O ataque de pragas está entre as principais preocupações do produtor de milho. E dentre os insetos que comprometem a produtividade da lavoura estão as lagartas que, com seu apetite voraz, conseguem rapidamente diminuir o número de plantas por área. Agressivas contra a plantação e de difícil controle, algumas espécies podem causar grandes prejuízos e, nesse quesito, se enquadra a lagarta do cartucho, conhecida também como lagarta-militar.
Apontada como a principal praga da cultura do milho no Brasil, uma pesquisa da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) apontou que a lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda), pode levar à perda de mais de 30% da produção. Por isso mesmo, sua identificação e controle logo no início da infestação é fundamental.
Diferente de outras espécies, a lagarta-do-cartucho pode aparecer em todas as fases da cultura, inclusive na reprodutiva, o que leva o milhocultor a redobrar seus cuidados.
Um estudo do instituto de pesquisa Spark apontou que a pressão dessa praga tem aumentado cerca de 20% ao ano. Dessa maneira, a atenção e o cuidado do produtor devem ser ainda maiores, englobando desde o planejamento, passando pela escolha das melhores soluções para o plantio, até a colheita.
Lagarta-do-cartucho: conhecendo a vilã
Um estudo do CABI (Centro Internacional de Agricultura e Biociências) estimou que a lagarta-do-cartucho afeta 28 países produtores de milho. Só na África, os prejuízos causados pela praga chegaram a US$ 5,5 bilhões.
Dessa maneira, o monitoramento desde o pré-plantio até a colheita é imprescindível.
A lagarta-do-cartucho tem entre suas características:
- Ciclo de vida médio de 30 dias;
- Larvas com a cabeça preta e o corpo de cor clara;
- Cabeça com uma linha clara em forma de “Y” invertido (distintamente pronunciada);
- Quando adulta, mede de 32 a 40 mm (da ponta de uma asa a outra);
- Cada fêmea pode pôr entre 100 a 200 por postura, totalizando uma média de 1.500 a 2.000 ovos.
Seu nome faz referência ao fato de atacar a parte central – ou o cartucho – do milho. No entanto, essa praga pode causar grandes estragos em todas as partes da planta, inclusive na espiga.
É comum encontrar uma única lagarta-do-cartucho por planta, visto que essa espécie pratica o canibalismo.
Entre os sintomas da lagarta-do-cartucho na lavoura estão as folhas raspadas e perfuradas, o cartucho destruído e espigas danificadas.
A lagarta-do-cartucho penetra no colmo, criando galerias e provocando o conhecido “coração morto”.
Quando larvas, consomem tecidos de folha de um lado, deixando a epiderme oposta intacta. Depois do segundo ou terceiro ínstar, começam a fazer buracos nas folhas, alimentando-se do cartucho e deixando uma grande quantidade de excrementos na planta.
A praga ataca a planta cortando-a rente ao solo e destruindo as espigas em formação, o que afeta o formato dos grãos.
Normalmente, é encontrada dentro das folhas que formam o cartucho da planta. Assim, ao abrirem-se as folhas apresentam 4 ou 5 furos paralelos típicos que são resultantes da perfuração transversal nas folhas que se desenvolviam ainda enroladas.
Como combater a lagarta-do-cartucho
Ao conhecer as pragas que podem causar problemas à sua lavoura, é possível tomar algumas medidas de manejo já na pré-safra bem como para o MIP (Manejo Integrado de Pragas).
Atenta às necessidades do produtor rural em todas as fases de sua lavoura, a Syngenta conta com um portfólio completo e apresenta sua solução para o combate da lagarta-do-cartucho: Ampligo, inseticida de contato e ingestão, que alia tecnologia de alta eficácia a uma relação custo-desempenho, adequada ao manejo que o produtor precisa para buscar mais produtividade.
Ampligo conta com uma combinação de dois diferentes grupos químicos, o que permite efeito imediato e também residual, garantindo controle mais eficaz da lagarta, além de ser uma estratégia de manejo de resistência.
A tecnologia deve ser aplicada na folha em até 30 dias após a emergência, quando houver lagartas na lavoura.
Entre seus benefícios estão:
- Forte aderência à cutícula da planta;
- Ação de choque e efeito residual contra a lagarta;
- Mata por contato e ingestão;
- Controla a população adulta de Spodoptera;
- Alta eficácia de controle de Spodoptera (controle acima de 80%, proporcionando melhor relação custo-benefício);
- Seguro para inimigos naturais.
A Syngenta está junto do agricultor no combate às pragas do milho e oferece um portfólio completo para o manejo integrado de pragas por meio de sua linha de inseticidas.
E então, que tal experimentar o futuro do milho hoje?
Syngenta e você: conectados dentro e fora do campo.
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