Com um papel de destaque dentro do agronegócio brasileiro, o milho é a segunda cultura mais importante do país, ficando atrás apenas da soja, com grande relevância nas exportações do grão para o mundo.

No entanto, a cultura do milho é muito sensível às plantas daninhas durante o seu ciclo produtivo. De acordo com pesquisas do setor agrícola, essas invasoras  podem gerar prejuízos de R$ 9 bilhões nas lavouras durante o ano.

Com previsão de plantio para o milho safrinha entre fevereiro e março de 2021, é o momento do produtor pensar no manejo das daninhas para não ter a produtividade do próximo ciclo afetada.

Entre os problemas registrados envolvendo as daninhas, sua resistência a determinados ingredientes ativos é o principal, sendo o manejo integrado, junto ao monitoramento e ao controle com herbicida, a maneira eficaz de evitar a matocompetição no campo.

Uma pesquisa científica da Weed Science, que contou com esforço colaborativo entre cientistas em todo o mundo, apontou que existem cerca de 512 espécies de daninhas resistentes de forma simples, cruzada ou múltipla. Só no Brasil, foram registrados 52 casos de resistência que envolvem 28 espécies.

Os dados corroboram a necessidade de novas tecnologias de aplicação, com o desenvolvimento de herbicidas que contribuam para o manejo antirresistência e que ofereçam amplo espectro e alto potencial produtivo aliado à estabilidade e à sanidade de plantas e grãos.

Plantas daninhas no milho: como elas prejudicam a lavoura

As plantas daninhas na cultura do milho geram inúmeros prejuízos na produtividade, pois disputam com a cultura principal os nutrientes, a água e a luz necessários para o seu desenvolvimento, além de dificultar a performance das máquinas agrícolas no momento da colheita.

Segundo pesquisa da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), estima-se que se a infestação tomar grandes proporções na lavoura, as perdas na produtividade podem chegar a 90% na produção de grãos de acordo com as espécies de plantas daninhas envolvidas.

Nas lavouras de milho, as espécies mais comuns de gramíneas e folhas largas encontradas são:

  • Capim-amargoso (Digitaria insularis)
  • Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica)
  • Capim-colchão (Digitaria horizontalis)
  • Caruru-roxo (Amaranthus hybridus)
  • Beldroega (Portulaca oleracea)
  • Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia)
  • Erva-quente (Spermacoce latifolia)
  • Leiteiro (Euphorbia heterophylla)
  • Picão branco (Galinsoga parviflora)
  • Picão preto (Bidens pilosa)
  • Poaia branca (Richardia brasiliensis)
  • Soja (Glycine max)
  • Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea)

No entanto, três tipos de plantas daninhas causam grande preocupação entre os produtores, pois a resistência e os prejuízos causados por eles são mais difíceis de serem controladas:

  • Capim-amargoso (Digitaria insularis): essa planta tem o ciclo perene, ou seja, pode durar mais de dois anos e produzir mais de 100 mil sementes por inflorescência e se adapta a todos os tipos de condições climáticas e regiões.

Outro ponto que merece atenção é que constantemente registra-se casos de resistência dela ao glifosato, ocasionando um grande custo de produção para conter o seu desenvolvimento em toda área.

  • Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica): está entre as cinco plantas daninhas que mais preocupam os agricultores de todo o mundo e é extremamente resistente a herbicidas.

Com ciclo anual, também se adapta a qualquer tipo de solo e possui uma dispersão muito rápida, cerca de 120 mil sementes por planta. Além disso, é um ótimo hospedeiro para pragas e patógenos que atacam a lavoura na entressafra.

  • Capim-colchão (Digitaria horizontalis): essa espécie de planta daninha infesta as lavouras anualmente, é perene e se prolifera em solos férteis.

Pode se alastrar através do enraizamento de nós que se dá nos colmos que ficam em contato com o solo úmido. Produz cerca de 150 mil sementes por planta, que são facilmente disseminadas pelo vento.

Todas essas plantas invasoras disputam para obter mais espaço, luz, água e nutrientes do solo, o que gera um problema de desenvolvimento pleno para a cultura, comprometendo a qualidade da lavoura. Além disso, muitas delas podem hospedar pragas e doenças que ocasionam ainda mais problemas para a sanidade do campo.

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Como eliminar as daninhas do milho?

As plantas daninhas, tanto as gramíneas quanto as de folhas largas, podem ser controladas com o manejo integrado, que contribui para uma lavoura mais saudável e, consequentemente, mais produtiva.

Neste cenário, optar por um herbicida sistêmico e assertivo contribui com o manejo eficaz da lavoura, sendo uma das boas práticas adotadas para combater plantas de difícil controle com uma solução que resolva os problemas do produtor sem doses excessivas.

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Por que o herbicida sistêmico é a melhor opção para sua produtividade

Existem dois tipos de herbicidas para o controle das plantas daninhas na lavoura: o de contato (que atua próximo ou no local onde é absorvido na planta) e o sistêmico, que se transloca no interior da planta.

Enquanto os herbicidas de contato precisam de uma boa cobertura, pois agem próximo ao local que são absorvidos, os sistêmicos, por se movimentarem no interior da planta, sendo absorvidos pelas folhas e raízes, não precisam de cobertura total da superfície foliar, o que possibilita o uso de gotas maiores.

Dessa maneira, os herbicidas de contato vão precisar de mais gotas na superfície foliar, que precisam ser mais finas ou menores.

Já os sistêmicos, por conta da translocação, não precisam de cobertura total da superfície foliar, o que possibilita o uso de gotas mais grossas, evitando a deriva e garantindo sua função.

Com isso, o uso de uma solução sistêmica oferece mais vantagem ao produtor, já que a distribuição e a absorção desse tipo de produto oferecem melhor controle.

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Evolua os resultados no controle das daninhas

Atenta às necessidades que o produtor de milho enfrenta no dia a dia do campo, a Syngenta desenvolveu um herbicida considerado a evolução da atrazina e que traz resultados superiores em relação ao combate das plantas de difícil controle.

Calaris é um herbicida sistêmico e seletivo para cultura do milho, que possui posicionamento de aplicação em pós-emergência das espécies daninhas. A solução atua de forma assertiva, com amplo espectro, e é altamente eficiente no controle das plantas invasoras, evitando que o produtor tenha surpresas desagradáveis na hora da colheita.

O conjunto de vantagens de Calaris é o diferencial para que a solução tenha lugar de destaque frente a outros produtos disponíveis no mercado:

  • conveniência em uma única solução: que leva praticidade ao campo em baixas doses;
  • amplo espectro: eficiente no combate tanto de folhas largas como de gramíneas, que causam prejuízos à produtividade;
  • economia: 3 vezes menos embalagens e melhor armazenagem, com mais eficiência no combate às plantas de difícil controle.

Além disso, Calaris tem controle superior contra as plantas daninhas que apresentam resistência e tem alto nível de eficácia no combate às plantas daninhas sem prejudicar a lavoura.

A ação diferenciada e sinergética da formulação de Calaris oferece uma tecnologia de aplicação com ótimos resultados na lavoura e uma conveniência para o produtor ao optar por um único produto no controle das plantas invasoras do milho. O excelente nível de controle do herbicida da Syngenta em relação à atrazina pode ser comprovado no gráfico abaixo:

Outro grande diferencial de Calaris é a tecnologia desenvolvida para as pulverizações foliares que protegem as plantas proporcionando uma cobertura uniforme com a aplicação de menores doses do produto, atingindo os resultados desejados de maneira mais eficiente.

Os testes foram feitos por laboratórios certificados da Syngenta ao longo dos anos para comprovar a assertividade da solução na lavoura.

Para uma lavoura saudável, o produtor precisa colocar em prática um manejo integrado assertivo e com soluções eficientes para os resultados satisfatórios no final do ciclo. Conte sempre com o portfólio completo de produtos Syngenta para uma colheita produtiva.

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