O Brasil é um dos principais produtores e exportadores de fibra de algodão no mundo, tendo os estados do Mato Grosso e da Bahia como regiões com condições edafoclimáticas mais favoráveis à produção. Para o cultivo, utiliza-se alta tecnologia, e a produtividade alcançada está entre as melhores no ranking mundial.

Nas últimas safras, têm-se visto um aumento expressivo da produção brasileira de algodão, com os produtos apresentando preços atrativos, aumentando o interesse pela cultura. Do algodão, são aproveitados o caroço, em que se extrai o óleo que tem como subproduto a torta de filtro, usado na alimentação animal, e a fibra, importante matéria-prima no setor têxtil.

Este ano, o Brasil registrou bons índices em relação à cultura. Levantamento divulgado no início de novembro pelo Ministério da Economia apontou que o país exportou 108 mil toneladas, o que corresponde a 72,6% a mais que na última semana de outubro. Entretanto, mesmo com as boas perspectivas relacionadas à fibra, a Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) estimou, em seu 2° levantamento da Safra de Grãos, que a área produtiva para a safra 20/21 será um pouco menor, com 1,57 milhão de hectares – valor 2,8% inferior ao ciclo anterior.

Com a estiagem em algumas regiões do Mato Grosso e o plantio da soja iniciando de forma tardia, a perspectiva é que o semeio do algodão, que acontece depois da colheita da oleaginosa, sofra atrasos.

Como a cultura é extremamente sensível, essa situação acende o sinal de alerta aos produtores, que precisam se atentar para o aparecimento de pragas no algodoeiro. Planejar o manejo de forma preventiva é essencial para evitar prejuízos na lavoura.

Algodão: as pragas que ameaçam a cultura

A cultura do algodão tem, ao menos, 162 insetos que podem causar grandes perdas na produtividade. Geralmente, eles causam danos em diversas estruturas das plantas, afetando diretamente o rendimento da colheita e impactando negativamente a rentabilidade do produtor.

Na lista das pragas mais preocupantes, destaca-se o bicudo-do algodoeiro (Anthonomus grandis), que pode trazer sérios danos à lavoura, como:

  • ao alimentar-se das maçãs, o bicudo deposita seus ovos no interior, o que dificulta a sua localização na lavoura;
  • é um besouro pequeno e com mandíbulas longas e afiadas, que furam os botões florais e as maçãs para se alimentar;
  • os botões florais ficam abertos e amarelados e pode conter perfurações escuras ou pólen aderido, levando as flores a não se abrirem normalmente;
  • possui um ciclo de vida curto, no entanto, cada fêmea pode depositar até 300 ovos.

O MIP (Manejo Integrado de Pragas) integra práticas e métodos apropriados para o controle com o intuito de manter o nível populacional desses insetos baixo, sem prejudicar os inimigos naturais.

Entre as ações para o controle dessas ameaças na lavoura, estão as práticas culturais, o controle biológico, o monitoramento frequente e o manejo de inseticidas e acaricidas, que é prático, eficaz e tem rápida ação no combate das pragas do algodão.

Multipragas: o limpa-trilhos do algodão

Atenta às necessidades do produtor para controlar as pragas que atacam o algodão, a Syngenta desenvolveu em seu portfólio Polytrin, um multipragas eficiente no controle de insetos e ácaros.

Polytrin tem o diferencial de combater várias pragas em uma única solução, como:

  • Bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis);
  • Ácaro-rajado (Tetranychus urticae);
  • Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus);
  • Percevejo-rajado (Horcias nobilellus);
  • Curuquerê (Alabama argillacea).

Conhecido como o “limpa-trilhos do algodão”, por abrir caminho para a melhor ação em cada etapa do manejo, Polytrin protege a lavoura e apresenta diferenciais como:

  • amplo espectro: a mistura de dois princípios ativos de sítios de ação distintos confere não apenas maior espectro como também melhores chances para ser usado no programa de manejo de resistência.
  • alto poder de choque: o produto atua por contato e ingestão em uma ampla gama de pragas como ácaros, lagartas, percevejos, controlando de forma eficiente insetos jovens e adultos.

O posicionamento indicado para a aplicação deve ocorrer logo que as pragas forem identificadas no campo e, caso haja reincidência, o produtor precisa manter o controle até o final da infestação.

Além disso, Polytrin é flexível no modo de aplicação, podendo ser realizado de forma tratorizada como no modo aéreo, possibilitando o tratamento de grandes áreas em pouco tempo.

Seja no manejo de insetos sugadores em situações de média a alta pressão ou para enfrentar os problemas diários do campo, a Syngenta conta com um portfólio completo de produtos para auxiliar o produtor em todas as situações da lavoura, extraindo o máximo em produtividade.

Syngenta e você: conectados dentro e fora do campo.