O manejo de doenças na soja tem se mostrado cada vez mais desafiador. Condições climáticas, como temperatura acima da média e grande volume de chuva, têm sido observadas com maior frequência, favorecendo a disseminação de fungos patogênicos e trazendo prejuízos consideráveis à produção. 

Nesse contexto, o uso de produtos biológicos, especialmente de biofungicidas, tem crescido de forma significativa no Brasil. Essas soluções – formuladas a partir de microrganismos, como bactérias e fungos benéficos – podem potencializar o manejo químico, aumentando sua eficiência, além de auxiliar na saúde do solo e no manejo de resistência.

Saiba como essa abordagem integrada, que combina fungicidas biológicos e químicos, pode ser eficaz no manejo de doenças de difícil controle.

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Adoção de biofungicidas nas lavouras brasileiras

Os bioinsumos vêm conquistando seu espaço no mercado agrícola, registrando um crescimento médio anual de 21% nos últimos três anos, de acordo com os dados divulgados pela CropLife Brasil em junho de 2024.

Além disso, um estudo da consultoria McKinsey revelou que o uso de biocontroles na produção de grãos no Cerrado passou de 35% para 66% entre 2022 e 2024, consolidando essa região como a que mais utilizou esses produtos, representando 58% da área total. Na cultura do algodão, 49% da área plantada já é manejada com auxílio de biocontroles.

A adoção de biofungicidas especificamente, também registra ascensão, estando presente em 12% da área cultivada na safra 2023/24, especialmente nas lavouras de soja, milho e hortifrúti. Essa expansão acontece não apenas por sua boa relação custo-benefício, mas também por sua eficácia no controle de doenças, desempenhando um papel importante no manejo da resistência de patógenos aos fungicidas.

Essa combinação de vantagens posiciona esses produtos como uma ferramenta estratégica no manejo integrado de doenças, contribuindo para potencializar a ação dos fungicidas.

Como os biofungicidas podem integrar o manejo de doenças?

Quando o assunto é o manejo de doenças, a preocupação dos agricultores e recomendantes deve ser sempre acerca do aumento na eficiência de controle das doenças e também o manejo da resistência dos fungos aos fungicidas. Nesse sentido, os fungicidas multissítios são essenciais no manejo de doenças, por sua capacidade de agir em diversas vias metabólicas dos patógenos, reduzindo o risco de desenvolvimento de resistência.

Cerca de 80% das áreas de soja no Brasil já utilizam esses fungicidas que, quando combinados com outros princípios ativos, proporcionam uma proteção mais abrangente e duradoura contra o complexo de doenças da soja, como mancha-alvo, cercosporiose, antracnose, entre outras manchas foliares.

Evolução do mercado de fungicidas multissítios em relação fungicidas de sítio específico. Fonte: Mais Soja.

Assim como os multissítios, os fungicidas biológicos também podem auxiliar no manejo de resistência. A ação desses produtos pode ocorrer de várias maneiras, dependendo do mecanismo de ação exercido pelos microrganismos presentes em sua formulação. Veja alguns dos mecanismos mais comuns:

  • Parasitismo direto: parasitam diretamente os patógenos, destruindo-os antes que possam infectar a planta.
  • Competição por espaço e nutrientes: competem com os patógenos por espaço e recursos, impedindo o estabelecimento deles na planta.
  • Produção de compostos antimicrobianos: produzem toxinas, como antibióticos naturais ou enzimas, que destroem a estrutura dos fungos patogênicos.
  • Indução de resistência: estimulam as defesas naturais da planta, induzindo uma resposta de resistência que torna a planta apta a enfrentar as doenças.

Dessa maneira, os biofungicidas podem ser usados em conjunto com fungicidas químicos, para uma estratégia de manejo de doenças mais eficiente e duradoura, proporcionando maior controle e ajudando a mitigar o desenvolvimento de resistência dos patógenos.

Chegou REVERB®: o parceiro biológico para proteção máxima contra as doenças

Pensando nos desafios crescentes relacionados à resistência de patógenos e ao manejo de doenças, a Syngenta Biologicals apresenta REVERB®, parceiro forte, resultado certo no manejo de doenças, com amplo espectro de controle e a conveniência de um longo período de armazenamento sem necessidade de refrigeração, além de ser compatível com os principais defensivos químicos em mistura de tanque.

Graças a um bioprocesso exclusivo e inovador, REVERB® conta com 100% de endósporos viáveis das bactérias Bacillus subtilis, Bacillus pumilus e Bacillus velezensis, garantindo a sobrevivência por períodos de estresse ambiental, resistência às altas temperaturas, aos raios UV e à interação com químicos em tanque, resultando em um tempo de prateleira inédito de 2 anos, oferecendo total conveniência ao agricultor.

Essas bactérias atuam de forma complementar, garantindo múltiplos modos de ação contra uma ampla gama de doenças, como septoriose, mancha-alvo, mofo-branco, oídio, antracnose e cercosporiose.

REVERB® apresenta produção imediata de metabólitos que conferem atividade fungicida, ou seja, iniciam sua ação imediatamente após a aplicação do produto. Além disso, as bactérias também exercem um controle indireto por meio da competição por espaço com os patógenos, colonizando a folha e limitando o desenvolvimento da doença.

Com as folhas colonizadas, as bactérias iniciam a produção de exsudatos, que formam um biofilme protetor, prevenindo a chegada de novos patógenos na planta. Elas também produzem e fornecem para as plantas fitormônios e substâncias indutoras de resistência, proporcionando maior crescimento e vigor para as plantas, além de maior tolerância ao ataque de patógenos.

REVERB®. Parceiro forte, resultado certo:

  • Potencializa os fungicidas no controle das manchas: ao ser utilizado em conjunto com fungicidas químicos, amplifica a eficácia no combate a doenças como manchas foliares.
  • Sem refrigeração e compatível em mistura: pode ser misturado com os principais defensivos e não tem necessidade de refrigeração, facilitando o seu uso e armazenamento.
  • Múltiplos modos de ação: sua formulação biológica, com bactérias de diferentes espécies, traz uma abordagem multissítio, dificultando o desenvolvimento de resistência pelos patógenos.

REVERB® deve ser posicionado preferencialmente no início do ciclo da soja, podendo ser uma alternativa de substituição aos multissítios químicos nas aplicações da fase vegetativa e do pré-fechamento da soja.

Conte com REVERB® como o melhor parceiro biológico no manejo de doenças da soja e de outras culturas como milho, cana, café, algodão e hortifrúti.

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