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O algodão é uma das principais culturas da agricultura brasileira e, hoje, o país figura entre os seus cinco maiores produtores mundiais, com grande importância na exportação de pluma. Por conta do aumento da produção do algodão e da versatilidade de mercado, o manejo adequado é essencial para atingir rendimentos elevados, já que fatores como o ataque de doenças são pontos de atenção para o produtor durante o desenvolvimento da cultura.
A ramulária (Ramularia areola) é considerada a principal doença do algodoeiro e a sua incidência é comum em todas as regiões produtoras. A severidade com que o patógeno atinge a lavoura é tão expressivo que as perdas podem chegar a 75% em cultivares mais suscetíveis.
Veja como identificar essa doença na lavoura de algodão e como a prevenção é importante para manter o máximo potencial produtivo da cultura.
Os principais danos causados pela ramulária
O patógeno Ramularia areola desenvolve-se facilmente em locais que apresentam alta umidade, como o Cerrado brasileiro, região que concentra a maior parte da produção nacional de algodão.
Antigamente, a ramulária se manifestava no final do ciclo da cultura e já foi considerada uma preocupação secundária no campo. No entanto, houve um aumento dessa doença nos últimos anos, principalmente em lavouras que não praticam a rotação de culturas, o que ligou o sinal de alerta aos produtores com as altas perdas de produtividade provocadas pelo ataque do patógeno.
Veja quais são os principais sintomas causados pela ramulária na cultura do algodão:
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A doença provoca lesões angulosas, delimitadas pelas nervuras, que podem evoluir para manchas de coloração branca e com aspecto pulverulento;
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As manchas se iniciam no terço inferior das plantas, chegando à parte superior se as condições do ambiente apresentarem alta umidade;
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À medida que a doença vai evoluindo, as lesões podem se tornar necróticas e causar a queda prematura das folhas. Isso compromete o desenvolvimento saudável das maçãs, com prejuízo à produtividade;
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Nos casos de desfolha intensa, há a abertura precoce dos capulhos, o que também compromete a qualidade da fibra do algodão.
Para o manejo da ramulária, são indicadas várias estratégias, como o uso de cultivares resistentes – com um menor número de plantas por hectare e maior espaçamento entre linhas de plantio – aliado ao controle químico, através da aplicação de fungicida registrado para a cultura do algodão.
Manchas foliares do algodão
Algumas outras doenças foliares, principalmente as manchas, têm crescido em importância e chamado a atenção dos cotonicultores nas últimas safras. Dentre elas, podemos citar:
Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides): provoca lesões necróticas que aparecem nas folhas, causando o enrugamento, desprendimento ou perfurações no centro das lesões mais antigas. favorece também o aparecimento de gemas laterais, formando um aglomerado de ramos com entrenós curtos e entumecidos.
Mancha-de-alternaria (Alternaria spp.): atinge desde os cotilédones, provocando uma grave desfolha no campo, além de provocar manchas circulares rodeadas por um halo marrom-escuro, com formação de áreas necróticas.
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola): é um patógeno que se desenvolve em condições ambientais favoráveis, com temperaturas entre 20°C a 30ºC e longos períodos de molhamento foliar, quando acompanhadas de sombreamento do baixeiro do dossel de plantas ocasiona desfolha precoce com consequente redução de rendimento e de qualidade de pluma.
Performance e conveniência no controle da ramulária
A escolha do fungicida certo para o controle da ramulária é essencial para proteger a produtividade da lavoura de algodão. Sabendo disso, a Syngenta desenvolveu Bravonil, que oferece alta performance e conveniência ao cotonicultor.
Bravonil é um fungicida multissítio que proporciona a maior cobertura foliar e fixação, sendo resistente à chuva. Além disso, deve ser aplicado junto a outro fungicida com mecanismo de ação distinto, para obter resultados ainda mais expressivos no controle da ramulária.
O fungicida da Syngenta oferece diversos benefícios para a lavoura, como:
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Amplo espectro: alta eficiência em relação à ramulária e outras doenças que atacam o algodão;
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Manejo de resistência: protege a lavoura e outras tecnologias fungicidas associadas ao multissítio;
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Conveniência: não danifica o sistema de aplicação e não entope os bicos.
Bravonil é uma excelente ferramenta aos produtores que, associando-o às boas práticas agrícolas, buscam incremento em eficiência quando o assunto é o manejo de controle de doenças do algodoeiro.
O Manejo Consciente do Algodão é um programa da Syngenta que atua na prevenção do complexo de doenças, auxiliando o produtor em todas as fases de desenvolvimento da cultura. Conheça o portfólio completo de produtos e veja as soluções ideais para toda a jornada do produtor na hora de superar os desafios do campo.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.
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