Specialty Coffee
Grandes desafios aguardam o setor cafeeiro em 2024
Os cafeicultores devem enfrentar alguns desafios em 2024, o primeiro deles é o clima, com o fenômeno El Niño em ação, além do preço.
Café Conilon especial muda vida de produtores
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Seca coloca florada do café em risco
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Cafeterias e selos de qualidade impulsionam aumento no consumo de café
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Safra 24: os preços do café devem continuar subindo?
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Café: peneira baixa impacta mercado
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Como o bicho-mineiro se tornou a principal praga do café?
Flagrante do bicho-mineiro escalando uma lavoura de café no estado de Minas Gerais
12/08/2024
Inovações tecnológicas revolucionam a cafeicultura brasileira
Ciência e tecnologia marcam um novo momento do café brasileiro A cafeicultura brasileira passou por uma evolução significativa nos últimos anos. Novas tendências e métodos de consumo contribuíram para essa transformação. Atualmente existem muitos sabores e variedades de café, com técnicas distintas que promovem uma cafeicultura cada vez mais diversa. Um dos principais fatores dessa […]...
Ciência e tecnologia marcam um novo momento do café brasileiro
A cafeicultura brasileira passou por uma evolução significativa nos últimos anos. Novas tendências e métodos de consumo contribuíram para essa transformação. Atualmente existem muitos sabores e variedades de café, com técnicas distintas que promovem uma cafeicultura cada vez mais diversa.
Um dos principais fatores dessa transformação foram os processos de pós-colheita, que evoluíram permitindo inúmeras inovações do campo até a xícara.
“O que mais me chama a atenção é a difusão do conhecimento até o produtor. Tenho visto vários cafeicultores usando informações e técnicas que foram desenvolvidas na universidade há mais de 20 anos. Hoje, essas práticas se tornaram de domínio público, métodos que no passado eram impensáveis de serem aplicados”, ressalta o professor e pesquisador da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Flávio Borém.
Inovações na prática
Café cereja ou verde para uma bebida melhor? Na prática, as técnicas de pós-colheita oferecem muitas possibilidades ao cafeicultor, sendo a geração de mais valor ao grão, a principal delas.
Em parceria com a Universidade Federal de Lavras, a Syngenta Brasil apoiou diversas pesquisas científicas que têm transformado a cadeia produtiva do café. Um desses estudos resultou no Nucoffee Versatians.
O professor Flávio Borém é o pesquisador que auxiliou no desenvolvimento da tecnologia que permite a otimização da janela de colheita, sendo possível adiantar em até 30 dias.
Entenda o café Nucoffee Versatians
A tecnologia permite que os grãos sejam colhidos imaturos (verdes), reduzindo o café de chão, que teria a qualidade comprometida.
A colheita antecipada permite que a reserva da planta potencialize as próximas floradas e consequentemente aumente a produtividade nas safras seguintes. O processo já é destaque em algumas fazendas, e com a utilização da tecnologia foi possível reduzir a queda de cafés no chão e garantir pontuações acima de 80.
A inovação resulta em uma bebida de alto valor, especialmente no segmento de cafés especiais. O amargor e a adstringência dos frutos imaturos são eliminados durante o processo e não impactam no sabor final da bebida. A tecnologia Nucoffee Versatians elimina essas características negativas, agregando doçura e acidez na medida certa, além dos benefícios dos ácidos clorogênicos e compostos antioxidantes que trazem ganhos excelentes para a saúde.
“Estamos falando de uma técnica que permite a produção de café especial com apelo de ser extremamente benéfico para a saúde”, destaca o professor Borém.
Desafios para o Brasil na pós-colheita
Apesar dos avanços na cafeicultura brasileira, ainda existem muitos desafios a serem superados. A difusão do conhecimento e a adoção de boas práticas são essenciais. De acordo com o professor Flávio Borém, muitos produtores ainda perdem valor devido a uma pós-colheita inadequada. Segundo ele, as novas tendências precisam reduzir custos e serem sustentáveis.
“Precisamos de equipamentos com menor consumo de energia, que ofereçam maior fluxo e possibilitem escoar a safra de forma mais prática. Mesmo com tantos avanços, a pós-colheita continua sendo um grande desafio para o produtor durante todo o ano”, explica o professor Borém.
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O próximo passo da pós-colheita no Brasil
Embora ainda seja cedo para prever os próximos 20 anos da cafeicultura, é importante lembrar que o futuro está sendo construído hoje. Para o pesquisador Flávio Borém, o Brasil pode evoluir muito na secagem dos cafés, um ponto chave para a qualidade do grão.
“A secagem é um dos principais gargalos tecnológicos para o escoamento da safra. Considerando o tamanho da produção brasileira e que a maior parte dela é secada ao sol, realmente precisamos evoluir. Nenhum outro produto agrícola passa por um processo que demora de 200 a 300 horas para ficar pronto.”
O processo lento dificulta a homogeneidade, qualidade e uniformidade dos grãos. Para Borém, o maior desafio do Brasil nos próximos anos será desenvolver tecnologias de secagem que sejam economicamente viáveis, ambientalmente corretas e que ofereçam um produto final de alto padrão.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.
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