O Brasil figura entre os cinco maiores produtores mundiais de algodão e a sua importância como exportador de pluma tem crescido, assim como o seu consumo interno. No entanto, alguns fatores são pontos de atenção para o produtor, principalmente os relacionados às doenças, como a mancha-de–ramulária (Ramularia areola), que pode reduzir em até 35% a produtividade.
Além da ramulária, outras doenças podem causar danos econômicos na lavoura de algodão, como a ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides) e a mancha-de-alternaria (Alternaria alternata).
Com foco na evolução sustentável da cotonicultura, o programa Manejo Consciente[1] é o resultado da parceria entre a Syngenta e as principais instituições de pesquisa do Brasil, com o objetivo de reunir diversas recomendações sobre as melhores práticas de manejo para um algodoeiro livre do complexo de doenças.
Os 10 princípios do Manejo Consciente
O Programa de Manejo Consciente da Syngenta tem 10 princípios básicos e fundamentais para transferir todos os conhecimentos que colaboram com o controle de doenças no campo:
- Iniciar as aplicações de fungicidas preventivamente
A menor incidência de ataques dos patógenos depende de uma lavoura protegida contra doenças através da aplicação de fungicidas.
- Usar todos os modos de ação de fungicidas nos programas
A rotação de soluções entre os diferentes grupos químicos é necessária para a completa proteção da lavoura.
- Respeitar as características dos grupos químicos e modos de ação
A combinação correta dos fungicidas intensifica a ação de controle dos produtos e contribui para o manejo antirresistência.
- Realizar uma destruição de soqueira e de algodão voluntário bem-feita
Os restos culturais da planta abrigam fungos, como a Ramularia areola, que aumentam o potencial de ataque na lavoura seguinte.
- Respeitar o máximo de 3 aplicações de carboxamidas
De acordo com o comunicado de fevereiro de 2019 da FRAC-BR (Comitê de Ação a Resistência a Fungicidas) foram constatados isolados de Corynespora cassiicola, que provoca a mancha-alvo, com sensibilidade reduzida à carboxamida, na cultura da soja. O sistema produtivo da oleaginosa é próximo ao do algodão, inclusive abrigando o fungo Corynespora cassiicola, e essa aproximação, com os riscos de resistência existentes no manejo desta doença, permite verificar a necessidade de adoção dessa prática no manejo.
- Proteger a eficiência dos programas com Clorotalonil
O multissítio associado a outros fungicidas traz mais eficiência e proteção contra as doenças.
- Utilizar doses, número e intervalo de aplicações recomendados
Seguir as recomendações da bula é fundamental para proporcionar a sanidade da lavoura durante todo o ciclo da cultura.
- Utilizar outras boas práticas de manejo e assistência técnica especializada
A orientação de um técnico é essencial para determinar o melhor programa de manejo para a sua lavoura, associando o controle químico a outras boas práticas agrícolas.
- Uso de variedades resistentes
Explore a tolerância genética ao escolher cultivares menos suscetíveis às doenças e variedades mais adaptadas à região em que serão plantadas.
- Usar uma tecnologia eficiente de aplicação
A tecnologia oferece precisão às aplicações e aos resultados, o que resulta em economia de insumos e em ganhos operacionais.
Conhecer as propriedades de cada fungicida e fazer a combinação correta entre eles, alternando com as boas práticas agrícolas, é a maneira mais eficaz de manter a lavoura de algodão protegida e longe das doenças.
Principais soluções para o manejo de doenças do algodão
Para contribuir com o Manejo Consciente do algodão na prevenção do complexo de doenças, a Syngenta conta com uma linha completa de fungicidas para auxiliar o produtor em todas as fases de desenvolvimento da cultura, proporcionando uma proteção completa contra o ataque de fungos na lavoura.
Entre as soluções indicadas no Manejo Consciente no Algodão, estão Priori Top, Score, Mertin 400, Bravonil 720 e Bravonil Top. Confira as características de cada uma delas:
Priori Top: fungicida sistêmico com atividade predominantemente preventiva, que também possui ação curativa e antiesporulante. É excelente no controle de ramulária e uma das melhores soluções para as primeiras aplicações.
Score: fungicida sistêmico do grupo dos triazóis, indicado para o controle da mancha-de-ramulária. Deve ser aplicado no surgimento dos primeiros sintomas da doença, devendo ser reaplicado em intervalo de 10 a 15 dias.
Mertin 400: fungicida de contato pertencente ao grupo químico organoestânico, para o controle da mancha-de-alternaria (Alternaria alternata). É uma solução exclusiva, com modo de ação diferenciado e único para a cultura do algodão.
Bravonil 720: o multissítio da Syngenta proporciona maior cobertura foliar e fixação, oferecendo resistência à chuva. Deve ser aplicado em associação com outro fungicida, de modo de ação distinto, para o controle eficiente da mancha-de-ramulária.
Bravonil Top: combinação inteligente de um triazol e um multissítio (fungicida de contato + sistêmico), com formulação pronta, composta por dois ativos altamente eficientes e que proporciona uma fácil aplicação. Tem alta performance contra ramulária e manchas foliares, podendo ser posicionada em diversos estágios da cultura.
O investimento em qualidade e tecnologia são um dos pilares da Syngenta no desenvolvimento de soluções cada vez mais eficientes e convenientes ao produtor no campo, a fim de proporcionar uma lavoura saudável e produtiva. Confira o portfólio completo de produtos com a melhor performance no controle de doenças, pragas e plantas daninhas no campo.
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