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10/10/2024

Mercado e safra

Déficit hídrico liga alerta vermelho na cafeicultura brasileira

Impactos na safra 25 já são esperados pelo setor cafeeiro no Brasil  O avanço do déficit hídrico em todas as regiões cafeeiras do país se tornou alarmante entre os cafeicultores.  A principal preocupação neste momento é a ausência de chuvas, que, somadas às altas temperaturas, podem comprometer o próximo ciclo da cultura. A maioria das […]

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Dia Internacional do Café: origem e força econômica do grão mais brasileiro do mundo

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Os cafeicultores devem enfrentar alguns desafios em 2024, o primeiro deles é o clima, com o fenômeno El Niño em ação, além do preço.

05/01/2024 • Mercado e safra

Café Conilon especial muda vida de produtores

Produtores investem em manejo sustentável e origem para mais qualidade do café robusta no Brasil O crescimento da produção do café robusta reafirma a busca pela qualidade da bebida nos últimos anos. Famoso por seu sabor marcante e forte, o café Conilon – também conhecido como café robusta – tem sido a oportunidade para o […]

18/12/2023 • Mercado e safra

Dia a dia do campo

Tendências na colheita antecipada do café: desafios, mudanças e inovações

O início da colheita de café sempre foi um marco aguardado ansiosamente pelos produtores.  Mas, neste ano, há uma alta possibilidade dos cafeicultores iniciarem as colheitas em algumas regiões antes do que ocorre tradicionalmente. Com isso, algumas mudanças precisam ser feitas, acompanhando a antecipação da colheita.  Sem tempo para ler? Clique no play abaixo para […]
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Mercado e safra

Valorização histórica nos preços do café robusta alavanca alta no arábica

O café Conilon atingiu uma valorização histórica ao longo do mês. E grande parte desse impacto, está associado a crise climática no Vietnã.
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Mercado e safra

Barter na safra 24: oportunidades para o cafeicultor

O momento de Barter para a safra 2024, tem apontado boas oportunidades para o cafeicultor.
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Inovações tecnológicas revolucionam a cafeicultura brasileira

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Inverno atípico no Brasil acende alerta nos cafeeiros

Safra 2025 pode estar comprometida por conta de incertezas climáticas A colheita de café segue para a reta final nas principais áreas de produção do Brasil e se tratando tanto de arábica como de robusta, já ultrapassou os 80%.  Em todas as regiões brasileiras as altas temperaturas registradas no fim do ano passado, bem como […]

Mais uma La Niña: como ficam as regiões cafeeiras?

Setor cafeeiro monitora oscilações climáticas e possíveis impactos  O clima tem sido, nos últimos anos, uma das principais preocupações dos cafeicultores. O mês de julho marca a proximidade do fim e o início de mais um ciclo para o setor cafeeiro.  As últimas previsões da NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica) apontaram que o Brasil entrou […]

Café do Brasil: quais as diferenças sensoriais entre Arábica e Robusta?

Sensorial de cafés brasileiros evidencia regiões produtoras do país O que muda no sensorial da bebida de um café arábica para um café robusta? Essas duas espécies produzidas no Brasil imprimem na xícara características únicas que evoluíram com o passar do tempo, na lavoura e no pós-colheita. Os cafés robusta tem adquirido cada vez mais […]

Mercado e safra

29/04/2024

Barter na safra 24: oportunidades para o cafeicultor

O momento de Barter para a safra 2024, tem apontado boas oportunidades para o cafeicultor. ...

Cooperativas destacam boa relação de troca e melhor momento para operação de Barter no café surge com receio de alguns produtores em investir

A operação de Barter é uma das principais oportunidades para o cafeicultor valorizar o trabalho de um ano em campo e conseguir mecanismos que podem o auxiliar ao longo da temporada.  E nesta safra, em muitas regiões, o momento para a operação se faz cada vez mais oportuno.

O Superintendente Comercial da Cooxupé, Luiz Fernando dos Reis, explica que o período tem uma paridade atrativa de produtos versus café. Segundo ele, esse equilíbrio ajuda o cafeicultor a garantir boas margens.

“Também é importante para tirar a pressão de vendas no futuro, uma vez que a venda já ocorre no momento da fixação de preços. Dessa forma, o cafeicultor elimina parte do risco na comercialização e fica com o saldo da produção disponível para o comércio”, explicou.

Nas áreas de atuação da Cooxupé, o produtor começou a observar melhor o momento. Com a aproximação da safra, já é possível uma estimativa mais apurada, o que contribui para realização da operação, que desde fevereiro, tem se mostrado bem vantajosa na região Sul de Minas.

Nas áreas de atuação da Cooperativa Agropecuária do Vale do Sapucaí – Coopervas, apesar do bom momento, existe uma baixa adesão do produtor relacionada diretamente à memória de preços. “Em 2021, o café atingiu R$1.800 a saca. O produtor sofreu com as travas de Barter que fez antes desse período”, explica o Gerente Comercial da cooperativa, Samuel Lambert.

Ele pontua que nesse momento, há uma boa relação de troca para fertilizantes e defensivos, além de preços mais atrativos para a aquisição de maquinários, apesar de determinada insegurança que existe entre os produtores.

“No entanto, precisamos frisar que o produtor tem de aproveitar a relação de troca, o Barter o ajuda a ficar menos exposto às oscilações do mercado”, disse Lambert.

Inseguranças e necessidades do cafeicultor

Apesar das boas oportunidades neste início de ano, as safras menores dos anos anteriores trouxeram um certo freio para o cafeicultor. Muitos têm repensado os investimentos, conforme explica o Presidente da Copervass, Alessandro Hervaz. “Muitos produtores estão receosos em investir. Apesar de estarem animados com essa safra, vendo muito café no pé, a maioria tem freado os investimentos. Nós tivemos alguns negócios realizados nas últimas semanas, mas nada acima da média”, pontua.

Alguns fatores, segundo o presidente, têm colaborado muito para esse cenário na região. De acordo com ele, investimentos em mecanização, por exemplo, têm sido freados apesar da necessidade latente do produtor.

“Quando você vendia o café futuro, o preço era maior e o juro era menor. Isso pensando a dois ou três anos. Hoje, você tem uma taxa de juros na média de 12%. Ou seja, está bem mais caro e não tem ágio. Isso tudo tem assustado o produtor na hora que ele vai realizar o Barter. Sem contar que os equipamentos quase dobraram de preço pós-pandemia”, enfatiza.

Alessandro comenta que, como produtor, tem visto poucas negociações e sente na pele a redução de investimentos nos últimos anos, em decorrência da baixa produtividade. Ainda de acordo com ele, esse deve ser um ano de safra boa na região da Mantiqueira e com o produtor mais otimista e necessitado de investimentos, principalmente em mecanização.

“A mão de obra segue cada vez mais cara e difícil para o cafeicultor. No entanto, mesmo com esse aumento nos juros, que impactam fortemente, o produtor vê uma oportunidade de garantir o preço do café através do Barter. Apesar de não ser uma ferramenta tão atrativa, como foi no passado, pelo custo dos equipamentos e valor dos juros, o Barter ainda é uma ótima ferramenta ao produtor”, explica.

Oportunidade ideal

Para a Cooperativa Minasul, o momento também denuncia a excelente relação de troca que favorece ao cafeicultor nesse início de ano. O equilíbrio entre a realidade de cada produtor e uma análise segura sobre as relações de trocas possíveis, é a principal aposta, conforme explica o presidente da Minasul, José Marcos Rafael.

“Entendo que estamos em uma relação muito boa para troca, uma das melhores da história. Saímos de um ano muito complicado e agora estamos com preços acessíveis. Por isso, refutamos esse momento, como uma oportunidade imperdível para o produtor. Custo benefício em termos de troca de café, excelente para que o produtor garanta um bom preço”, destaca.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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