Entre 15 e 20% das perdas anuais de produção de soja têm alguma doença como causa. Existe um amplo complexo de patógenos que podem incidir sobre a cultura durante seu ciclo de desenvolvimento, comprometendo a produtividade e a qualidade dos grãos e sementes. Em infestações mais intensas, esses patógenos podem acabar com toda a área plantada, trazendo inúmeros prejuízos ao agricultor.

O controle químico baseado em fungicidas e realizado no período correto é um grande aliado do produtor. O desenvolvimento adequado da cultura e, consequentemente, os bons resultados na hora da colheita são influenciados pelo investimento em produtos de qualidade e com tecnologia de ponta. É fundamental investir em ferramentas que previnem e combatem de forma efetiva o aparecimento desses patógenos na soja.

Levando esse cenário em consideração, a Syngenta desenvolveu o fungicida Mitrion, que chegou para revolucionar o mercado e elevar o controle do complexo de doenças. Continue acompanhando para saber mais sobre os principais patógenos que afetam a cultura e sobre o novo lançamento que vai deixar sua soja blindada contra as doenças.

Ferrugem asiática na soja

A ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) é, atualmente, uma das principais doenças que atingem as plantações de soja em todas as regiões produtoras do grão no nosso país. Ela é responsável pela desfolha precoce, que compromete a formação da planta, o enchimento das vagens e o peso final dos grãos. A doença é bastante agressiva e, em condições ideais para seu desenvolvimento, a produtividade pode ser afetada em até 90%.

Os sintomas iniciais são minúsculos pontos escuros na parte superior do tecido foliar e sem borda amarelada. Já no lado inferior da folha, formam-se as urédias, pequenas verrugas onde o fungo produz seus esporos. Posteriormente, a folha atacada fica mais clara, com aspecto de seca, em tons próximos ao marrom-claro.

A ferrugem não necessita de estômatos ou ferimentos para penetrar na planta: facilmente disseminada pelo vento, ela entra diretamente através da cutícula e da epiderme, tornando a infecção mais rápida e fácil. Os ciclos do patógeno são rápidos sob condições favoráveis e a doença evolui rapidamente após se iniciar na lavoura.

Pode aparecer em qualquer estádio da planta, mas tem surgido com maior frequência próxima ao período de floração e nas folhas do baixeiro. A infecção ocorre sob temperaturas entre 15 e 28°C e elevada umidade relativa do ar. Ambientes com períodos prolongados de orvalho e umidade são favoráveis para o progresso da doença na lavoura.

Sintomas e danos da mancha-alvo

O fungo da mancha-alvo (Corynespora cassiicola) é encontrado em praticamente todas as regiões de cultivo de soja do Brasil. As perdas podem chegar a 50% da produção, dependendo do período do ataque, das condições climáticas e da suscetibilidade da cultura.

A doença é caracterizada por pontuações pardas com halo amarelado, que evoluem para grandes manchas circulares com coloração castanha. Normalmente, as manchas apresentam uma pontuação central e anéis concêntricos de coloração mais escura, motivo pelo qual recebe o nome de mancha-alvo.

Ao afetar as folhas, o fungo pode causar a redução da área fotossintética ou até mesmo a desfolha precoce, que irá comprometer o enchimento de grãos. Além disso, é capaz de provocar o apodrecimento de vagens e hastes, o que influencia diretamente o rendimento da cultura.

A mancha-alvo é causada por um fungo necrotrófico, capaz de sobreviver em restos de cultura e sementes infectadas, sendo essa uma forma de disseminação, pois é capaz de colonizar uma ampla gama de resíduos no solo.

O período crítico para o aparecimento da mancha-alvo vai desde o florescimento (R1) até o enchimento de grãos (R5). Condições de temperaturas amenas, períodos chuvosos, com elevado molhamento foliar e alta umidade relativa do ar favorecem seu desenvolvimento. Menores espaçamentos e alta população de plantas também podem contribuir para a formação de microclima que oportuniza a incidência da doença.

Mitrion: onde tem potência, não tem doença!

Atendendo às novas necessidades dos produtores para o controle de ferrugem e manchas na soja, a Syngenta desenvolveu Mitrion, um novo patamar de fungicida para soja composto pelos dois ativos mais potentes do mercado.

A solução é a combinação da carboxamida com melhor efeito preventivo e do triazol de melhor efeito curativo, oferecendo uma performance superior em relação aos outros produtos disponíveis no mercado.

O Protioconazol (triazol) penetra rapidamente na folha e protege seu interior, podendo alcançar infecções já estabelecidas. Já o Solatenol (carboxamida) fica fortemente preso às folhas da planta, impedindo que o fungo entre e garantindo maior efeito residual. Juntos, esses princípios entregam performance superior para todo o complexo de doenças devido à sua potência e versatilidade.

Mitrion conta ainda com uma formulação moderna denominada Empowered Control, que atua nas 3 principais fases da interação produto-planta e proporciona maior retenção, espalhamento e translocação, resultando em uma ação imediata.

O fungicida oferece:

  • combinação inovadora: composto pelos dois ativos mais eficientes do mercado;
  • máxima potência: controle superior em manchas e ferrugem;
  • segurança: melhor efeito preventivo e curativo (desde que utilizado no início da infecção);
  • conveniência: formulação com a tecnologia Empowered Control, que eleva o controle.

Syngenta: a empresa da soja

A Syngenta, líder mundial no setor do agronegócio, reconhece a importância da soja para o nosso país e quer sempre viabilizar os melhores resultados da cultura no campo.

Para isso, a empresa conta com a mais avançada tecnologia e está revolucionando o mercado de fungicidas com o lançamento de Mitrion, que passa a integrar seu portfólio robusto, com soluções integradas e desenvolvidas para aumentar a produtividade da soja.