A cultura do café é de extrema importância para o agronegócio nacional e possui grande relevância para a economia do país, uma vez que o Brasil se destaca como o maior produtor e exportador mundial do grão.
No entanto, para produzi-lo, os cafeicultores podem enfrentar alguns desafios, como a ocorrência de doenças que podem afetar significativamente o desenvolvimento e a produtividade da lavoura.
Um exemplo é a ferrugem-do-cafeeiro, causada pelo fungo Hemileia vastatrix, doença que mais preocupa os cafeicultores, pois prejudica de forma direta o desenvolvimento da lavoura, causando sérios prejuízos, caso não seja controlada.
Quais são os impactos da ferrugem-do-cafeeiro?
Esta é a doença mais importante da cultura do café e afeta lavouras em todas as regiões produtoras do país. Seu potencial destrutivo é grande, e, caso não seja controlada, pode reduzir a produtividade em até 35%. Seu desenvolvimento é favorecido por condições de alta umidade, baixa luminosidade e temperaturas entre 18°C e 23°C.
A ferrugem-do-cafeeiro, geralmente, inicia seu desenvolvimento em outubro ou novembro, atingindo o seu auge no período da colheita. Entretanto, pode haver variações em detrimento das condições climáticas, fazendo com que a doença se manifeste de maneira severa após esse período, chamada de ferrugem tardia.
A disseminação da ferrugem-do-cafeeiro ocorre, principalmente, pelo vento e pelas gotas de chuva. Por ter preferência por locais sombreados, a doença, normalmente, inicia-se pelo terço inferior da planta, progredindo para o ápice, sendo também favorecida em lavouras adensadas.
Seu principal sintoma é a presença de uma massa de esporos de coloração amarelada ou alaranjada na face interior das folhas, que corresponde a manchas cloróticas na face superior.
Conforme a doença se desenvolve, começa a ocorrer a desfolha nas plantas, o que reduz a taxa fotossintética, prejudicando a produção, tanto na safra atual quanto na safra seguinte.
Vale ressaltar que, quando os primeiros sintomas tornam-se visíveis, os danos já estão ocorrendo de forma significativa nas plantas. Desse modo, é possível que a doença esteja em pleno desenvolvimento no interior das folhas do cafeeiro, incubada e invisível, esperando as condições ideais para iniciar a formação das pústulas e a liberação dos esporos. Nesse sentido, agir preventivamente é o melhor caminho.
Como controlar a ferrugem-do-cafeeiro?
A maneira mais efetiva de controlar a doença é por meio do manejo preventivo, com um programa de fungicidas que mantenha a lavoura protegida ao longo do tempo. Essa medida é fundamental, mesmo quando não há manifestação da doença nos períodos em que as ocorrências são mais frequentes.
Para isso, é indicado que o controle químico se inicie a partir de produtos de uso via solo, entre os meses de outubro e novembro, em virtude dessa ação oferecer um bom residual de controle.
Em seguida, são indicadas as aplicações foliares. Recomenda-se que a primeira aplicação seja realizada em dezembro. Já a segunda deve ocorrer de 45 a 60 dias após a primeira ação.
Para obter um desempenho ainda mais efetivo, é importante fazer mais uma aplicação foliar – no mês de abril – visto que essa estratégia contorna a incidência tardia da ferrugem-do-cafeeiro e contribui para o êxito no manejo da doença.
Entre as opções de fungicidas disponíveis no mercado, Priori Xtra da Syngenta apresenta excelente desempenho no manejo da ferrugem-do-cafeeiro.
O produto foi desenvolvido a partir de uma tecnologia inovadora e combina dois princípios ativos – Ciproconazol e Azoxistrobina – complementares, sinérgicos e com dupla sistemicidade, que proporcionam rápida e uniforme penetração e translocação nos tecidos das folhas.
A ação dos ingredientes ativos oferece ampla proteção para a planta, interna e externamente, o que contribui para que a lavoura expresse ao máximo o seu potencial produtivo.
Além disso, Priori Xtra favorece ainda efeitos fisiológicos benéficos às plantas, contribuindo para incrementar a produtividade e a qualidade do produto final.
Resultados comprovados com Priori Xtra®
Ensaios realizados pelo Desenvolvimento Técnico de Mercado da Syngenta permitem verificar o efeito de Priori Xtra® na proteção e no desenvolvimento das plantas.
Conforme é possível observar pela imagem, a solução da Syngenta proporciona folhas mais protegidas contra a ferrugem-do-cafeeiro e também plantas mais desenvolvidas, tanto em comparação com a testemunha quanto com o padrão utilizado pelo produtor.
O manejo preventivo é a estratégia mais eficiente no controle das doenças do cafeeiro, pois, uma vez que ocorrem os danos, é improvável revertê-los, já que a doença interfere diretamente na produção da safra atual e da safra seguinte. Diante disso, o sucesso do cafezal está diretamente ligado às medidas adotadas pelos produtores.
É fundamental lembrar que um manejo de sucesso deve sempre considerar as diversas boas práticas agronômicas. No caso de fungicidas, atentar principalmente para conciliar aos diferentes momentos fenológicos da planta uma boa tecnologia de aplicação, a fim de maximizar a performance contra as doenças que ameaçam a cultura.
Para soluções eficientes nas lavouras, a Syngenta conta com um portfólio completo de produtos, visando estar sempre ao lado do produtor para a resolução de problemas no campo.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.
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