O arroz é uma importante fonte de alimento para boa parte da população mundial. No Brasil, a produção ocorre em vários estados, mas a maior concentração está no sul do país, com o Rio Grande do Sul respondendo por cerca de 70% da safra nacional.
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estimou uma produção de 11,2 milhões de toneladas do grão na safra 19/20, cerca de 6,7% maior do que o volume produzido no exercício anterior. Já para 2020/21, o órgão estimou um resultado 2,7% menor – o equivalente a 10,9 milhões de toneladas, por conta, especialmente, de uma possível redução de áreas.
Atualmente, o país colhe uma média de 6,7 toneladas de arroz por hectare, cerca de cinco vezes mais do que há quatro décadas. Entre as razões para safras cada vez mais produtivas, está o investimento em pesquisas e o desenvolvimento de soluções cada vez mais eficazes no controle das diversas ameaças da cultura, como as doenças que, se não combatidas de forma rápida e assertiva, impactam na qualidade do grão e na produtividade da lavoura.
Brusone: uma ameaça para a produtividade
Dentre as principais doenças que podem atingir a cultura do arroz, a mais preocupante é a brusone (Pyricularia grisea), considerada a mais destrutiva e que ocorre em todo o território nacional.
Causada por um fungo extremamente potente, ela teve seus primeiros registros em 1600, na China, e pode ocorrer em todas as partes aéreas da planta, desde os estádios iniciais de desenvolvimento até a fase final de produção de grãos.
Entre os sintomas, estão pequenos pontos de coloração castanha nas folhas, que evoluem para manchas elípticas, que crescem no sentido das nervuras, apresentando um centro cinza e bordos marrom-avermelhados, às vezes circundadas por um halo amarelado.
A redução da área fotossintetizante ocasionada pela doença tem um reflexo direto sobre a produção de grãos. Quando o fungo ocorre severamente nos estádios iniciais de desenvolvimento da planta, o impacto é tão grande que a queima das folhas acaba por levar a planta à morte.
Na região dos entrenós, os sintomas são percebidos por lesões de cor marrom, que podem atingir as regiões do colmo próximas aos nós atacados e que provocam ruptura do tecido da região nodal, causando a morte das partes situadas acima desse ponto, bem como a quebra do colmo.
Já nas panículas, a doença pode atingir o raque, as ramificações e o nó basal. A infecção do nó da base da panícula é conhecida como brusone do pescoço e tem um papel relevante na produção, pois a doença pode provocar o chochamento total dos grãos.
Os grãos, quando atacados, apresentam manchas marrons localizadas nas glumas e glumelas, as quais são facilmente confundidas com manchas causadas por outros fungos. Além da infecção externa, o patógeno pode atingir o embrião, sendo veiculado também internamente à semente.
Os prejuízos variam de acordo com a espécie cultivada e os fatores climáticos. No Brasil, alguns dados revelam perdas no peso de grãos da ordem de 8 a 14%, enquanto índices de 19 a 55% de espiguetas vazias foram observados em experimentos conduzidos em condições de campo.
Arroz: como defender a sua lavoura da brusone
Após a identificação da brusone na lavoura de arroz, é preciso investir em soluções que contribuam para reduzir as perdas de produtividade, como o emprego de variedades resistentes, práticas culturais e aplicação de fungicida de maneira integrada.
O uso de sementes sadias e livres do patógeno, bem como a adoção de práticas quarentenárias, visando evitar a entrada do patógeno em novas áreas, também estão entre as recomendações.
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O uso de Priori Top pode proporcionar efeitos fisiológicos benéficos às plantas, como o incremento de produtividade e, consequentemente, a maior qualidade dos grãos.
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