No Brasil, o feijão é um dos cultivos de base da agricultura familiar. Os mais de 40 tipos diferentes do grão são encontrados em todo o país, com destaque para o feijão carioca, semeado em 52% das áreas cultivadas, seguido pelo feijão preto, que ocupa 21%.

Com três semeaduras ao longo do ano, as épocas do plantio são chamadas de:

  • Das águas: realizada de setembro a novembro;
  • Da seca (safrinha): realizada de janeiro a março e
  • De outono-inverno (terceira safra): realizada entre maio e julho.

As chuvas e a temperatura são dois elementos que têm influência direta na produção do grão, tendo em vista que, durante a floração e o estádio inicial da formação das vagens, a planta está mais suscetível à deficiência hídrica.

Além disso, outro fator que interfere na produtividade do feijão e reduz a qualidade do produto são as doenças provocadas por fungos.

Para que seja feito o manejo correto, é importante conhecer as doenças, os danos que podem ser causados por elas e as condições climáticas que colaboram para sua incidência na lavoura.

Entre as doenças mais comuns no feijoeiro, destacam-se:

  • Antracnose

Consequência da ação do fungo Colletotrichum lindemuthianum, a antracnose é uma das doenças de maior importância na cultura do feijão, com incidência em todas as regiões produtoras, em especial na região Sul do país, já que as condições climáticas são mais favoráveis.

O clima úmido e as temperaturas baixas, entre 14°C e 20°C, tornam o ambiente confortável para o desenvolvimento da doença. Em muitos casos, o patógeno sobrevive no resto de outras culturas e incide na semente, que se torna a principal fonte de disseminação da doença.

As folhas são atacadas inicialmente na parte inferior, ficando com as nervuras escuras. As hastes e sementes também sofrem com lesões escuras de formato arredondado, e com o desenvolvimento da doença, as vagens atingidas também escurecem e murcham até secar.

  • Mancha angular

A doença preocupa produtores e pode comprometer até 70% da produção. Causada pelo fungo Phaeoisariopsis griseola, tem maior incidência nos períodos de alta umidade e temperatura mais elevadas, entre 18°C e 25°C.

Os primeiros sintomas podem ser observados no caule, nas folhas e nas vagens da planta. Nas folhas, é possível perceber a doença através de lesões angulares e manchas mais claras nas nervuras, na parte superior do tecido foliar.

Quando o ataque da mancha angular ocorre nas hastes, deixa toda a extensão do órgão da planta escuro e, chegando nas vagens, pode ser percebido a partir de manchas circulares com coloração marrom-avermelhada. A incidência da doença nas vagens compromete a produtividade da lavoura e pode até enrrugá-las completamente, comprometendo o desenvolvimento das próximas etapas da planta.

Combate e controle das doenças do feijão

A prevenção das duas doenças pode ser realizada a partir da rotação de culturas, uso de variedades com resistência maior e tratamento de sementes.

Outro modo de combater o ataque de fungos e o surgimento de ameaças na lavoura, que comprometem a sanidade da planta e a produtividade para o agricultor, o tratamento realizado com multíssítios pode garantir a potência máxima no controle das doenças.

Com inovação e qualidade, a Syngenta apresenta Bravonil Top, sua nova solução pronta  para combater as principais doenças da lavoura de feijão. O produto combate efetivamente as doenças, além de possuir amplo espectro, que contribui ainda mais para sua eficiência.

Unindo flexibilidade (pode ser usado em qualquer estádio da cultura), conveniência, com uma combinação inteligente de clorotalonil com difenoconazol pronta para usar e seletividade, agindo sem causar fitotoxicidade, Bravonil Top é o parceiro do agricultor em busca de altas produtividades.

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