Momento de alta nos preços sinaliza oportunidades ainda maiores para o cafeicultor

Os investimentos em pós-colheita nos últimos anos elevaram o patamar da qualidade do café brasileiro. Nos últimos meses, o produtor tem vivenciado recordes históricos no preço do café. Esse contexto reafirma a necessidade de investimentos assertivos no processo de pós-colheita.

Afinal, diante dessa valorização histórica do café brasileiro, o processo surge mais uma vez como um divisor de águas, pois oferece ao produtor a possibilidade de uma rentabilidade ainda maior.

Tecnologias garantem maior valorização no mercado

Pelo menos nos últimos dez anos, os avanços tecnológicos foram essenciais para a modernização da produção de café, bem como para os processos de pós-colheita. Todos os esforços foram direcionados não só para o aumento da produtividade, mas, principalmente, para a qualidade do grão, o que, por sua vez, colaborou para uma melhor valorização do café.

As leveduras ajudaram nos últimos anos a disseminar a técnica da fermentação induzida 

A Syngenta, por meio do Nucoffee Artisans, orienta muitos produtores no caminho da melhor rentabilidade no café. A tecnologia consiste em uma levedura desenvolvida em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Diferente do processo convencional, as leveduras promovem a fermentação induzida, na qual o fruto é fermentado e seco ao mesmo tempo. Parte da mucilagem é retirada nesse processo, e o restante é fermentado pelos microrganismos, de forma semelhante a um processo na via úmida.

Apoiar-se em tecnologias e tendências nesse meio é uma das melhores estratégias para o produtor que deseja aproveitar ao máximo os preços históricos do grão.

Razões para investir na pós-colheita

A demanda crescente e o reconhecimento pela qualidade, sustentabilidade e consistência abrem grandes oportunidades para o Brasil.

O produtor que compreende claramente os benefícios desse modelo de produção tende a voltar seu olhar para esse momento, conquistando novas oportunidades.

“Uma vez que a gente entende que a qualidade da bebida basicamente se sustenta em três pilares — genética, território em que esse café é plantado e manejos de pós-colheita — fica evidente a importância do investimento na etapa final do processo”, explica Carmen Lúcia Ucha, presidente da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA).

Ucha explica que trabalha os processos de pós-colheita há anos e os resultados são tangíveis no mercado brasileiro 

Para Ucha, a pós-colheita é essencial para a continuidade da qualidade da cafeicultura brasileira. “Isso é essencial para continuarmos elevando a régua, com mais valor agregado.”

Segundo a presidente da BSCA, o produtor precisa considerar pontos estratégicos mesmo diante da alta nas cotações, como a própria rentabilidade, e planejar uma gestão inteligente e estratégica, com foco no médio e longo prazo.

“Isso vai ajudar o produtor a se capitalizar de fato e garantir um fluxo de caixa relevante para continuar cuidando do próprio negócio. Afinal, não sabemos como esse mercado vai se comportar daqui a alguns meses”, destaca.

Incorporar um trabalho de consistência nesta safra, com investimentos relevantes, é uma das melhores alternativas para o produtor que busca crescimento.

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As vantagens das leveduras Artisans

A fermentação induzida permite a seleção de microrganismos de maior relevância e favorece a conservação dos açúcares da polpa do café e de compostos que elevam ainda mais a qualidade da bebida.

Entre os principais benefícios da utilização de leveduras selecionadas está o fato de que elas são inoculadas em reatores ou biorreatores em compartimentos fechados, sem a entrada de oxigênio. Isso permite que penetrem no fruto e permaneçam ali até a torrefação.

Ou seja, esse processo resulta em um café que, na xícara, realça ainda mais o sabor e proporciona uma experiência sensorial mais harmônica.

E o reflexo de todo trabalho de pós-colheita, tem refletido em sabores únicos na xícara brasileira 

No universo dos cafés especiais, esse tipo de bebida é altamente demandado no mercado. Afinal, trata-se de um café que entrega originalidade em todas as suas características.

Cafés especiais do Brasil pelo mundo

A cadeia produtiva brasileira tem se dedicado à produção de cafés especiais, e aproveitar o momento de alta dessa vertente, especialmente em mercados emergentes como China e Oriente Médio, representa um movimento altamente positivo para o cafeicultor brasileiro.

Aliás, o consumo de café especial, além de valorizar o grão de alta qualidade, também enaltece o trabalho realizado em campo.

 

A Syngenta apoia o produtor rural em todos os momentos, oferecendo soluções inovadoras e sustentáveis. 

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