Na agricultura brasileira, quem vive o campo constrói com suor, terra nos pés e propósito de alimentar o mundo. É assim que se desenha a trajetória de Vitor Miller Finger, produtor rural e influenciador digital de Serra Alta (SC), que carrega nas mãos o presente e o futuro da Fazenda Finger.
Desde os 11 anos, Vitor assumiu a responsabilidade de ajudar o pai nas atividades da lavoura. No entanto, o vínculo com a terra veio muito antes, quando, ainda criança, já brincava no trator. “Sempre me senti parte da agricultura. Antes de trabalhar de verdade, eu já era a agricultura”, afirma. Hoje, aos 24 anos, ele representa a terceira geração à frente da fazenda e se orgulha de respeitar, preservar e, mais do que nunca, impulsionar o legado deixado pelo avô e pelo pai.
“O maior orgulho que eu tenho é dar orgulho para o meu pai e para o meu avô. Eles fizeram muito com o que tinham, e agora é minha vez de seguir construindo”, diz, emocionado.

Essa emoção, inclusive, se manifestou em um dos momentos mais marcantes da sua jornada: ao lado do avô, na colheitadeira nova, viu lágrimas de felicidade escorrerem no rosto de quem dedicou a vida ao campo. Aquela cena simbolizou o que tantas famílias do agro vivem todos os dias: tradição, trabalho e transformação.
Um agro de botina, mas também de inovação
Embora o laço com a tradição seja forte, a inovação sempre teve espaço garantido na rotina da família Finger. Soja, milho, feijão e trigo compõem o portfólio principal da fazenda, que também adota práticas de cobertura do solo e cultivo sustentável. Mas, para fazer essas inovações acontecerem, é preciso construir o caminho com presença no campo e, claro, com a botina suja de verdade.
“A gente só entende as necessidades do agro quando está lá, no barro, analisando. A botina no campo é isso: colocar tudo na prática”, resume Vitor.
Com os avanços tecnológicos, os resultados foram potencializados. Se antes colhia-se 30 sacas por hectare de soja, hoje a média chega a 100 sacas. Isso, segundo ele, só foi possível porque engenheiros, técnicos e agrônomos estiveram lado a lado com os produtores, ouvindo, testando e inovando. “Tudo evoluiu rápido, mas evoluiu porque houve gente com a botina no campo, entendendo o que precisava ser melhorado.”

Syngenta: uma parceira de três gerações
Entre tantas inovações, uma parceria sólida foi mantida: a da família com a Syngenta. A empresa está presente na propriedade há três gerações, sendo representada, inclusive, pelo mesmo RTV desde o início. Vitor lembra com carinho dessa longevidade: ‘Desde criança convivo com a marca Syngenta”.

A presença da empresa no dia a dia do produtor não se limita à venda de produtos. Segundo ele, a Syngenta contribui ativamente para a evolução do agro, trazendo lançamentos constantes, abrindo espaço para testes e sendo uma parceira aberta à inovação. “A gente já testou produtos antes mesmo de serem lançados oficialmente. Sempre abrimos as portas da fazenda porque confiamos e sabemos do compromisso da empresa com a produtividade.”
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Construindo o futuro, com os pés na terra
O futuro da agricultura, para Vitor, depende de dois fatores: ambiente de cultivo e tecnologia. “Não dá pra controlar o clima, mas podemos oferecer às plantas um solo estruturado, protegido e bem manejado.” Com o apoio de máquinas inteligentes, defensivos modernos e boas práticas agronômicas, ele acredita que será possível reduzir os impactos das intempéries.

Contudo, mesmo com toda a tecnologia à disposição, o que mais importa, segundo ele, é o ser humano que está por trás de cada decisão. Gente que acorda cedo, calça a botina e vai para o campo com propósito, coragem e esperança.
“Nada disso seria possível sem muito trabalho. A agricultura é pertencimento, esforço e fé no que se planta.” Para ele, com parceiros como a Syngenta, que caminham ao lado dos produtores, o campo brasileiro continua sendo construído com orgulho, suor e tecnologia. Sempre com a botina no campo — onde a verdadeira transformação acontece.
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