós-emergente: essa estratégia é fundamental para realizar o controle completo de plantas daninhas durante o ciclo da cultura, isso porque o herbicida ideal age de forma eficaz contra gramíneas e folhas largas, especialmente as de difícil controle, evitando a matocompetição.
Vale ressaltar que esse herbicida deve ser seletivo à cultura e apresentar uma formulação moderna, controlando de uma só vez diversas espécies de plantas daninhas, inclusive as resistentes.
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A evolução das atrazinas no controle de plantas daninhas
Ciente das dificuldades no manejo de plantas daninhas nas lavouras de milho, a Syngenta desenvolveu Calaris®, herbicida pós-emergente considerado a evolução das atrazinas, pois sua formulação moderna substitui as convencionais com superioridade, proporcionando mais praticidade e vantagens operacionais.
A atrazina é um produto altamente seletivo, já utilizado há mais de 40 anos, que oferece um bom controle a um custo relativamente baixo. Porém, as atrazinas convencionais nem sempre são eficientes no controle de algumas espécies de daninhas, visto que conseguem resistir à aplicação deste herbicida, se reproduzindo rapidamente e aumentando a infestação.
Calaris® é um herbicida sistêmico, ou seja, o produto se movimenta no interior da planta, sendo absorvido pelas folhas e pelas raízes. Seus princípios ativos contam com mecanismos de ação diferenciados, oferecendo amplo espectro de controle e alto nível de eficácia, até mesmo de daninhas resistentes ao glifosato. Assim, o herbicida apresenta resultados eficazes e superioridade no controle de daninhas, isso tudo com doses mais baixas, proporcionando mais conveniência e praticidade ao produtor.
Fonte: Mais Agro, 2021.
Calaris® conta ainda com alguns diferenciais que se destacam frente a outros herbicidas disponíveis no mercado, tais como:
● Conveniência: uma única solução leva praticidade ao campo em baixas doses;
● Amplo espectro: eficiente no combate tanto de folhas largas quanto de gramíneas, que causam prejuízos à produtividade;
● Economia: por apresentar bom desempenho por meio de baixas doses, usa três vezes menos embalagens que as convencionais, o que facilita a armazenagem, com mais eficiência no combate às plantas de difícil controle;
● Seletividade: realiza o controle de daninhas resistentes ao glifosato sem apresentar fitotoxicidade à cultura.
Assista ao vídeo abaixo e veja como a formulação diferenciada de Calaris® proporciona resultados superiores no controle de plantas daninhas:
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