O milho safrinha tem se tornado cada dia mais uma cultura importante para os produtores brasileiros. Em algumas regiões, a produção é superior ao milho 1ª safra e, por isso, a atenção ao manejo bem planejado proporciona resultados superiores em produtividade e rentabilidade.
Os produtores devem ficar atentos ao ataque de pragas que podem comprometer a produtividade É o caso da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), que tem sua ocorrência favorecida pelo cultivo de milho 2ª safra.
A cigarrinha-do-milho pode destruir grandes áreas de cultivo. A presença de plantas de milho tiguera favorece a sobrevivência do inseto, que se multiplica e migra para outras lavouras.
Essa praga já foi considerada secundária, mas há alguns anos tornou-se uma das principais ameaças do produtor devido à severidade dos prejuízos causados pela sua presença no campo, que pode causar perdas de até 90% em produtividade.
Que problemas a presença da cigarrinha-do-milho pode causar?
A cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) é uma praga especialista em atacar as plantas do milho e é considerada um inseto-vetor de vírus e molicutes, causando danos expressivos de forma indireta.
Sua infestação vem aumentando em várias regiões do Brasil e seu dano é causado quando suga a seiva das plantas, desempenhando o papel de transmissora de molicutes que provocam os enfezamentos do milho – pálido e vermelho –, resultando em danos severos à cultura.
Veja quais as diferenças entre o enfezamento pálido e o enfezamento vermelho do milho:
- Enfezamento pálido: seus sintomas característicos são estrias esbranquiçadas irregulares na base das folhas, que se estendem em direção ao ápice. Pode causar o amarelecimento das plantas e algumas áreas avermelhadas nas folhas apicais. Normalmente, as plantas se tornam raquíticas devido ao encurtamento dos entrenós, podendo haver uma proliferação de espigas pequenas e sem grãos.
- Enfezamento vermelho: os principais sintomas são plantas severamente “enfezadas” (menor altura) e folhas que ficam intensamente avermelhadas, chegando a ser púrpura nas mais velhas. Além disso, há o perfilhamento na base da planta e nas axilas foliares, enchimento de grãos incompletos e seca precoce de plantas.
Uma das práticas essenciais para detectar a presença da cigarrinha-do-milho é o monitoramento constante.
Ao detectar a presença da cigarrinha-do-milho na lavoura, o produtor precisa tomar alguns cuidados com o manejo, já que não é possível identificar se o inseto está contaminado. Programas como a Operação Praga Zero auxiliam o agricultor nas melhores práticas para controlar a praga no campo e assegurar a produtividade da safra.
Operação Praga Zero: manejo consciente contra as pragas
Com a alta ocorrência e proliferação de pragas em lavouras de soja e milho de todo o país, principalmente com o aumento da incidência de alguns insetos, como é o caso da cigarrinha-do-milho, a preocupação com um manejo cada vez mais assertivo reduz os riscos de prejuízos econômicos no campo.
Sempre atenta às necessidades do produtor no campo, a Syngenta criou a Operação Praga Zero, um programa que reúne os principais especialistas na busca das melhores soluções para conter as ameaças da cultura.
A iniciativa tem como objetivo evitar futuras perdas a partir da transmissão de orientações confiáveis sobre as melhores práticas de manejo dessas pragas. No caso do milho safrinha, os rastros deixados pelo plantio e desenvolvimento das culturas de verão podem trazer pragas que são verdadeiras ameaças à produtividade.
O programa é uma ótima oportunidade para os produtores receberem orientações de especialistas sobre o monitoramento da cigarrinha-do-milho, bem como para definirem a tomada de decisão com a entrada da melhor solução no controle químico no campo, obtendo resultados superiores no controle da praga.
Proteja sua rentabilidade: acabe com a cigarrinha-do-milho
Uma das boas práticas para evitar o aparecimento da cigarrinha na lavoura é investir no tratamento de sementes, que oferece uma proteção inicial contra a praga. Ao optar por um híbrido com tolerância ao inseto-vetor, o milho tem menos chances de ser atacado.
No entanto, pode haver a necessidade de entrar com o controle químico se, durante o monitoramento, a análise de amostragem apontar uma grande população da praga. Nesse caso, a opção é Polytrin, o inseticida multipragas desenvolvido pela Syngenta para o controle da cigarrinha-do-milho.
O inseticida tem uma formulação composta por dois grupos químicos poderosos (Organofosforado e Piretroide), com ação de contato, ingestão e profundidade, protegendo a lavoura contra os insetos sugadores de média e alta pressão.
Polytrin apresenta boa performance de ação no campo devido aos seguintes diferenciais:
- Amplo espectro: além da cigarrinha-do-milho, Polytrin controla várias espécies de insetos por conta da mistura de dois princípios ativos de sítios de ação distintos;
- Alto poder de choque: atua por contato e ingestão, controlando de forma eficaz os insetos jovens e adultos;
- Ação translaminar: ao penetrar na planta, a solução tem uma tecnologia que redistribui rapidamente o inseticida no local tratado, o que possibilita um melhor controle dos insetos-alvo em ambos os lados da folha.
Não deixe que a cigarrinha-do-milho comprometa a produtividade da sua lavoura. Conheça o portfólio de produtos da Syngenta e veja como as nossas soluções contribuem para o manejo assertivo de todo o ciclo da cultura, extraindo o máximo em produtividade a cada safra.
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