Até bem pouco tempo atrás, questões relacionadas à temática ‘ESG’ (sigla em inglês para Environmental, Social and Governance – que em português traduzimos para Meio Ambiente, Social e Governança) eram estritamente associadas ao compliance. Entretanto, nos dias de hoje, toda e qualquer empresa entende que é mandatório que seus negócios estejam conectados à agenda de sustentabilidade.
Inclusive, os investimentos em cada uma dass frentes de ESG impactam diretamente os indicadores de saúde financeira das empresas, além de influenciarem, para o bem ou para o mal, a reputação.
Esse cenário é ainda mais relevante para setores que atuam em cadeias de alto impacto, como é o caso do agronegócio, pois é inegável a relevância dos princípios ESG para qualquer discussão que envolva o setor. Até porque são eles que dão condições cada vez mais modernas e eficazes para avaliar os impactos de qualquer prática agrícola, ajudando a garantir que iniciativas e projetos sejam verdadeiramente sustentáveis em todos os aspectos, incluindo o financeiro.
Fato é que para avançar verdadeiramente neste sentido, as organizações precisam entender que além de trabalhar para cumprir suas agendas de sustentabilidade ou mesmo contribuir para o atingimento das metas estabelecidas pela ONU, a partir dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), é preciso apoiar e integrar pautas de atuação coletiva, que trarão resultados relevantes e que, muitas vezes, serão difíceis de quantificar.
Como, por exemplo a criação de conexões entre atores da mesma cadeia, o que viabiliza o desenvolvimento de programas e iniciativas melhor conectadas aos públicos de interesse e que tenham como objetivo o amplo benefício à sociedade.
Afinal, a partir do momento em que os pilares ESG passam a ser entendidos como uma alavanca de negócios, sendo priorizados em uma matriz de risco e entendidos como oportunidades, temos uma verdadeira mudança que extrapola o ambiente corporativo, pois se caracteriza como responsabilidade social, de transparência e de compliance.
Na Syngenta, entendemos há bastante tempo que a sustentabilidade deve não apenas ser transversal em nossa agenda estratégica, mas que ela representa, efetivamente, oportunidades de negócios.
Em abril deste ano, o Syngenta Group tornou público seu novo compromisso com a sustentabilidade, indicando as quatro grandes prioridades, que são:
- Mais produtividade com menos impacto;
- Regeneração do solo e da natureza;
- Aumento da prosperidade rural e;
- Operações sustentáveis, que incluem diversidade e inclusão como alicerces fundamentais. Entendemos que a partir da inovação, realizada em colaboração com os agricultores e centrada neles, poderemos atingir objetivos concretos.
É importante destacar, também, a relevância do Brasil e de sua agricultura tropical para o atingimento das metas globais assumidas pelo grupo.
Por aqui, temos visto esforços se materializando em ações, como é o caso do Programa REVERTE®, que promove a recuperação de áreas degradadas por meio da aplicação de protocolos agronômicos específicos a partir de financiamentos de longo prazo, viabilizando, assim, a elevação da produtividade agrícola ao mesmo tempo em que regenera o solo e captura carbono, sem a necessidade de abertura de novas áreas.
Atualmente, o REVERTE® está presente em mais de 234 mil hectares, tendo alcançado o marco de mais de R$ 1,5 bilhão em créditos liberados aos agricultores signatários do programa, pelo Itaú BBA, nosso parceiro financeiro.
Estamos certos de que a agricultura é uma atividade chave para a evolução da ampla agenda de sustentabilidade, com grande potencial para reduzir suas emissões e tornar-se catalisadora de carbono.
Assim, por aqui na Syngenta estamos altamente comprometidos com a maximização da produtividade com menos impacto, com a saúde e regeneração do solo, com a prosperidade rural e com a evolução de operações cada vez mais sustentáveis.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.
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