O bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) e a broca-do-café (Hypothenemus hampei) são duas pragas de extrema importância para a cultura do café, e a ocorrência dessas espécies nas lavouras representa um enorme perigo para os agricultores.
Não é por menos, já que podem causar danos significativos, afetar a produtividade, a qualidade dos grãos e gerar prejuízos econômicos aos cafeicultores.
O bicho-mineiro, dependendo da severidade da infestação, pode comprometer até 70% da lavoura. Já os ataques da broca-do-café podem gerar perdas de 20% da produção, além de prejudicar a qualidade do produto final.
Diante desse cenário, conhecer as características, os hábitos e o potencial de destruição dessas pragas é fundamental, uma vez que contribui para a adoção de medidas de manejo eficientes.
Confira a seguir as diferenças entre as duas espécies!
Bicho-mineiro e broca-do-café: identificação e diferenças
O bicho-mineiro é uma praga que pertence à ordem Lepidoptera e a sua reprodução compreende quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto.
Os adultos são mariposas e suas principais características são:
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Coloração branca;
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Medem de 5mm a 6,5mm;
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Escamas brancas na cabeça;
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Antenas extensas que atingem a extremidade do abdômen;
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Tórax prateado;
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Asas com cerdas amareladas e um ponto preto no ápice.
Já a broca-do-café é da classe Coleoptera e o seu ciclo de reprodução também engloba as fases: ovo, larva, pupa e adulto.
O adulto da broca é um besouro preto de corpo cilíndrico e relativamente encurvado para a região posterior.
Há algumas diferenças entre as fêmeas e os machos da broca-do-café: as fêmeas medem aproximadamente 1 mm de comprimento e 0,7 mm de largura, apresentam asas membranosas normais e voam. Os machos, por outro lado, são bem menores e não voam, permanecendo nas sementes dos frutos, local de onde se originam.
Como essas pragas atacam à cultura?
Na fase adulta, o bicho-mineiro possui hábitos noturnos. Durante o dia, a mariposa se abriga na face interior das folhas do cafeeiro. Ao anoitecer, inicia a oviposição na face superior da folha.
Já a broca-do-café deposita os ovos no interior da semente. Para isso, perfura os frutos na região da coroa, formando uma galeria em direção às sementes. Desse modo, após a perfuração, a fêmea deposita seus ovos. Em geral, a oviposição inicia quando os frutos tornam-se bem granados.
Os danos são provocados na fase adulta?
No caso do bicho-mineiro, os prejuízos são provocados na fase larval. Já os danos causados pela broca-do-café ocorrem tanto na fase larval (danificação das sementes) quanto na fase adulta (perfuração dos frutos).
Quais são os prejuízos causados pelas pragas?
Bicho-mineiro
Após a eclosão, cinco dias após as mariposas depositarem seus ovos, as larvas invadem as folhas para se alimentarem. Nesse momento, elas formam minas na região do mesófilo foliar.
Os ataques intensos da praga provocam a desfolha das plantas e, como consequência, os ramos também secam, debilitando o cafezal e enfraquecendo o seu potencial produtivo.
Isso ocorre por conta da perda da principal matriz energética do cafeeiro, fazendo com que as reservas, que seriam destinadas ao pegamento das flores, sejam empregadas para a formação de novas folhas.
Além disso, tanto as folhas minadas quanto a desfolha prejudicam o desenvolvimento das plantas e da produtividade, uma vez que essa condição promove a redução da taxa de fotossíntese e a perda significativa de nutrientes.
Broca-do-café
No caso da broca-do-café, inicialmente, as fêmeas perfuram a coroa dos frutos para depositar seus ovos. Após a eclosão, as larvas se alimentam dos nutrientes do grão.
Os ataques da broca-do-café podem provocar a queda do chumbinho, inviabilizando a formação do fruto. Ainda assim, caso seu desenvolvimento ocorra, a presença dos insetos é capaz de danificar os grãos, que podem vir a ser defeituosos ou de peso reduzido, diminuindo a qualidade final e o valor pago pelos mesmos.
Além disso, os orifícios feitos pelos insetos adultos no fruto favorecem a entrada de microrganismos que prejudicam o seu pleno desenvolvimento.
Ações necessárias para o manejo das pragas
O MIP (Manejo Integrado de Pragas) é uma medida que envolve algumas ações integradas, com o objetivo de manter as pragas em níveis que não causem danos econômicos.
Nessa linha, uma das ações fundamentais para o controle do bicho-mineiro e da broca-do-café é o monitoramento das pragas nas lavouras.
Veja algumas dicas para aplicar essa medida nos cafeeiros.
Monitoramento do bicho-mineiro e da broca-do-café
O monitoramento do bicho-mineiro pode ser iniciado a partir da inspeção do cafeeiro, a fim de detectar a presença de mariposas. Além dessa ação, outras medidas importantes são:
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Inspeção nas folhas do cafeeiro: para examinar se há a presença de ovos ou de minas nas folhas;
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Condições climáticas: como as ocorrências do bicho-mineiro são mais frequentes em locais quentes e secos, os períodos em que predominam essas condições favorecem o ataque das pragas, que pode variar de região para região.
Já o monitoramento da broca-do-café é realizado por meio da observação dos frutos. Nesse sentido, é importante se atentar a duas situações: frutos caídos no chão – uma vez que esse é um indício do ataque da praga – e o número de frutos perfurados nas plantas.
Em relação à primeira situação, é necessário realizar uma colheita bem feita, garantindo que os frutos não permaneçam na planta e no chão, pois a broca é capaz de sobreviver nesses frutos e atacar a safra seguinte.
Na segunda situação, caso o cálculo indique que 1% dos frutos esteja danificado pela praga, será preciso iniciar o controle químico no local.
É possível que uma única solução controle com precisão essas pragas?
Sim. Contar com práticas integradas de manejo é a melhor forma de controlar essas pragas. Dentre as medidas estabelecidas pelo MIP, o controle químico tem papel fundamental na proteção da lavoura.
No entanto, é necessário levar em consideração as características de cada espécie para uma tomada de decisão mais assertiva. Em todo caso, a utilização de produtos via aplicação foliar é muito importante para a proteção das folhas e dos frutos.
Conhecendo as necessidades e os desafios dos cafeicultores, a Syngenta desenvolveu Voliam Targo®, uma solução única que confere controle eficiente do bicho-mineiro e da broca-do-café.
Esse produto oferece:
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Maior controle do bicho-mineiro, da broca-do-café e do ácaro-vermelho;
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Ampla proteção de folhas e frutos;
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Alta expressão de vigor nas lavouras;
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Lavouras mais produtivas e lucrativas.
Quais são os benefícios de Voliam Targo®?
Voliam Targo® é um inseticida foliar de contato e ingestão, que é preciso no controle das pragas da cultura do café por meio da combinação dos princípios ativos clorantraniliprole (antranilamida) e abamectina (avermectina).
Esses ingredientes ativos, depois de serem ingeridos, paralisam os músculos do bicho-mineiro e impedem que a espécie ataque as plantas.
No caso da broca-do-café, a contaminação acontece no momento em que o inseto caminha pela planta. Com isso, em um curto espaço de tempo, a praga sofre uma dificuldade na movimentação que evolui para a paralisia dos músculos, impedindo, assim, a sua alimentação.
Os principais benefícios do Voliam Targo® são:
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Efeito residual: oferece um longo período de controle
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Produtividade: por conta da proteção que oferece para as folhas e para os frutos, as lavouras ficam mais saudáveis e mais produtivas
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Custo-benefício: maior controle de pragas com um menor número de aplicações
Para o controle do bicho-mineiro, o produto deve ser aplicado a partir da constatação de 3% de folhas minadas. No caso do manejo da broca-do-cafeeiro, a aplicação deve ser realizada entre 60 e 150 dias depois da florada, assim que a ocorrência comprometer 1% dos frutos.
Voliam Targo® é um produto de alta qualidade e a melhor solução para o manejo de pragas que atacam a cultura do café. O sucesso do cultivo está relacionado às estratégias de manejo de pragas que incorporam soluções eficientes.
Por isso, a Syngenta disponibiliza um portfólio completo de produtos para que o agricultor faça as melhores escolhas para a sua lavoura.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.
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