Nos últimos anos, o controle de doenças da soja se tornou um jogo cada vez mais complexo. Os fungos estão evoluindo e desenvolvendo resistência aos fungicidas tradicionais, exigindo doses maiores e misturas mais elaboradas para manter a eficácia. Além disso, as mudanças climáticas estão alterando os padrões de temperatura e umidade, favorecendo surtos de doenças inesperados. O que funcionava há cinco anos pode não ser mais suficiente hoje.
Com esse cenário em constante transformação, a pergunta que muitos produtores se fazem é: vale a pena investir em produtos biológicos no controle de doenças na soja?
A resposta passa por uma mudança de mentalidade no manejo fitossanitário. O controle químico continua essencial, mas pode já não ser suficiente por si só. A integração com biológicos se tornou uma estratégia fundamental para aumentar a eficiência do manejo, reduzir o risco de resistência dos patógenos e viabilizar a alta produtividade das lavouras no longo prazo.
Por que os fungicidas químicos sozinhos não têm sido mais suficientes?
Por muitos anos, os fungicidas químicos foram a principal ferramenta para combater doenças da soja – e eles ainda desempenham um papel crucial no manejo. No entanto, o uso contínuo e isolado dessas moléculas levou ao surgimento de populações de fungos resistentes, tornando o controle cada vez mais desafiador.
A ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) é um exemplo clássico desse problema. Desde sua chegada ao Brasil, em 2001, foram registradas sucessivas perdas de eficácia dos principais fungicidas disponíveis no mercado. O mesmo ocorre com a mancha-alvo (Corynespora cassiicola), que tem avançado em diversas regiões produtoras, exigindo novas abordagens para conter sua disseminação.
Além da resistência dos patógenos, outro fator que preocupa os produtores é a sustentabilidade do manejo, tanto ambiental quanto econômica. A diversificação das estratégias de controle é essencial para garantir a viabilidade da produção de soja no futuro, ajudando a equilibrar o agroecossistema e a manter a lavoura naturalmente mais protegida.
Como funcionam os produtos biológicos no controle de doenças na soja?
Em primeiro lugar, é importante reforçar que os produtos biológicos no controle de doenças da soja não são uma alternativa para substituir os fungicidas químicos, mas sim uma ferramenta complementar dentro de um Manejo Integrado de Doenças (MID). Eles atuam de diferentes formas para reduzir a pressão dos patógenos e melhorar a sanidade da lavoura.
Um dos principais mecanismos de ação dos biológicos é a competição por espaço e nutrientes. Microrganismos como Bacillus subtilis colonizam as folhas da soja, impedindo que fungos patogênicos se instalem. Além disso, algumas espécies produzem metabólitos antifúngicos, substâncias que inibem diretamente o crescimento de fungos responsáveis por doenças, como ferrugem-asiática e mancha-alvo.
Outro benefício importante é a indução de resistência sistêmica, um processo no qual os biológicos ativam os mecanismos de defesa naturais da planta, tornando-a mais resistente a infecções. Dessa forma, a soja passa a reagir mais rapidamente à presença de patógenos, reduzindo o impacto das doenças.
Nesse cenário, é importante que o produto biológico escolhido tenha compatibilidade com fungicidas químicos, permitindo sua aplicação conjunta em programas de manejo integrado. Essa abordagem ajuda a prolongar a vida útil das moléculas químicas e a reduzir os custos operacionais, sem comprometer a eficácia do controle.
Então, vale a pena investir em produtos biológicos no controle de doenças na soja?
Para responder a essa pergunta, é preciso avaliar os benefícios que a integração de biológicos ao manejo convencional pode proporcionar para a lavoura. Estudos de campo mostram que o uso combinado de fungicidas químicos e biológicos melhora significativamente o controle de doenças, reduzindo a severidade de doenças, como a ferrugem-asiática e a mancha-alvo.
Outro ponto importante é a preservação da eficácia dos fungicidas químicos. Alternando diferentes modos de ação, o agricultor reduz a pressão de seleção sobre os patógenos, diminuindo o risco de resistência e garantindo que essas ferramentas continuem eficazes por mais tempo.
A questão econômica também deve ser considerada. Os produtos biológicos devem ser vistos como um investimento adicional no curto prazo, que ajudará a reduzir o risco de intervenções extras e emergenciais fora do plano, além de perdas na produtividade, equilibrando os investimentos ao longo do ciclo da cultura.
Ademais, a adoção de práticas sustentáveis tem sido cada vez mais valorizada pelo mercado, abrindo oportunidades para diferenciação e agregação de valor à produção.
Com base nesses fatores, fica claro que os produtos biológicos são um investimento estratégico para quem busca um manejo mais eficiente, sustentável e economicamente viável.
Reverb: o parceiro ideal para o manejo integrado de doenças na soja
Se a chave para um controle eficiente de doenças na soja é a integração entre biológicos e químicos, qual o melhor parceiro biológico para incluir no manejo?
Reverb® se destaca no mercado por sua formulação inovadora, que combina três espécies de Bacillus altamente eficazes no combate às principais doenças da soja.
A formulação de Reverb® é baseada em três cepas altamente eficazes de Bacillus – Bacillus subtilis, Bacillus velezensis e Bacillus pumilus. Essa combinação proporciona uma ação multifacetada, atuando de diferentes formas para impedir o desenvolvimento de doenças foliares e preservar o potencial produtivo da lavoura.
O que faz de Reverb® uma solução diferenciada?
- Proteção contra os principais patógenos – controle eficaz sobre doenças, como ferrugem-asiática, mancha-alvo, cercosporiose e mofo-branco.
- Compatibilidade com fungicidas químicos – pode ser aplicado em mistura de tanque, permitindo um manejo mais prático e eficiente sem comprometer a ação dos fungicidas sintéticos.
- Estabilidade e praticidade – diferente de muitos produtos biológicos, Reverb® tem validade de até 2 anos sem necessidade de refrigeração, garantindo facilidade no armazenamento e na logística de aplicação.
- Efeito bioativador – além do controle fitossanitário, Reverb® melhora o crescimento da planta e fortalece o seu sistema de defesa, promovendo mais vigor e produtividade.
- Redução do risco de resistência dos patógenos – como atua por múltiplos mecanismos, Reverb® contribui para prolongar a vida útil dos fungicidas químicos, diminuindo a necessidade de aplicações excessivas e preservando a eficácia do controle no longo prazo.
Para obter o máximo de desempenho, Reverb® deve ser aplicado estrategicamente ao longo do ciclo da soja. Ele pode ser utilizado desde os estágios vegetativos até os reprodutivos, garantindo uma proteção contínua.
O resultado? Máxima proteção e produtividade sustentável
O uso de Reverb® dentro de um Manejo Integrado de Doenças (MID) tem mostrado resultados consistentes em diferentes cenários produtivos. Além de melhorar a sanidade da lavoura, sua aplicação ajuda a reduzir perdas, prolongar a vida útil das tecnologias químicas e proporcionar um retorno mais estratégico e sustentável para o produtor.
Com Reverb®, a Syngenta Biologicals entrega ao mercado uma solução inovadora e altamente eficaz, permitindo que o sojicultor obtenha praticidade e alta performance no controle de doenças da soja.
Se a meta é maximizar a produtividade e proteger a lavoura contra as doenças de um jeito estratégico, robusto e sustentável, Reverb® é o parceiro ideal para um manejo fitossanitário mais eficiente e equilibrado.
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