Quando se tratam de pragas do milho que atingem e comprometem a produção deo grão, a mais comum e prejudicial é a lagarta do cartucho. O ataque da praga pode gerar prejuízos e reduzir em quase 40% a produtividade da lavoura.
Os principais danos causados pela Lagarta do Cartucho
Os danos mais significativos acontecem quando a cultura do milho já tem as folhas desenvolvidas, mas é importante estar atento e pronto para realizar o controle e combate da praga desde o início. Não realizar o monitoramento do cultivo pode colaborar para o aumento do custo de produção e queda de produtividade.
A incidência da lagarta do cartucho tornou-se corriqueira nas lavouras de milho, importante commodity brasileira. Caracteriza pelo plantio realizado em duas épocas: safra de verão (primeira safra) e safrinha (segunda safra), o plantio do grão ocorre predominantemente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
O milho é uma cultura importante para o agronegócio no PIB (Produto Interno Bruto) do país, gerando emprego e renda no campo e na cidade. Por isso, há o investimento em profissionalização por parte dos agricultores desde o plantio, com a escolha de sementes de qualidade; passando pelo cultivo, com o uso intensivo do manejo integrado de pragas e doenças até o período da colheita, otimizando e agregando renda a secagem e armazenamento do grão.
Conheça mais sobre a praga
A lagarta do cartucho faz parte do complexo Spodoptera, gênero que designa as espécies com o hábito alimentar polífago, ou seja, as que encontram alimento em todas as fases do ano. A espécie mais comum no milho, que prejudica a lavoura em todos os períodos do cultivo é a Spodoptera Frugiperda.
Segundo um estudo publicado pela “Revista Brasileira de Ciência, Tecnologia e Inovação”, primeira ocorrência da praga foi registrada em 1928, na América do Norte. Pertencente à ordem Lepidoptera, estima-se que os prejuízos causados pela lagarta-do-cartucho no país ultrapassam, anualmente, os 400 milhões de dólares.
Lagarta do Cartucho: como identifica-la?
Durante a reprodução, as mariposas da lagarta do cartucho põem de 200 a 300 ovos, que se alojam na folha da planta. Com aspecto amarelado, os ovos são o primeiro alimento das lagartas depois do período de incubação, que tem duração de até 3 dias. Dependendo da condição do ambiente, a duração do período larval dura, em média, 25 dias, e o período de ataques mais intensos ocorre a partir do décimo dia, quando a lagarta atinge a fase adulta, antes de tornar-se mariposa e se alimenta de todas as partes da planta.
O clima tem um papel importante no desenvolvimento da praga. Nos períodos de tempo quente e seco, os danos causados pela praga são mais graves. Um exemplo da interferência climática no desenvolvimento da praga é a situação enfrentada pelos produtores do Paraná, que tiveram a pior estiagem dos últimos 23 anos, o que favoreceu o surgimento e a resistência da lagarta-do-cartucho.
No início do ataque, as lagartas mais novas se alimentam da superfície das folhas, sendo fácil identificar sua ação através das marcas, como uma espécie de raspagem. Quando avança, a praga danifica a espiga e pode perfurar a base da planta, interferindo diretamente em seu crescimento e desenvolvimento. São danos severos, que resultam em perdas significativas para o produtor.
A destruição das plantas, incluindo ataque à base e até a espiga, são mais ainda mais significativas no estágio próximo ao florescimento da planta, reduzindo a produtividade da lavoura e gerando muitos prejuízos por todo o investimento feito no plantio.
Controle e combate à lagarta do cartucho
O monitoramento, feito através do manejo integrado de pragas, é o maior auxiliador para a realização de um controle eficiente, desde a escolha do produto até a periodicidade de sua aplicação, que interferem diretamente no bolso no produtor. Entre as medidas de prevenção, controle e combate, estão:
- Tratamento de sementes: A prevenção para o ataque de pragas pode começar já no momento do plantio. Combinando custo baixo e redução de tempo gasto para o controle da praga na lavoura, o tratamento de sementes pode ajudar a manter a lavoura saudável. É uma boa iniciativa para conter prejuízos, especialmente quando se tratam de grandes áreas de plantio.
- Cumprimento da janela ideal para o plantio: As semeaduras feitas dentro do período recomendado de plantio do milho safrinha, quando combinadas com a rotação de culturas, também dificultam o desempenho da lagarta-do-cartucho.
- Controle químico: Observando a fase da praga, assim como a da planta, a intervenção química através do uso de um inseticida ajuda no controle da ação da lagarta.
A escolha de um produto que seja eficaz desde a primeira aplicação é um dos itens mais importantes quando o assunto é prevenção e sanidade da lavoura. Com o objetivo de evitar danos severos à produção, um inseticida que age de forma dupla só gera resultados positivos para o produtor. Nesse contexto, o Ampligo, da Syngenta, é a solução para melhorar a produção da lavoura. Sua ação dupla acontece por ingestão, com rápido efeito inicial, e por contato, aumentando o tempo de ação residual da aplicação e protegendo a planta por um período mais longo de tempo.
A Syngenta investe em tecnologia e praticidade, para assegurar a saúde das lavouras e prevenir o produtor de sustos e prejuízos no futuro, e um inseticida de dupla ação como o Ampligo é um dos exemplos disso. Combinando Lambda-cialotrina e Clorantraniliprole, o produto possui princípios ativos que podem trazer eficácia contra as pragas e mais produtividade para a cultivar.
Sempre junto ao agricultor no combate às pragas e doenças que ameaçam a lavoura, a Syngenta oferece um portfólio completo para o manejo integrado de pragas por meio de sua linha de inseticidas.
Syngenta e você: conectados dentro e fora do campo.
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