O algodão é um dos materiais mais utilizados na indústria têxtil em todo o mundo, sendo matéria-prima para a produção de fios, tecidos e linhas. Suas plumas e caroços podem, ainda, ser utilizados como adubo, biodiesel, óleo comestível e até papel moeda, entre muitos outros produtos.

Atualmente, o Brasil está entre os maiores produtores e exportadores de algodão, sendo o Mato Grosso o principal estado produtor da cultura. O ranking nacional conta, ainda, com a Bahia na segunda colocação, seguida de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Para seguir conquistando bons resultados e ter uma lavoura com o máximo potencial produtivo, o agricultor deve ficar atento às ameaças da cultura, em especial o ataque de pragas, que podem causar prejuízos irreversíveis, comprometendo  a qualidade e rentabilidade da lavoura.

Entender a cultura do algodão e conhecer os insetos que as ameaçam e seus estágios de desenvolvimento, controlando-os no momento certo, é a maneira mais eficaz de evitar grandes perdas.

Algodão: conhecendo o principal inimigo da cultura

A cultura do algodão é uma das mais atingidas por insetos. Isso acontece porque o algodoeiro possui numerosas glândulas, denominadas nectários, que produzem uma secreção líquida resinosa e açucarada, que atraem uma grande quantidade de pragas.

Entre as principais ameaças da cultura está o bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis), inseto que proporciona grandes prejuízos na lavoura.

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Bicudo-do-algodoeiro

(Anthonomus grandis)

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Esse besouro, de tamanho pequeno e coloração cinza ou castanha, possui mandíbulas longas e afiadas, perfeitas para esburacar os botões florais e as maçãs dos algodoeiros, seu alimento favorito.

Além de se alimentar dessas maçãs, o bicudo também deposita seus ovos em seu interior, o que acaba dificultando sua localização.

Apesar do ciclo de vida do inseto ser relativamente curto, sua oviposição é alta, chegando a até 300 ovos por fêmea, ou seja, em apenas uma safra do algodão é possível ter até seis gerações da praga coexistindo, destruindo toda lavoura, de forma rápida e silenciosa.

Dentre os principais danos causados por essa praga estão botões florais abertos e amarelados com presença de perfurações escuras ou com pólen aderido. Além disso, o botão atacado pode cair, levando as flores a não se abrirem normalmente e as pétalas ficarem perfuradas.

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Mantenha as pragas longe com uma única solução

Com tantos inimigos prontos para destruir a lavoura, para manter a sanidade e a produtividade da cultura do algodão é preciso monitorar a área, identificar as pragas e fazer o manejo correto contra cada uma delas.

Nesse sentido a Syngenta, atenta às necessidades do cotonicultor, disponibiliza em seu portfólio o multipragas Polytrin. Composto por um inseticida-acaricida organofosforado e um inseticida piretroide, ele possui 3 tipos de ação:

  • contato: quando atinge o exoesqueleto do inseto, penetra em seu corpo e atua sobre as terminações nervosas;
  • ingestão: ao ser ingerido pela praga, atinge o sistema nervoso, causando a sua morte;
  • profundidade: sua ação translaminar atravessa a superfície vegetal e atinge os insetos do lado oposto da folha.

Por esse modo de ação diferenciado, a solução é de amplo espectro, um benefício a mais ao produtor que pode controlar com o mesmo produto, além do bicudo-do-algodoeiro outras pragas secundárias que atacam a lavoura, como:

Ácaro-rajado

(Tetranychus urticae)

Inimigo do algodão e de outras culturas, o ácaro-rajado não tem muita dificuldade para encontrar um alvo, afinal é capaz de causar danos a várias espécies de plantas.

De coloração verde-amarelada na forma jovem e avermelhada na fase adulta, essa praga forma colônias nas faces inferiores das folhas e produz um tipo de teia que serve de proteção ao ataque de predadores.

Quando o algodoeiro é atacado por esse inseto, suas folhas ficam com manchas avermelhadas a partir das nervuras. Ocorre também necrose e desfolha de plantas,  afetando drasticamente a fotossíntese.

Durante seu processo de alimentação, o ácaro-rajado rompe as células da epiderme dos órgãos atacados.

Percevejo-rajado

(Horcias nobilellus)

Medindo de 4 mm a 5 mm de comprimento por 2 mm de largura, o percevejo-rajado tem coloração brilhante, com as asas ocre-avermelhadas com estrias amarelas e, no dorso, um V amarelo. De maneira geral, o grande problema dessa praga é que ela suga toda a seiva do algodão e tem uma capacidade muito grande de se multiplicar, produzindo uma nova geração a cada 30 dias.

Ao sugar a seiva nos ramos das plantas, ele causa a queda dos botões florais, flores e maçãs novas.

Após seu ataque, as maçãs simplesmente não abrem, ficando deformadas e gerando uma queda de produção.

Além dessas pragas, também figuram entre os inimigos do algodoeiro:

  • ácaro-branco (Polyphagotarso nemus latus);
  • mosca-branca (Bemisia tabaci);
  • pulgão-do-algodoeiro (Aphis gossypii);
  • curuquerê do algodoeiro (Alabama argilacea).

Quando Polytrin entra nos trilhos da lavoura, o algodão tem passagem garantida para uma boa safra, deixando as pragas para trás e levando na bagagem os melhores resultados.

Quer conquistar a proteção máxima do seu algodoeiro? Conte com Polytrin, o multipragas especialista no controle de bicudos, ácaros e outras pragas.

A Syngenta está ao lado do produtor em todas as fases da lavoura para proporcionar os melhores resultados, oferecendo proteção máxima a partir de um portfólio completo de produtos com tecnologia e qualidade. Assim, nós impulsionamos o campo e todo o agronegócio brasileiro.

Syngenta e você: conectados dentro e fora do campo.