A 1° safra do milho já teve início e, para obter bons resultados na lavoura o produtor deve se atentar ao uso de tecnologias que proporcionem o desenvolvimento vigoroso do estande, entre elas o controle das plantas daninhas, que podem afetar a produtividade da cultura, gerando perdas de até 70% na cultura.

Cultivado em praticamente todas as regiões do Brasil, o milho tem um papel importante no mercado interno, sendo uma das culturas mais importantes para o país, que está entre os maiores exportadores do grão.

A produção total esperada para a safra 20/21 de milho, em análise projetada pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), é de 105,2 milhões de toneladas, aumento de 2,6% em comparação à safra anterior.

Em relação ao milho verão, dados do 1° Levantamento da Safra 20/21 da companhia divulgados no início de outubro apontam que a semeadura está avançando na Região Sul, enquanto as outras regiões esperam por condições mais adequadas ao plantio.

No Paraná o plantio chegou a ser iniciado, mas encontra-se atrasado por questões climáticas. Em Santa Catarina, já foram semeados 46% da área prevista, com estimativa de plantio até o início de novembro. Já no Rio Grande do Sul, a semeadura avança, estimando-se que 61% da área prevista esteja concluída.

Competição por espaço: milho versus daninhas

Para que as perspectivas positivas se concretizem, o produtor rural deve se atentar às ameaças da cultura de milho, entre elas, as plantas daninhas, que interferem no desenvolvimento da lavoura, já que disputam por água, luz, nutrientes e espaço físico, podendo ainda servir de hospedeiras para pragas e doenças.

A competição por espaço ocasionada por essas invasoras faz com que o milho assuma uma arquitetura diferente daquela que ele apresenta quando cresce livre da presença de outras plantas. Com isso, ocorrem diversas mudanças no desenvolvimento da planta, como o posicionamento de suas folhas, representando grandes prejuízos na produção.

Por isso mesmo, entender o grau de interferência das plantas daninhas na lavoura é de extrema importância. Entre as ervas que competem diretamente e afetam o desenvolvimento do milho, estão:

  • Capim-amargoso (Digitaria insularis): planta daninha agressiva, é uma velha conhecida dos produtores brasileiros. Capaz de formar perfilhos, possui um sistema radicular composto por rizomas curtos, responsáveis pelo acúmulo de grandes quantidades de amido. Tem alta produção de sementes, chegando ao número de quase 200 mil por planta, que se disseminam através do vento e germinam com maior facilidade no período de entressafra.
  •  Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica): uma das plantas mais problemáticas do mundo, está presente em quase todos os continentes. Resistente, se desenvolve em qualquer tipo de solo e seu ciclo dura entre 120 e 180 dias, de acordo com a região, sendo que a maioria das infestações ocorre em lavouras de grãos. Cada planta pode produzir até 120 mil sementes, que germinam com facilidade, por isso as infestações ocorrem em qualquer época do ano, nas mais variadas regiões. Além disso, o capim pé-de-galinha pode agir como hospedeiro e disseminar doenças como o vírus do mosaico listrado do milho.
  • Capim-colchão (Digitaria horizontalis): tem um ciclo de vida de 90 dias, com maior incidência entre setembro e fevereiro, e pode ser encontrado em até 30% das lavouras de milho. Cada planta tem a capacidade de produzir cerca de 8.000 sementes. Essa daninha se desenvolve melhor em solos férteis e com temperaturas altas, com maior ocorrência nas regiões Sudeste e Sul do país.
  • Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia): infesta a lavoura em praticamente todas as regiões agrícolas do país, sendo muito prejudicial, pois dificulta a colheita mecanizada, além de manter os ambientes com alta umidade nas lavouras.
  • Leiteiro (Euphorbia heterophylla): também chamado popularmente de amendoim-bravo, é uma planta daninha de difícil controle, que se distribui de maneira ampla em todas as áreas produtoras, afetando as mais diversas culturas. Resistente, tem ciclo curto e rápido desenvolvimento inicial, em especial em ambientes com temperaturas elevadas.

O controle dessas ervas exige um monitoramento constante por conta da tolerância e da resistência que muitas apresentam, bem como o uso do produto adequado no momento certo. Afinal, se o controle for feito com uma solução inadequada ou, ainda, no timing errado, a planta daninha pode permanecer na área, dificultando o combate e causando danos no futuro.

Para Luís Andrade, gerente de portfólio de herbicidas da Syngenta, a escolha do herbicida correto é fundamental para o início do ciclo.

“Nessa fase inicial, as gramíneas são um obstáculo, principalmente o capim-amargoso, o capim-colchão e o pé-de-galinha”, disse.

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Como funcionam os herbicidas?

Os herbicidas são agentes biológicos ou substâncias químicas que matam ou suprimem o crescimento de plantas daninhas em determinadas culturas.

Eles podem ser pré-emergentes, ou seja, controlam as ervas antes da emergência delas sobre o solo, ou pós-emergentes, devendo ser aplicados assim que as ameaças forem identificadas na lavoura.

O uso de um herbicida seletivo para controlar as daninhas na lavoura é fundamental, pois ele elimina as espécies, enquanto a cultura permanece vegetando, tolerando o tratamento.

Para ser eficaz, o herbicida deve:

  • ser retido pela folhagem;
  • penetrar/ultrapassar a cutícula;
  • mover-se nos espaços com água ao redor da célula;
  • entrar na célula, atravessando a membrana celular;
  • atingir o local de ação, geralmente uma enzima e
  • ligar-se à enzima-alvo e inibi-la.

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Calaris: evolua os resultados no controle de daninhas

A Syngenta entende que a evolução no campo acontece quando a tecnologia age de acordo com a realidade do produtor e, assim, oferece soluções que atendam às suas necessidades, como Calaris, herbicida pós-emergente para milho.

Inovador, ele é capaz de controlar as daninhas de forma eficaz e com performance superior. É uma alternativa eficaz em relação à resistência que algumas daninhas têm desenvolvido, produto altamente seletivo e que muitas vezes não é suficiente para combater as ervas que crescem junto com a cultura principal, principalmente as gramíneas.

Calaris tem eficiência comprovada, é conveniente — demandando baixas doses — e ainda se destaca por seu caráter sustentável, já que necessita três vezes menos embalagens.

 

“O certo é que o herbicida vai proporcionar um controle bem melhor de gramíneas, com uma dose três vezes menor. Ou seja, entrega uma lavoura limpa”, destaca o gerente do portfólio de herbicidas da Syngenta. “Além do excelente controle das ervas daninhas, tem a questão das embalagens descartadas no galpão. Ele diminui em 1/3 essa quantidade. Tudo isso é redução de custo na propriedade”, finaliza Luís. 

O herbicida pós-emergente da Syngenta também se destaca por sua velocidade de ação, implicando num controle mais rápido, e pode ser aplicado de forma isolada ou em associação com outros herbicidas.

 

Seletivo para a cultura do milho, sua composição com duplo mecanismo de ação, aliada a uma moderna formulação, oferece amplo espectro de controle, com alto nível de eficácia e de manejo de ervas resistentes.

Calaris faz parte do portfólio da Syngenta, desenvolvido para auxiliar o agricultor com soluções produtivas e rentáveis, todas voltadas à realidade do campo.

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