O café é uma grande paixão não só dos brasileiros, mas de pessoas em vários outros países, sendo considerado uma das bebidas mais consumidas mundialmente. Seja aqui ou em qualquer outro lugar, não há quem resista ao aroma e sabor do café.

O Brasil é um dos maiores produtores e o segundo maior consumidor de café do mundo. Segundo pesquisa divulgada pela Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café ), o país consumiu 21,5 milhões de sacas de 60 kg entre novembro de 2020 e outubro de 2021, apontando um crescimento de 1,7% no consumo anual de café.

Para que a bebida chegue à mesa do consumidor com altíssima qualidade, o trabalho começa muito antes da exposição nas prateleiras, num processo cujo ponto de partida está lá no campo, com o cafeicultor. Além da adoção de boas práticas agrícolas na lavoura, o produtor tem a missão de combater as ameaças que podem colocar em risco toda sua produtividade, entre elas estão pragas e doenças que podem ter seu desenvolvimento favorecido pelas condições climáticas.

Outra dificuldade que o cafeicultor encontra é a escassez de mão de obra e a topografia em áreas de alta declividade, assim, tem-se buscado otimizar a mão de obra e facilitar a aplicação dos produtos para a proteção da lavoura.

Para auxiliar o cafeicultor a enfrentar esses desafios diários, o manejo integrado é peça-chave para o controle de sucesso contra pragas e doenças.

Uma das práticas de manejo é o controle químico com a aplicação de defensivos via solo. Essa técnica tem sido muito utilizada para combater algumas pragas e doenças recorrentes na cultura do café, como a ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia vastatrix), o bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) e a cigarra-do-cafeeiro (Quesada gigas).

Quais as vantagens em realizar a aplicação via solo?

A aplicação via solo é indicada para ser feita logo após as primeiras chuvas, visto que a umidade é necessária para que as raízes das plantas absorvam o defensivo e tenha uma resposta mais efetiva no controle preventivo. Geralmente, é realizada entre os meses de outubro e novembro.

Considerada bastante eficaz, essa técnica de aplicação não atinge os frutos, as folhas nem as flores, portanto não atinge os agentes polinizadores que são fundamentais para a produção de grãos maiores e com melhor qualidade, podendo aumentar a produtividade em até 30%.

Esse tipo de manejo oferece ao cafeicultor a possibilidade para que ele faça um planejamento para essa aplicação, agindo de forma preventiva contra as ameaças encontradas na lavoura de café, proporcionando mais proteção às plantas.

Entre os benefícios da aplicação via solo ganham grande destaque:

  • um período de controle maior;

  • facilidade de aplicação;

  • favorece os inimigos naturais (insetos polinizadores) das pragas, contribuindo para o controle biológico;

  • oferece proteção sistêmica às plantas.

Ainda, para o sucesso de uma boa aplicação via solo é necessário ter atenção redobrada em alguns pontos, tais como:

  • um bom produto inseticida/fungicida, considerando sua formulação, dose efetiva, facilidade e uso seguro;

  • correto manuseio das ferramentas para que a aplicação atinja o local desejado e alcance maior eficácia;

  • condição climática favorável, para uma boa aplicação e absorção do produto pelas plantas.

Vale lembrar que as informações citadas acima tem como principal objetivo ajudar você, cafeicultor, a fazer as melhores escolhas no momento da tomada de decisão. Assim, as técnicas de manejo se aperfeiçoam cada vez mais, reduzindo os custos de produção e aumentando a produtividade da sua lavoura.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.