A soja é considerada uma das mais importantes culturas no cenário do agronegócio brasileiro e nos últimos anos tem batido recordes com números expressivos e muito relevantes para a economia, elevando o Brasil à primeira colocação de maior produtor e exportador da oleaginosa no mundo.
Dados da Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) relacionados à Safra 19/20 apontaram uma produção estimada de 124,8 milhões de toneladas, ganho de 4,3% em relação ao ano anterior.
As perspectivas para a safra 20/21, que teve início na segunda quinzena de setembro, também são positivas: estimativa de um recorde de 131,4 milhões de toneladas.
Um levantamento da consultoria Datagro divulgado pelo Canal Rural apontou ainda que cerca de 46% das sacas a serem produzidas já foram comercializadas, o que equivale a 61,45 milhões de toneladas. O comprometimento da safra nova supera o recorde do mesmo período do ano anterior, que foi de 24,5%.
Entretanto, para que a lavoura se mantenha saudável e produtiva, é necessário colocar em prática ações de manejo no controle do complexo de doenças, considerado uma grande ameaça para o produtor rural.
No caso da soja, doenças como antracnose (Colletotrichum dematium var. truncata) e mancha-alvo (Corynespora cassiicola) limitam a produtividade, pois podem causar danos de até 50% na lavoura.
Antracnose: um fungo que afeta qualquer fase da cultura
A antracnose (Colletotrichum dematium var. truncata) surgiu no Brasil no final dos anos 80 e se espalhou pela Região Centro-Oeste e, favorecida pelo clima quente e úmido, já foi considerada a segunda doença mais importante da cultura em safras passadas.
Dependendo das condições climáticas de onde se situa a lavoura, pode atingir até 20% da produtividade se não for controlada.
A incidência da antracnose soja é um grande problema para o agricultor, pois geralmente o patógeno entra na lavoura através de sementes infectadas e pode sobreviver em restos de culturas e plantas hospedeiras do campo, além de atingir qualquer fase de desenvolvimento da cultura. Os principais sinais de ataque do fungo são:
- Ocorre em ramos, folhas, inflorescências e vagens;
- As vagens apresentam manchas escuras ou lesões escuras, com aspecto úmido;
- A casca se rompe e os grãos infectados ficam apodrecidos.
Mancha-alvo: desfolha severa na lavoura
Outra doença fúngica que acomete a cultura é a mancha-alvo (Corynespora cassiicola) e pode atingir todas as regiões do Brasil. Seu desenvolvimento também depende das condições climáticas e ocorre, preferencialmente, em lugares com a umidade relativamente alta, podendo causar perdas que podem chegar a até 50% da lavoura.
O patógeno sobrevive em sementes infectadas e restos de culturas, por isso os cuidados com essa doença devem ser tomados em todas as fases do ciclo da soja. As principais características da doença são:
- Aparecem nas folhas como pequenas pontuações de cor parda e halo amarelado;
- Com o desenvolvimento da doença, as manchas vão crescendo, ficam com a coloração castanha e tomam a forma circular, muito parecido com um alvo;
- O controle tardio da doença pode ocasionar uma desfolha severa da lavoura e a infecção de raízes e sementes.
Como controlar a antracnose e a mancha-alvo?
A maneira mais assertiva de combater essas duas doenças é através do uso de fungicidas que possuem diferentes modos de ação, amplo espectro e com alta potência de controle.
A sinergia de diferentes modos de ação dentro de um mesmo produto entrega níveis mais altos de controle dessas doenças, especialmente as soluções que possuem em sua composição ativos com boa ação preventiva como, por exemplo, as carboxamidas e os triazóis que, devido a sua ação sistêmica, atuam com alta eficiência.
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