O trigo é uma gramínea amplamente cultivada no Brasil, especialmente na região Sul (Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná). No entanto, na última década, com a expansão da cultura para outras regiões do país, o plantio vem sendo implementado também no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia e Goiás, Estados com diferentes condições edafoclimáticas.  

Essa ampla possibilidade de locais de cultivo também permitiu que a cultura fosse afetada por diferentes espécies de plantas daninhas, que podem reduzir o rendimento da cultura em até 80%, a depender do período de interferência, tempo de competição, espécies infestantes e densidade populacional.

Panorama do controle de daninhas em trigo

Dadas as diferentes regiões de cultivo, que apresentam condições de solo e clima distintos, diversas espécies de plantas daninhas podem interferir no desenvolvimento da cultura, acarretando perdas significativas não só de rendimento, mas também de qualidade, além do fato que essas podem se tornar plantas hospedeiras de pragas e doenças importantes que ocorrem na cultura.

Para a região Sul do país, por exemplo, o azevém é considerado o principal problema, tendo em vista não somente o sistema de cultivo – SPD (Sistema de Plantio Direto), mas também o cultivo dessa como planta de cobertura, permitindo a manutenção do banco de sementes no solo que, em condições de temperatura e umidade, aliadas à ausência de manejo, germinam causando grande interferência na cultura do trigo, especialmente em fases iniciais de desenvolvimento. 

Já entre as espécies de folhas largas, a buva é destaque, sendo considerada de difícil controle e uma das principais plantas daninhas de ocorrência nas lavouras brasileiras nas mais diversas culturas.

Em anos de ocorrência de temperaturas elevadas, em áreas de produção de clima frio, por exemplo, outras daninhas como picão-preto e poaia podem surgir, competindo com a cultura desde as fases iniciais. Em ambos os contextos, o manejo antecipado, o pré e o pós-emergente podem evitar a matocompetição e reduzir as perdas de rendimento ocasionadas pelas daninhas. 

Mas afinal, o que é o manejo antecipado e o manejo pré-emergente de daninhas em trigo?

O manejo antecipado consiste na aplicação antecipada de herbicidas visando o controle de plantas daninhas no momento correto. É uma prática indispensável para controlar as invasoras na hora certa, em estádios em que as invasoras se encontram pouco desenvolvidas. Essa aplicação é fundamental para o preparo da área para a nova safra, mantendo a lavoura limpa e livre de plantas remanescentes de cultivos anteriores. Para plantas de difícil controle, a prática é ainda estratégica, visto que os resultados são superiores quando o manejo é realizado em estádios iniciais de desenvolvimento.

Quanto ao manejo pré-emergente, essa prática consiste na aplicação de herbicidas antes da emergência das plantas daninhas e, por vezes, antes da emergência da cultura, permitindo que a lavoura se desenvolva na ausência de matocompetição.

O controle de plantas daninhas pode e deve ser realizado aliando diferentes métodos, para reduzir ao máximo a população de plantas daninhas na área, contribuindo assim para o manejo de resistência.

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Controle de plantas daninhas em trigo

Atualmente, sabe-se que diversas daninhas apresentam grande dificuldade de controle, com as recentes reduções de eficiência de alguns herbicidas. Por isso, o manejo antecipado e o manejo pré-emergente de plantas daninhas são práticas fundamentais.

Controle químico

O controle químico é realizado por meio da aplicação de herbicidas e pode ser implementado em diferentes momentos da cultura. No entanto, é imprescindível que sejam observadas as características dos herbicidas utilizados, especialmente sua seletividade à cultura do trigo, quando a aplicação ocorre no período de pós-emergência. 

Comparados aos demais métodos, o uso de herbicidas apresenta vantagens, especialmente pela rapidez com que o controle ocorre, fato que favorece a cultura, tendo em vista que as fases iniciais são as mais críticas em relação à matocompetição e, portanto, exigem controle rápido e eficaz.  

No entanto, vale lembrar que o controle químico deve ser utilizado em associação a outros métodos, principalmente o controle cultural. Além disso, deve seguir alguns fundamentos básicos como:

  • identificação das principais espécies incidentes na área de cultivo (observando, ainda, o histórico da área para o planejamento da safra);
  • aplicação em estádios iniciais de desenvolvimento das plantas daninhas;
  • regulagem adequada do pulverizador, para garantir a aplicação nas doses necessárias e eficazes para o controle;
  • uso de equipamentos adequados e EPI (equipamento de proteção individual);
  • observação das recomendações da bula quanto a dose, volume de calda, condições de aplicação, entre outras características;
  • rotação de ingredientes ativos, para o manejo antirresistência.

Vale ressaltar que o manejo de daninhas deve ser iniciado com o manejo antecipado, momento em que será mais fácil realizar o controle em função do período de entressafras, pois, não havendo culturas em campo, não será necessário se preocupar com a utilização de herbicidas seletivos (fator que pode limitar as opções disponíveis para o controle), desde que respeitado o período entre a aplicação e a semeadura. 

Após, o manejo pré-emergente para controlar o banco de sementes também é fundamental, permitindo que a cultura se desenvolva no limpo. Posteriormente, o complemento no controle de daninhas pode ser realizado com o manejo pós-emergente, em caso de controle ineficiente nos dois primeiros manejos. Por isso, é importante garantir que o manejo antecipado e pré-emergente sejam realizados no momento correto, pois isso pode contribuir para que menos aplicações sejam realizadas na lavoura. 

Manejo antecipado no controle de daninhas no trigo: conte com Calaris®

No manejo antecipado de plantas daninhas do trigo, o herbicida Calaris® é uma ótima ferramenta de manejo, isso porque apresenta boa performance contra daninhas de difícil controle e resistentes ao glifosato, controlando além da buva, a soja tiguera. Além do amplo espectro de controle, apresenta boa eficiência em áreas de alta ou baixa umidade.

Para a cultura do trigo, recomenda-se uma única aplicação de Calaris®, com intervalo de 30 a 45 dias entre a aplicação e a semeadura da cultura, em dose e intervalo a depender do tipo de solo e do nível da infestação (conforme recomendações da bula do produto).

Dessa forma, Calaris® é uma ferramenta importante no manejo antecipado de daninhas. Lembre-se, quem inicia o manejo no momento correto, acerta no controle de daninhas do trigo!

Controle pré-emergente de daninhas no trigo é com Dual Gold®

Já o manejo pré-emergente de plantas daninhas visa o controle antes que o banco de sementes presente no solo inicie a germinação. Sendo o trigo uma cultura cultivada em sucessão, a incidência de plantas daninhas em um dos períodos mais críticos da cultura – especialmente no período entre 45 e 50 DAE (dias após a emergência) – pode resultar em perdas produtivas significativas, por isso, manter a cultura livre da interferência das invasoras se faz mais do que necessário.

Nesse sentido, Dual Gold® é a solução para o manejo pré-emergente de daninhas de difícil controle para a cultura do trigo. Dual Gold® é um herbicida de alta seletividade, que controla com eficiência um dos principais problemas da cultura: o azevém.

Além disso, Dual Gold®  pode ser posicionado em diferentes momentos, a depender da necessidade e do planejamento do produtor. O primeiro momento em que a aplicação pode ser realizada é no plante-aplique, em que a prática é implementada no momento da semeadura para que a cultura tenha condições de emergir no limpo. 

A versatilidade de Dual Gold® permite, ainda, aplicação na pós-emergência da cultura,ainda na pré-emergência das plantas daninhas, reduzindo ao máximo qualquer possibilidade de interferência no estabelecimento da cultura do trigo.

Movimento Caçadores de Daninhas em trigo: eliminando o mal pela raiz

E em breve um novo lançamento Syngenta trará reforço para o controle de plantas daninhas em trigo na pós-emergência. Aguarde!

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