Café Conilon

Grandes desafios aguardam o setor cafeeiro em 2024
Os cafeicultores devem enfrentar alguns desafios em 2024, o primeiro deles é o clima, com o fenômeno El Niño em ação, além do preço.

Café Conilon especial muda vida de produtores
Produtores investem em manejo sustentável e origem para mais qualidade do café robusta no Brasil O crescimento da produção do café robusta reafirma a busca pela qualidade da bebida nos últimos anos. Famoso por seu sabor marcante e forte, o café Conilon – também conhecido como café robusta – tem sido a oportunidade para o […]
Da resistência à qualidade: a revolução das cultivares no café brasileiro
Busca por qualidade também está entre os principais temas pesquisados A necessidade de diversificar as variedades de café sempre foi uma realidade no Brasil. Sendo um país de clima tropical e com áreas produtivas tão diversas, estudos e pesquisas têm sido continuamente dedicados à busca de novas cultivares. Por que buscar novas variedades? Cada região […]
Incidência de chuvas no verão favorecem crescimento das lavouras
O bom volume de chuva dos últimos meses, trouxe para a cafeicultura brasileira o bom desenvolvimento dos frutos da safra 25. Há também uma expectativa melhor entre os cafeicultores, pensando na safra de 2026. No entanto, o excesso dessas chuvas também traz atraso garantido em algumas atividades em campo. Esse cenário ocorre em todas as […]
Agricultura regenerativa na cafeicultura brasileira
Produtor cria agrofloresta entorno ao cafeeiro Nos últimos anos, a agricultura regenerativa tem se destacado como uma abordagem inovadora na cafeicultura brasileira. Em um cenário de mudanças climáticas e exigências crescentes por práticas mais sustentáveis, essa técnica tem se mostrado uma solução eficaz para integrar sustentabilidade e produtividade na produção de café. A agricultura regenerativa […]
Novas tendências de consumo para o café brasileiro
Se a temperatura subiu, o café ficou gelado! As novas formas de consumo da bebida sinalizam tendências que podem impactar o cafeicultor ao longo dos próximos meses. A chegada do verão no Brasil destaca novidades que, a cada dia, ganham mais espaço nas cafeterias e até mesmo nas casas dos brasileiros: o café gelado. Também […]

Safra 2024/25: colheita antecipada ou ciclo mais tardio? O que esperar?
Nos últimos anos, a cafeicultura brasileira tem passado por mudanças no calendário da safra. Se antes a colheita vinha sendo antecipada em algumas regiões, há indicativos de que, para a safra 2024/25, o cenário pode ser diferente, com floradas e chuvas ocorrendo mais tarde do que o habitual. O impacto do clima na florada e […]

10/10/2024
Déficit hídrico liga alerta vermelho na cafeicultura brasileira
Impactos na safra 25 já são esperados pelo setor cafeeiro no Brasil O avanço do déficit hídrico em todas as regiões cafeeiras do país se tornou alarmante entre os cafeicultores. A principal preocupação neste momento é a ausência de chuvas, que, somadas às altas temperaturas, podem comprometer o próximo ciclo da cultura. A maioria das […]...
Impactos na safra 25 já são esperados pelo setor cafeeiro no Brasil
O avanço do déficit hídrico em todas as regiões cafeeiras do país se tornou alarmante entre os cafeicultores.
A principal preocupação neste momento é a ausência de chuvas, que, somadas às altas temperaturas, podem comprometer o próximo ciclo da cultura. A maioria das regiões registrou uma breve florada em setembro, apesar, da espera de um bom volume de chuva, os cafeicultores continuam preocupados com a florada principal do café. A ausência de bons volumes pode favorecer o abortamento dos botões.
Grave seca preocupa os cafeicultores
Essa é a pior seca dos últimos 50 anos nas regiões cafeeiras. E os dados divulgados pela Fundação Procafé dão uma dimensão da gravidade desse cenário e se assemelham aos números registrados pela cafeicultura brasileira em 2014, quando o setor também enfrentou uma grave seca.
Na região de Varginha, no Sul de Minas, o déficit hídrico chegou a 185 milímetros em agosto. Ainda no Sul de Minas, na região de Boa Esperança, esse déficit ficou em 208 mm.
A temperatura na região, medida com base em Varginha, ficou 1,6°C acima da média entre os meses de setembro e agosto. De modo geral, a média no Sul de Minas é de um déficit de 125 mm.
Em outras regiões o contexto é mais preocupante. No Triângulo Mineiro, na região de Araguari, o déficit hídrico já chega a 332 mm. Em Patrocínio, 195 mm; Araxá, 202 mm. O cenário é difícil também para a Mogiana Paulista, onde, mesmo com muitas lavouras irrigadas, o déficit é de 195mm.
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Cenário de seca pode impactar próxima safra?
A preocupação dos cafeicultores já não é mais em saber se o cenário atual vai impactar ou não o próximo ciclo, somente entender o tamanho desse impacto. A ausência de chuvas durante as floradas que já surgiram têm prejudicado o pegamento e pode afetar também o desenvolvimento dos chumbinhos (futuros frutos caso consigam completar o ciclo de desenvolvimento).
O engenheiro agrônomo e cafeicultor Gustavo Rennó pontua as dificuldades que alguns produtores podem enfrentar diante desse contexto.
“Produtores que têm lavouras mais enfolhadas devem ter uma florada mais garantida. No entanto, lavouras que ficaram depauperadas podem ter uma boa florada, contudo o pegamento fica muito limitado”.
Neste momento, a atenção do cafeicultor deve se voltar para dois pontos importantes: a preservação das plantas e os manejos que antecedem e sucedem a florada.
“O déficit hídrico não só liga um alerta, também abre as porteiras para um problema de safra na próxima temporada. O cafeicultor deve se atentar em preservar a florada principal. Estamos falando de um momento em que a planta fica sensível a doenças. Neste momento, os foliares antes e após a florada são importantes”, ressalta Gustavo.
Outro alerta dado pelo engenheiro é que o cafeicultor deve buscar ao máximo preservar a estrutura da planta para evitar a perda do potencial produtivo para os ciclos futuros.
Queimadas inflamam também o setor cafeeiro
Mesmo sem grandes proporções, chamaram a atenção as queimadas que atingiram lavouras de café no interior de São Paulo e em Minas Gerais.
Na região de Franca, segundo a Procafé, cerca de 100 hectares foram atingidos, e muitos terão que replantar seus cafezais. Uma vez atingida pelo fogo, a lavoura de café não se recupera e precisa ser replantada.
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