Você ainda acha que o Brasil é o país do futebol? Esse assunto tem dividido opiniões ultimamente, mas tem outro que não deixa dúvidas: o Brasil é o país dos campos! E, nos de soja, a partida entre as Spodopteras e os sojicultores tem sido acirrada nas últimas safras.
As Spodopteras são pragas que causam danos significativos às lavouras de soja, milho, algodão e outras culturas. Seu hábito polífago permite que elas se alimentem de diversas plantas, mantendo uma presença constante nos campos.
Diante do desafio crescente, a preparação na pré-temporada é essencial para que os sojicultores estejam prontos para essa disputa que se desenrola ao longo do ciclo produtivo.
Se por um lado as Spodopteras marcam presença forte no campo, do outro, os sojicultores estão conseguindo alinhar a formação e colocar em prática um plano de recuperação na defesa.
A seguir, vamos analisar como a preparação na pré-temporada pode fazer toda a diferença no manejo dessas lagartas, destacando os desafios das últimas partidas, as estratégias que tem dado certo e revelando o titular que será essencial na próxima safra!
Entendendo o novo comportamento do adversário: as Spodopteras
Para preparar uma defesa eficiente, é fundamental conhecer o adversário. E, apesar das lagartas já serem bem conhecidas pelos produtores, nas últimas safras, as Spodopteras têm demonstrado uma mudança de comportamento significativa.
Além de desfolhadoras agressivas, essas lagartas têm intensificado o seu ataque às vagens e estruturas reprodutivas, afetando diretamente a produtividade. Em situações de alta infestação, as perdas podem chegar a 2 sacas por hectare/dia durante a florada.
Com o aumento da população de Spodopteras, os sojicultores se viram obrigados a realizar aplicações de inseticidas com as pragas em estádios mais avançados. Essa situação é preocupante por diversos motivos:
- lagartas em fases mais desenvolvidas são mais resistentes aos inseticidas;
- essa dificuldade no controle pode demandar doses mais altas e aplicações mais frequentes;
- a presença dessas pragas em estádios avançados significa que elas já causaram danos significativos à planta, reduzindo a produtividade da soja.
A falta de um planejamento eficaz, que considere a rotação de mecanismos de ação, também teve impacto na vantagem para as lagartas, gerando populações resistentes e difíceis de serem controladas.
Além disso, tivemos a questão climática, que favoreceu não só a pressão dessas pragas, como também a entrada precoce delas em campo.
Essa mudança de comportamento das Spodopteras – que tem surpreendido produtores e especialistas – demanda uma nova abordagem de defesa, em que a estratégia precisa ser preventiva e robusta para enfrentar um adversário que está evoluindo.
Preparação de campo: planejando a defesa
Por serem pragas que fazem parte do sistema produtivo, combater as Spodopteras de maneira eficaz requer uma abordagem contínua, com estratégias que se conectem safra após safra.
Estruturar uma abordagem de manejo que se mantenha e se complemente ao longo do tempo é essencial para evitar a reinfestação e a adaptação das pragas às medidas de controle.
Por isso, é fundamental que os produtores entendam que o manejo de pragas não é um evento isolado, mas um processo cíclico que precisa ser ajustado e aprimorado continuamente, começando pela preparação na pré-temporada da safra!
MIP: a principal estratégia de defesa dos sojicultores
O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é a principal tática para combater as Spodopteras, pois combina diferentes soluções e ferramentas para estruturar um manejo completo e eficaz das lagartas e de outras pragas.
A seguir, destacamos algumas das principais medidas que os produtores devem considerar no seu planejamento de pré-temporada para conquistar um campo livre de Spodopteras:
- Análise histórica: investigue infestações anteriores por Spodopteras na área para entender o comportamento da praga e tomar decisões estratégicas no planejamento.
- Monitoramento contínuo: a base de qualquer estratégia de MIP é o monitoramento regular. Os sojicultores devem inspecionar as lavouras frequentemente para identificar a presença e as espécies de Spodopteras. Armadilhas de feromônio, pano de batida e a observação direta dos danos nas plantas são métodos eficazes para detecção precoce dessas pragas.
- Controle cultural: práticas agrícolas que dificultem o desenvolvimento das Spodopteras e impeçam sua proliferação na lavoura são essenciais no MIP. Entre elas, podemos destacar o manejo de plantas daninhas e tigueras que servem de abrigo e fonte de alimento para as lagartas.
- Aplicação de inseticidas seletivos: quando o uso de inseticidas é necessário, a escolha de produtos seletivos que preservem inimigos naturais das Spodopteras é crucial. Essa escolha é um momento muito importante da preparação.
- Posicionamento estratégico e rotação de mecanismos de ação: a aplicação de inseticidas deve ser baseada em critérios técnicos, seguindo as recomendações do fabricante e de um engenheiro-agrônomo. Realizar aplicações apenas quando os níveis de infestação atingirem o nível de controle (NC) evita o uso excessivo de produtos e minimiza o desenvolvimento de resistência. Além disso, é essencial alternar produtos com diferentes mecanismos de ação ao longo da safra, para evitar a seleção de populações resistentes. A rotação de inseticidas também ajuda a prolongar a vida útil dos produtos disponíveis, mantendo sua eficácia no controle das pragas. Tudo isso precisa ser considerado no planejamento, para que os cuidados iniciais já sigam uma linha estratégica e pensada para o ciclo completo!
- Educação e treinamento: a capacitação contínua dos profissionais do campo em práticas de MIP é essencial. Programas de capacitação e conteúdos informativos sobre identificação de pragas, uso de tecnologias e tendências ajudam os agricultores a se prepararem para os desafios dinâmicos de cada safra.
INSTIVO®: o craque camisa 10 da sua lavoura
Se existe uma escolha importante a ser feita na pré-temporada da safra de soja, é a escalação de quem será o titular no jogo contra as lagartas. E é aqui que entra a nossa recomendação técnica!
Com habilidades únicas e eficácia comprovada, INSTIVO® tem sido decisivo nas últimas safras, oferecendo aos sojicultores uma ferramenta poderosa para a defesa da lavoura.
Confira as habilidades que tornam INSTIVO® o camisa 10 contra as Spodopteras:
Desempenho e rendimento: entra INSTIVO®, saem Spodopteras
Diante de uma disputa acirrada e de um adversário implacável, além de um time integrado e que se complementa, contar com um jogador decisivo tem feito toda a diferença nos resultados.
Nas lavouras de soja, INSTIVO® tem mostrado ser essa peça indispensável, com uma atuação de destaque e desempenho comprovado:
Posição do INSTIVO® diante do novo cenário das Spodopteras:
INSTIVO® deve ser aplicado com adjuvantes.
Preparado para a próxima partida?
Os resultados das últimas safras mostram que INSTIVO® oferece um controle superior das Spodopteras, reduzindo significativamente as populações de lagartas e minimizando os danos às lavouras. A aplicação correta, com adjuvantes e nas dosagens recomendadas, assegura que os produtores estejam sempre um passo à frente das pragas.
É importante ressaltar que os fatores que abrem vantagem para as pragas, como as mudanças climáticas e as condições favoráveis para o seu desenvolvimento, devem continuar presentes nas próximas safras. Sendo assim, na temporada 2024/25, a estratégia precisa seguir bem alinhada, focada na prevenção e na integração de soluções ao longo de todo o sistema produtivo.
Decisões inteligentes aliadas à escalação de INSTIVO® compõem um time bem preparado e equipado. Assim, o placar final será facilmente definido: a sojicultura brasileira avançará em produção, qualidade e competitividade.
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